domingo, setembro 23, 2018

SER FELIZ EM TRÓIA EM LOUVOR DO MÉRITO.

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Liga NOS 
5.ª jornada
Estádio do Bonfim, Setúbal
TV - Hora: 21:00
Tempo: noite de verão
Relvado: piso irregular
Assistência: -+ 10000
2018.09.22


            Vitória FC, Setúbal, 0- FC DO PORTO, 2
                        (ao intervalo: 0-1)

Vitória de Setúbal alinhou com: Joel Pereira, Artur Jorge, aos 81' Zequinha, Vaz Fernandes, Dankler, Mano, Semedo, Éber, Bessa, Valdu Te, aos 65' Blender Cadiz,André Sousa, aos 66' Alex.  e Hildeberto. Suplentes n/utilizados: Costinha, Cristiano, Rúben Micael e Nuno Valente.
Equipamento: oficial tradicioanl
Treinador: Lito Vidigal

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Éder Militão, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera, Otávio, aos 60' Sérgio Oliveira, Yacine Brahimi, aos 80' Jesùs Corona, Vincent Aboubakar, aos 74' André Pereira e Moussa Marega. Suplentes n/ utiizados: Vaná (g.r.)m Chidozie, Hernâni, Óliver Torres.
Equipamento: alternativo de cor azul
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitros: Manuel Oliveira (AF Porto), auxiliado por Pedro Ribeiro e Tiago Laranjo. 4.º árbitro: José Rodrigues. VAR: Vasco Santos. AVAR: Luciano Maia 

GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 17' por Vincent ABOUBAKAR  no aproveitamento dentro da pequena área de ressalto de uma jogada de Maxi Pereira no flanco direito; 0-2 aos 78' por SÉRGIO OLIVEIRA, na execução de livre direto à distância de alguns metros da linha da grande área, batendo forte e rente à relva para o lado direito do guarda redes setubalense, o qual terá sido traído pelo efeito da bola ao bater no chão junto às mãos, escapando-se-lhe sob o corpo.

         Foi uma vitória bastante difícil e muito suada mas inquestionável limpa e merecida do campeão nacional, perante um Vitória de Setúbal extremamente combativo e muito bem organizado defensivamente e com apurado sentido de exploração do jogo de contra ataque.

         O FC do Porto entrou bem no jogo e manteve uma toada ostensivamente ofensiva de princípio ao fim do primeiro período do confronto, procurando insistentemente desmantelar a prudente e bem executada estratégia do astuto Lito Vidigal. Nem o golo obtido aos 17' fez baixar o ânimo e a determinação dos sadinos, nem a equipa portista aliviou a pressão para consolidar o resultado e garantir a conquista dos três preciosos pontos da vitória.

         O período complementar teria contudo um desenvolvimento bem distinto do primeiro. O Vitória optou por um plano B algo surpreendente, avançando as linhas e alargando o espaço de circulação da bola, condicionado com êxito as movimentações ofensivas dos nortenhos, e equilibrado as oportunidades de aproximação à baliza até cerca do setenta minutos, chegando mesmo ao golo iam decorridos 49', na conclusão de jogada rápida de contra ataque, mas que viria a ser anulado com recurso ao VAR em virtude de Valdo, aparecendo isolado na área, ter controlado notoriamente a bola com o braço.

         Ultrapassado este obstáculo sempre arriscado de jogar fora de casa após uma jornada na Liga dos Campeões, no seguimento próximo da jornada inicial da Liga dos Campeões enfrentando em Gelsenkirchen o Schalke04 sub-campeão alemão, e contra um renovado e bem preparado Setúbal treinado pelo sagaz e experimentado Lito Vidigal, o trabalhoso triunfo dá algum conforto por garantir a  distância pontual na classificação da Liga e ao permitir estabilizar o nível de confiança da equipa e dos jogadores.

         O regresso à inviolabilidade defensiva fica a dever-se à melhoria de entrosamento de Felipe e Éder Militão, ao desempenho de Alex Telles e á classe de Iker Casillas, bem como à disponibilidade física do comendador Danilo Pereira. O capitão H. Herrera continua a ser uma pedra-chave na coordenação do jogo da equipa; Yacine Brahimi não cobra a fatura em golos do trabalho que desenvolve no desgaste do adversário, e Moussa Marega representa a ameaça de fogo nas costas do antagonista. A exibição e utilidade de Sérgio Oliveira reclamava uma entrada mais tempestiva, tal como André Pereira, uma garantia de trabalho e de qualidade para o ataque e, tal como de Jesùs Corona, desconcertante.

         Manuel Oliveira,  auxiliares, e VAR, estão implicados nas falhas ocorridas no julgamento de faltas de ambos os contendores. Comentando apenas as mais polémicas, os erros graves principiaram aos 7' de jogo com a não marcação de uma grande penalidade, ao não ser considerada falta um empurrão a Moussa Marega, dentro da área. No golo (bem) anulado ao Setúbal foi o recurso ao VAR que abriu os olhos a Oliveira e ao juiz auxiliar. No insistentemente lembrado lance em que dois jogadores do FC do Porto, um deles Felipe, anularam a tentativa em se isolar do avançado setubalense, só no recurso à repetição das imagens na tv se poderá aceitar por intuição, que há um toque acidental no pé do jogador, pelo que terá ficado por apontar um livre direto a favor do Setúbal e a amostragem de cartão amarelo ao central portista. Curiosamente, o lance assemelha-se, quanto à nítidez do toque, ao que levou à marcação do penalti em Gelsenkirchen do segundo marcado a favor do FC do Porto, sendo que, aqui, TODA A MARALHA "viu" que não houve falta do defesa alemão, o que leva a concluir que a cegueira de muitos é uma comprometida aldrabice. O juiz espanhol e o apitador português mereciam ter "olhos de águia" tal como (não) têm as ceguinhas (!?)toupeiras...

Remígio Costa

       

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