quinta-feira, outubro 04, 2018

CAMPEÃO NA LIGA DOS CAMPEÕES


Liga dos Campeões
Fase de grupos (G) - 2.ª mão
Estádio do Dragão, Porto
Tempo: "de verão" - Hora: 20:00
Relvado: excelente
Assistência: 42 711
2018.10.03 (quarta feira)

               FC DO PORTO, 1 - Galatasaray (Turquia) 0
                                                  (ao intervalo: 0-0)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Éder Militão, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), aos 89' Sérgio Oliveira, Otávio, aos 80' André Pereira,  Jesùs Corona, aos 60' Óliver Torres, Yacine Brahimi e Moussa Marega. Suplentes não utilizados: Vaná (g.r.), Chidozie, Ádrian e Hernâni.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Galarasaray: Musiera, Linnes, Maicon, Serdar, Nagatomo, Fernando, aos 86' Yumes, Donk, aos 68' Ivan, Belhanda, aos 74' Feghouli, Duykuru, Gumus e Rodrigues.
Treinador: Fatih Torin.

Árbitro: Michael Oliver (Inglaterra)

GOLO: Alex Telles ganha canto à esquerda, encarrega-se da marcação como é habitual, bate em altura para a área onde MOUSSA MAREGA, livre de marcação, bate de cabeça para o golo. Eram decorridos 49´de jogo.

Sinopse.

         Foi um ótimo espetáculo de futebol, uma vitória da melhor equipa do jogo e uma (muito) agradável e promissora exibição individual e coletiva do Futebol Clube do Porto.

         O resultado final em golos poderia ter tido números bem diferentes pelas oportunidades criadas por ambas as equipas, nos quais  os respetivos guarda redes tiveram ação preponderante, especialmente Iker Casillas responsável pelo resultado verificado no primeiro período, e na inviolabilidade da baliza na partida.

         Ainda assim, as mais flagrantes oportunidades não concretizadas a possível ampliação dos números finais estiveram nas ações e nos pés de Yacime Brahimi na conclusão espetacular de uma excelente jogada pelo flanco direito protagonizada por Jesùs Corona, na subsequente assistência a que o mágico argelino correspondeu com estupendo remate em voley de pé direito travado junto ao poste pela defesa incrível do guardião da equipa turca, numa escapadela à defesa de Moussa Marega que se isolou e viu Musiera negar-lhe o golo e de André Pereira, apertado por um defesa na derradeira jogada de grande emoção a rematar perto do guarda redes turco que saíra ao seu encontro e gorou o melhor desfecho do lance.

        Iker Casillas, no melhor jogo desde que abraçou o Dragão, Felipe e Éder numa dupla que vale pelo dobro, Danilo Pereira a tornar-se na vigorosa cambota de motor de boldozer, Otávio de raça e enervante incómodo para os adversários, Yacine Bryahimi nesta noite excecional, Marega, Marega-Aboubakar, e os reforços Óliver Torres e André Pereira, a descarregar vontade e energia. Com a aplicação e normal desempenho de Maxi Pereira, Hèctor Herrera, Alex Telles. Sérgio Oliveira, mereceu a chamada e a ovação.

        E de Sérgio Conceição. 

        Não me recordo de alguma vez ter assistido à atuação do ainda jovem árbitro Michael Olivier. Considero o futebol e a arbitragem ingleses do melhor que vejo em campeonatos europeus. Neste jogo, Olivier esteve à altura dos seus pares ingleses, apenas estranhei um amarelo atribuído a Éder Militão, que desarmou em antecipação um adversário, e a uma entrada violenta subindo ao terceiro andar com o joelho levantado às costas de Otávio (talvez o jogador turco veja atentamente os jogos de um certo karaté português e pretenda imitá-lo...)  que, estranhamente, nem falta mereceu.

       




        

        

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