segunda-feira, outubro 29, 2018

BOA FOGAÇA CONSOLOU O DRAGÃO

(Foto Record

Liga NOS
8.ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Assistência: +46 000
Tempo: seco e frio
Relvado: em bom estado
Hora: 17:30 
Transmissão tv
2018.10.28 (domingo) 

        FC do PORTO, 2 - CD Feirense, 0
                                    (ao intervalo: 1-0)

FCPorto alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Éder Militão, Alex Telles, Danilo Pereira (C), Óliver Torres, Jesùs Corona, aos 63' Hèctor Herrera, Yacine Brahimi, aos 86' Ádrian López, Moussa Marega, aos 82' André Pereira e Tiquinho Soares. Suplentes n/ utilizados: Vaná, MBemba, Sérgio Oliveira, Otávio e Hernâni.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

CD Feirense alinhou com: Caio Seco, Tiago Mesquita, Briseño, Bruno Nascimento, Vítor Bruno, Edison Farias, aos 88' Brian Gomez, Alphonse, aos 81' João Silva, Luís Machado, Tiago Silva, Sturgenon, aos 81' Tavares e Edinho.
Equipamento: alternativo
Treinador: Nuno Manta Santos

Árbitros: Rui Oliveira, AF Porto, Paulo Vieira e Nelson Cunha. VAR: Vasco Santos.

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 22'+4' por FELIPE; na marcação de pontapé de livre direto apontado à direita por Alex Telles em jogada inédita ensaiada, Felipe bate de cabeça e faz golo; o árbitro anula por sinalização de fora de jogo do juiz de linha e faz prosseguir a partida, interrompendo-a tempo depois por indicação do VAR, seguindo-se o visionamento por mais de 3' na tv da linha, dando depois o golo como válido. 2-0 aos 80´por MOUSSA MAREGA, na sequência de jogada em que intervieram Brahimi, Soares e Óliver, concluída por um primeiro remate de Marega defendido por Caio Seco sem segurar a bola, e o maliano de novo desviar para dentro da baliza.


     Vitória bastante trabalhosa mas inteiramente justificada pela superioridade evidenciada pela equipa do Futebol Clube do Porto em toda a partida, valorizada pela excelente réplica da bem organizada e lutadora equipa de Vila da Feira, numa partida de futebol de bom nível que terá deixado satisfeitos mais de quarenta e seis mil assistentes nas bancadas do mais lindo estádio do mundo.
    
     A partida decorreu em bom ritmo de princípio ao fim, com muitos momentos de bom futebol e algumas exibições individuais de excelente qualidade, quer da equipa treinada por Sérgio Conceição, quer pelo mister da formação da Vila da Feira, o promissor Nuno Manta Santos. A diferença mínima no resultado que se manteve entre o minuto 24' e os 80', gerou a adrelina suficiente para condimentar de emoção e dúvida que tornam interessante uma boa partida de futebol.

     Sérgio Conceição fez as alterações na equipa que entendeu ajustadas às capacidades e provável tática do adversário, mantendo na formação os mesmos jogadores que estiveram e venceram o Lokomotiv em Moscovo para a Liga dos campeões, deixando apenas de fora Hèctor Herrera em gestão do desgaste físico a que o mexicano e habitual capitão tem vindo a ser sujeito, tendo chamado Tiquinho Soares para partilhar com Moussa Marega a frente central de ataque dos dragões.

     Parecendo escasso, o resultado poderia ter chegado a números mais elevados dadas as oportunidades de golo criadas (e anuladas por irregularidades sancionadas pela arbitragem) pelo campeão nacional em título; contudo, mais um ou dois golos de diferença que o resultado atingisse penalizaria injustamente um conjunto que se esmerou em dignificar o futebol e deu tudo para ver o grande Iker Casillas ir ao fundo das redes buscar a bola.

     ÓLIVER TORRES está (finalmente!) a revelar a imensa qualidade de futebolista de eleição. Protagonizou a exibição da noite e a melhor desde que enverga a camisola com o símbolo do Dragão. Excecional!

     De resto, quase todos os jogadores portistas atuaram numa bitola ajustada aos méritos que se lhes reconhece, desde o consagrado e moralizado Casillas, na guarda das redes, da defesa coesa e participativa nas ações de ataque, da solidez do capitão Danilo Pereira, da irrequietude e imprevisibilidade de um criativo Jesùs Corona, às vezes estonteante, de um Brahimi ziguezaguiante e imprevisível a encher o relvado de magia, ou da potência intimidatória e arrasadora de Moussa Marega, quando navega a estibordo ou a bombordo do navio, como se viu depois que entrou Herrera e se deslocou para a ala direita. Só Tiquinho não conseguiu chegar ao bom, no que produziu. Pouco tempo mas bem aproveitado, tiveram Adrián López e André Pereira.

    Rui Oliveira sem VAR, não era nada nesta noite. Trabalho de estagiário, incoerente, inseguro, para mais com auxiliares do seu nível. Vai ter que "lhe dar" para ser considerado árbitro; mas que não seja muitas vezes  à custa do Futebol Clube do Porto e com o vídeo-árbitro às costas em vez do apito na boca.

   

  


 

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