quinta-feira, março 07, 2019

CIAO, CIAO, ROMA, VOLTEM SEMPRE, O PORTO É LINDO!


Fotos:O JOGO ONLINE


LIGA DOS CAMPEÕES 
1/8 de final - 2.ª mão (2-1, em Roma)
Estádio do Dragão, Porto
TVI - Hora: 20:00 
Tempo: com chuva e baixa temperatura
Relvado: bom 
Assistência: esgotado (49 029)
2019.03. 06 

             FC do PORTO, 3 - AS ROMA, 1 (com prolongamento)
                           (ao intervalo: 1-1. Final: 2-1); agregado: 4-3

O FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Éder Militão, aos 103' Maxi Pereira, Felipe, Pepe, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), Otávio, aos 90´+3' Hernâni, Jesús Corona, aos 69' Yacine Brahimi, Tiquinho Soares, aos 78' Fernando Andrade e Moussa Marega. Convocados não utilizados: Vaná, Óliver Torres e Adrián López.

Equipamento: oficial tradicional: camisolas c/ duas riscas verticais azuis, calção da mesma cor e meias brancas.

Treinador: Sérgio Conceição

AS ROMA alinhou com: Olsen, Iván Marcano, aos 77' Cristante, Manolas, Juan Jesus,, Karsdorp, Nzonzi, De Rossi, Kolarov, Zaniolo, Perrotti e Dzeko. Não utilizados: Orirante, g.r., Santon e El Shaarawy.

Equipamento: oficial de cor grenat c/ meias amarelas.

Treinador: Eusebio Di Francesco

Árbitro: CUNET ÇAKIR, Turquia. Auxiliares: Bahattin Duran/Tarik Ongun
VAR: Szymon Manciniak, Polónia
AVAR: Pawel Gil, Polónia

SEQUÊNCIA DOS GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 26' por TIQUINHO SOARES, na conclusão de jogada desenvolvida na ala esquerda do ataque portista, com Moussa Marega a ganhar a bola a um adversário e a endossá-la a Jesús Corona, que a devolve para dentro da área a Marega, este por sua vez assiste para a boca da baliza num passe rasteiro onde Tiquinho Soares a desvia com um toque subtil para o golo; aos 37' a Roma estabeleceu o empate a 1-1, por DE ROSSI, na conversão de grande penalidade, a punir falta apontada a Éder Militão em  lance mais infeliz do que intencional, meteu o pé a destempo. A jogada constituía algum perigo para Iker Casillas, mas havia outros defesas à frente do italiano; o FC do Porto voltou a adiantar-se no resultado aos 52' em consequência de uma espetacular assistência (mais uma!) de Alex Telles, à esquerda, mandando a bola teleguiada sobre a defesa da Roma para o segundo poste, onde surge MOUSSA MAREGA com a velocidade de um míssel a bater no ar com a parte interior da bota para o canto superior da baliza do sueco Olson; o golo histórico que ditou a entrada nos quartos de final da prova de clubes maior do futebol mundial, onde estarão as oito melhores formações da Europa, aconteceu quando o tempo regulamentar do prolongamento estava a 3' minutos de esgotar-se, 117', tendo resultado da conversão de pontapé de uma grande penalidade apontada por ALEX TELLES num remate violento orientado para o lado oposto do voo do guarda redes. A falta resultou de um puxão do defesa Nzonzi nas costas da camisola de Fernando Andrade, quando o avançado portista, com a baliza desguarnecida à sua frente se aprestava para desviar para o golo uma assistência vinda da direita a cruzar rente à linha.

    ALEX TELLES aponta de modo impecável o penalti do justo triunfo.

        Tudo o que faz do futebol o maior espetáculo do planeta passou no inolvidável jogo de ontem à noite no estádio mais lindo da Europa! Por ação brilhante da equipa do Futebol Clube do Porto e pela prestação meritória da consagrada equipa italiana AS Roma. 

        E delírio festivo dos que preencheram as bancadas do palco e vibraram de início ao fim com o excecional festival de futebol que lhe foi proporcionado presenciar.

        A justiça do triunfo do FC  do Porto é incontestável. Jogou mais e melhor do que o adversário na quase totalidade de mais de cento e trinta minutos que teve o tempo de jogo (com a soma das compensações em três momentos), tendo superado o adversário em todos os itens estatísticos que a partida conteve: posse, ataques, remates, jogadas perto e dentro da área, defesas dos guarda redes. E mais golos.

        Difícil, desta vez, fazer distinções de valor nas exibições que cada elemento atingiu nesta partida no que respeita aos atletas do Futebol Clube do Porto. Cada um ao seu estilo e funções que lhe são próprias no grupo, os quinze guerreiros do esquadrão comandados por Sérgio Conceição tiveram desempenho nos limites. Disponibilizaram tudo o que sabem e podem realizar. Nenhum mais e melhor do que outro. Bem, muito bem, equipa e adeptos. 
Este é, o Porto que eu sinto. De que tenho orgulho. Me revejo.

       O senhor CUNET ÇAKIR desiludiu-me. Não que tivesse sido parcial ou tivesse cometido erros grosseiros. Sendo um dos árbitros FIFA mais acreditados e com futuro auspicioso sendo ainda jovem, o seu desempenho nesta partida não foi muito acima do que se vê em Portugal. O jogo não terá sido de todo fácil de dirigir, dada a importância da partida e o imenso fervor dos jogadores posto na luta pelo melhor resultado. Entre outras estranhezas, ter recorrido ao VAR para que este se responsabilizasse por decisões que a ele próprio, é à equipa,  cabiam não abonam a firmeza da personalidade de um árbitro promissor.

       Recolhamos aos quartos, pois. 

                     A "roda" é a maior descoberta do Homem.


















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