segunda-feira, setembro 02, 2019

DRAGÃO ESTÁVEL SEGURA O(A) VITÓRIA

FC Porto 3-0 V. Guimarães: 'Dragões' vencem jogo atribulado e colocam pressão no Benfica
Liga NOS
4.ª jornada
Estádio do Dragão, Porto 
Tempo: de verão
Relvado: bem tratado
Assistência: +- 48000 espectadores
Hora: 16:30h
Data: 2010:09.01


               FC do PORTO, 3 - Vitória SC, 0
                                    (ao intervalo: 1-0)

FC do Porto alinhou com: Marchesin, Tecatito Corona, Pepe (lesionado), aos 45' MBemba, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira (C), Matheus Uribe, Romário Baró, aos 78' Otávio, Luís Diaz, Zé Luís, aos 78' Tiquinho Soares e Moussa Marega. Suplentes não utilizados: Diogo Costa, Manafá, Bruno Costa e Fábio Silva.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Vitória SC alinhou com: Miguel, Sako, Bondarenko, Tapsoba, expulso aos 1', Rafa Soares, Pêpê, aos 6' Pedro Henriques, Al Murrati, aos 39' João Carlos Teixeira, Poha, Florent aos 83', Lucas Evangelista, Rochinha e Davidson, expulso aos 78'.
Suplentes n/utilizados: Douglas, g.r., Lucas, André Almeida e Bruno Duarte.
Equipamento: alternativo preto
Treinador: Ivo Vieira 

Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
Auxiliares: Jorge Cruz/Marco Vieira
VAR: António Nobre (AF Leiria)

Compensação de tempo de jogo: 1.ª parte: 7'; 2.ª parte, 6'.
Escolha de campo: FCP, S.


GOLOS E MARCADORES: MOUSSA MAREGA, aos 14' e 90'+3' e IVÁN MARCANO, aos 89'.


    Domingo à tarde (18:30h), dia de verão com temperatura elevada, fim de férias, bancadas do estádio repletas coloridas a azul e branco pelas camisolas e cascóis, claques ruidosas incansáveis no apoio e nos cânticos (afonsinos, parai uns bocadinhos, sossegadinhos, puxa!) e no palco verde do excelente relvado duas equipas empenhadas em superar o adversário para alcançar o triunfo.

    Venceu o Dragão, com dificuldade em fazer cedo o resultado mas nunca ansioso ou frenético, porque superou o adversário nas intenções e iniciativas atacantes, criou mais e flagrantes oportunidade de chegar ao golo. Foi mais equipa e com melhores valores e desempenhos individuais.

    Possuísse o ataque portista mais eficácia no remate enquadrado à baliza vitoriana, e seguramente que a dúvida quanto ao desfecho final da partida nunca atingira tempo de espera tão elevado. Espetacular a paciência com que as claques e adeptos portistas esperaram pelos golos da tranquilidade.

    O Vitória confirmou a subida do valor global da equipa e o excelente nível da maioria dos seus componentes. E a competência do técnico Ivo Vieira. Não facilitou minimamente a tarefa do FC do Porto, pareceu ter tentado cumprir (e cumpriu em grande parte) a estratégia preparada para enfrentar a ascendente formação de  Sérgio Conceição, sem aparentemente denunciar qualquer desgaste pela recente participação em jogo de apuramento para a Liga Europa, pela "frescura" física demonstrada como alface regada, ao jogar literalmente toda a partida com dez jogadores.





   Xistra, igual a si próprio. Critério, é aleatório. Exemplo: cartão amarelo a Tecatito, por falta sobre atacante na ala direita à entrada do meio campo; ainda antes do fim da primeira parte uma "sarrafada" a Matheus Uribe, o alvicastrense viu pelo fundo do vidro da garrafa. A decisão de expulsar na primeira jogada do encontro o vimaranense Tapsoba gera polémica por isso mesmo: muito cedo. Só. Mas a falta existiu, e a possibilidade de resultar em golo era elevada com o lance a ocorrer em cima da linha da grande área; Xistra, parece ter cumprido as regras. O mesmo não aconteceu no lance que veio a ser motivo de protesto, manifestamente exposto e exagerado. de Davidson, porque, quer o auxiliar quer o árbitro não deram conta de que a bola antes de sair pela linha de fundo havia claramente raspado na bota de um jogador da equipa portista, salvo erro do magnífico Romário Baró, havendo lugar à marcação de canto. Contudo, lances assim, são o que mais acontecem por todo o lado. Mas, não justificam de modo algum o descontrole absoluto de um profissional de futebol de alta competição e o prejuízo do castigo (pesado) subsequente.

    Mexe Baró e mexe Meche, mexe-mexe Uribe, e Moussa não mexe: arranca, pega, e aparece feito MAREGA.



    Caravela da bandeira azul e branca "espantou" Adamastor" e já passou o Cabo da Boa Esperança.  

                      MAIS LINDO NÃO HÁ! CÁ.



Fotos: Dragão, Sempre!
Remígio Costa

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