segunda-feira, setembro 23, 2019

DUAS VELAS PARA O ALTAR DE SANTA CLARA, EM S. MIGUEL.

 FC Porto 2-0 Santa Clara: Confira os golos e os principais lances da 1º parte

Liga NOS
6.ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Tv - Hora: 20:30h
Tempo: bom e com temperatura amena
Espectadores: 36210
Relvado: bom estado
Data: 22.09.19 (domingo)

         FC do PORTO, 2 - CD Santa Clara (S. Miguel), 0
                                     (ao intervalo: 2-0)

FCP alinhou com: Augustin MARCHESIN, Jesús Tecatito CORONA, aos 75' MBEMBA, Pepe, Iván MARCANO, Wilson MANAFÁ, OTÁVIO, DANILO Pereira (C), Matheus URIBE, LUÍS DIAZ, aos 68' NAKAJIMA, ZÉ LUÍS, aos 83' Tiquinho SOARES e Moussa MAREGA.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, GR,  Bruno Costa, Fábio Silva e Romário Baró.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

CD Santa Clara (S. Miguel) alinhou com: Marco Ferreira, Patrik, César, João Afonso, Fábio Cardoso, Francisco Ramos, aos 75' Bruno Lamas, Rashid (C), Zaidu, Carlos Júnior, 2.ª parte Schetine, Zé Manel, aos 59' Lincoln e Thiago Santana.
Suplentes n/utilizados: André Ferreira, GR, Manadu, Candé e Pineda.
Equipamento: alternativo  preto
Treinador: João Henriques

Já é conhecido o árbitro do FC Porto-Santa Clara

Árbitro: Luís Godinho (AF Évora)
Auxiliares: Rui Teixeira/Valter Rufo
4.º árbitro: Hugo Silva
VAR: Rui Oliveira

                 Escolha de campo: FCP - N/S

GOLOS E MARCADORES:1-0 aos 15': pelo flanco direito, Danilo, na quina dentro da área dos açoreanos de S. Miguel, entrega a bola num passe atrasado para Otávio, o qual, a devolve ao primeiro toque; o capitão portista ensaia um passe de dança com o defesa que tinha à sua frente, e tira um centro com o pé esquerdo para o miolo da área onde, de rompante, ZÉ LUÍS se antecipa a um adversário e bate de cabeça para a baliza sem dar aso a Marco para evitar o golo; 2-0 aos 41', na execução de um livre direto assinalado no flanco direito do relvado, Tecatito Corona faz a assistência precisa para o interior da área onde Danilo se eleva para cabecear sem o conseguir, e nas suas costas, CÉSAR, ao tentar safar para canto o lance, introduz a bola na própria baliza.

              Nem clara (vestiram equipamento totalmente preto), e pouco santa, a equipa açoreana de S: Miguel; rija, rijinha nas entradas e até nas saídas como se quisessem demonstrar que, com eles, "ninguém faz farinha". Optando, desde o início ao fim da partida por uma postura defensiva sem descurar nunca a divina interceção da padroeira Santa Clara para colher benesses da tática de aproveitar iniciativas de contra-ataque, que nunca abandonou ou deixou de tentar, a equipa de S. Miguel atuou para trazer ao jogo um cariz de viril agressividade algo excessiva, intimidatória, e por isso, perturbadora do ritmo e da beleza do jogo. Não, de todo, se requeira que uma partida de futebol se converta numa cerimónia fúnebre, numa parada folclórica ou espetáculo de circo, num concerto de bandas pop, porque o futebol sempre foi para "homens de barba rija", e "copinhos de leite" vão para o golfe, e quando o confronto se torna inconsequente e  monótono, aborrece.  

            Vestindo de preto, viram-se sempre mais "frades" no espaço restrito da grande área dos ilhéus do que (provavelmente) "freiras" em St.ª Clara (a velha).

            A equipa do Futebol Clube do Porto não pode esperar vida fácil, seja qual for o adversário que tenha que enfrentar no magnífico estádio do Dragão. Este Santa Clara treinado por João Henriques, já experiente e ambicioso, está feito um conjunto fisicamente sólido, com alguns bons atletas, e  revela excelente organização global que o classifica como uma das melhores equipas da Liga nesta vertente. A continuar no registo que trouxe ao Porto, seja fora ou em S. Miguel, o Santa Clara não será fácil de bater podendo ser um imbróglio complicado para decompor, seja sempre sério e aplicado como neste jogo se portou.

            Seis vitórias consecutivas formam o melhor argumento da estabilidade obtida pela equipa de mister Conceição. É evidente a melhoria do nível de confiança demonstrado pelos jogadores, a subida gradual do entendimento global da equipa, a boa forma da maioria dos jogadores e a boa integração e adaptação ao ambiente do Dragão dos elementos contratados. Nesta partida, a defesa não consentiu uma única situação evidente de golo na baliza defendida pelo excelente Augustus Marchesín, e na baliza contrária sucederam-se situações que, se bem concretizadas, dariam ao resultado expressão bem mais ampliada. Um pormaior a resolver.

            Ninguém de boa fé dirá que a vitória do Futebol Clube do Porto não foi merecida e poderia até ser bem mais ampliada e ajustada à diferença do valor das equipas provado em todos os itens do jogo.

           Godinho, é tão pequenino que se porventura se vier a perder no Alentejo, dificilmente alguém o irá encontrar. A não ser onde e quando houver bolotas. Não vê, não julga, não tem critério. Tem cartões inflacionados, no bolso e um apito que não tira da boca. E o VAR, para o poupar. Julgou mal ao assinalar penalti sobre Tecatito porque o endiabrado "faz do tudo" da equipa simulou, nitidamente, que o VAR corrigiu, e bem, e não esclareceu como merecia a jogada na área portista na qual João Cardoso apareceu com sangue na testa no seguimento de uma disputa com Uribe, na qual o médio argentino ao saltar com os braços abertos na horizontal necessários à impulsão atingiu, sem indícios de intenção, o adversário que com ele, pretendeu disputar a bola. O que o terá levado a punir Nakajima com o cartão amarelo? Terá sido a cor do japonês? Ou interpretou mal os "olhos em bico" do buliçoso "meia leca" portista? Minha nossa!

          

          

             

            

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