domingo, março 17, 2019

MUITO PETIT ESTA EQUIPA DO MARÍTIMO


( O Jogo online)

Primeira Liga 
26.ª jornada 
Estádio do Dragão, Porto
Pela tv - Hora: 20:30 
Tempo: ameno (11.º)
Relvado: bom 
Assistência: 46 413 espectadores 
2019.03.16 


         FC DO PORTO, 3 - SC Marítimo, Funchal, 0
                                    (intervalo: 0-0)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Éder Militão, Felipe, Pepe, na 2.ª parte William Manafá, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), aos 77' Óliver Torres, Otávio, aos 70' Yacime Brahimi, Jesús Corona, Tiquinho Soares e Moussa Marega. Convocados n/ utilizados: Vaná (gr), Maxi Pereira, Adrián López w Fernando Andrade. 
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: Sérgio Conceição 

SC Marítimo alinhou com: Charles, Mano, Groni, Lucas Áfrico (expulso aos 7'), Fábio China, Gamboa, Plágio, aos 65' Correa, René, na 2.ª parte Cléber, Fabrício, aos 74' Pinho e Getterson. Convocados n/utilizados: Amir (gr) Bebeto, Edgar Costa e Tagueu.
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: Petit 

Árbitro: João Capela (AF Lisboa)- Auxiliares: Paulo Braz/Jorge Cruz 
4.º árbitro; Luís Rebouço 
VAR: Bruno Esteves

Escolha de campo: Marítimo (S/N )

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 57' por ALEX TELLES, na conversão de grande penalidade por corte com o braço da trajetória de bola para o golo ; 2-0 aos 72' por ÉDER MILITÃO, com remate de cabeça na sequência de canto apontado por Alex Telles, com a bola a passar por baixo das botas de Moussa Marega sem (que seja claro) lhe tocar; 3-0 aos 88' por YACINE BRAHIMI, recebendo à esquerda um passe de Óliver Torres e a entrar na área para concluir com remate dirigido ao poste contrário à sua posição.  

         Quando um treinador leva para um jogo a ideia de pôr a sua equipa a jogar apenas no primeiro terço do relvado, pelo menos enquanto o resultado não lhe for desfavorável permanecerá a dúvida sobre o momento em que a tática morre com a bola a bater no fundo das malhas da baliza. E se as rezas do técnico da retranca tiverem assentimento no deus da fortuna, talvez o tempo se esgote com uma derrota "honrosa" ou, glória suprema, um golito caído das alturas por obra e graça do "poder" invocado.

         E foi assim.

         O Marítimo do Petit logrou mexer a bola vinte por cento da duração da partida e andou oitenta por cento dela a cheirá-la no tempo sobrante. Passou seis vezes a linha do centro do relvado sem concluir, ainda que por uma vez que fosse, qualquer delas com remate à baliza (!). E não colhe o argumento falacioso do "alivia culpas" treinador dos ilhéus de que jogou com menos um jogador a partir dos 7' do início do jogo, porque para a tática que congeminou para o Dragão, a diferença de mais ou menos um elemento é tão notável como cem euros em imparidades de empréstimos de milhões pela Caixa Geral de Depósitos a um qualquer iluminado devedor caloteiro. 

        Depois de uma primeira parte de menor inspiração e jogada em ritmo de cruzeiro, a par da ineficácia na conclusão de jogadas na área adversária, o Futebol Clube do Porto regressou para o período complementar com maior dinâmica e acerto atacante, já que na defesa a atenção chegava para cercear qualquer raid do adversário. As entradas de William Manafá, e mais tarde de Yacine Brahimi, permitiram a extensão do jogo do centro para as alas e a aceleração da velocidade da equipa. Foi, pois, com previsão fácil que o resultado se alterou a favor dos Dragões no golo de penalti, o primeiro, que só o não foi no remate porque um braço o impediu, seguindo-se mais dois que, não traduzindo todo o domínio sobre este Petit Marítimo por parte da equipa portista, sobejoupara manter a liderança conjunta até que outras oportunidades venham trazer a devida justiça ao campeonato.

     A arbitragem do VAR Bruno Esteves, merece nota alta. Capela (João), no relvado, seguiu com obediência as decisões emanadas da cidade do futebol. Muito bem, é assim que os grandes árbitros atingem o "grau de excelência". O cartão encarnado com que expulsou na alvorada da partida o chorão insular, por excessivo, salvou o colega de ver outro quando cortou com o braço o golo que Alex Telles fez de penalti.

        
        

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