sábado, setembro 15, 2018

HERNÂNI ENTROU COM A CHAVE MAS O FERREIRA MUDOU A FECHADURA


 
Taça da Liga
Fase de grupos (3.ª) - 1ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Tv - Hora: 20:30
Tempo: verão
Relvado: bem tratado
Assistência; +- 37000
2018.09.14 (sexta-feira)


        FC DO PORTO, 1 - GD Chaves, 1
                               (ao intervalo: 0-0)

FCP alinhou com: Vaná, João Pedro, Felipe, Diogo Leite, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), Otávio, aos 84' Vincent Aboubakar, Jesùs Corona, aos 60' Yassine Brahimi, Adrián Lopez, aos 72' Hernâni e Moussa Marega. Suplentes não utilizados: Iker Casillas, Eder Militão, Marius e Íliver Torres.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Vítor Ferreira (AF Braga)
4º árbitro: João Pinto

Golos e Marcadores: 1-0 aos 74' por HERNÂNI, com remate de pé esquerdo fulminante, pondo fim a uma sucessão de remates que esbarravam nos jogadores do Chaves acantonados dentro da área; 1-1 aos 83' por EUSTÁQUIO na conclusão de uma saída rápida em contra ataque de  dois avançados flavienses num remate forte à entrada da área, culminando um centro bem medido vindo da ala esquerda numa excelente jogada de futebol.

    Com uma primeira parte sem vivacidade e de futebol desordenado e ineficaz, a equipa do Futebol Clube do Porto mostrou-se incapaz de vencer um jogo em que dominou territorialmente  o adversário, criou situações várias para acionar o marcador, e deixou-se surpreender pelo adversário a escassos minutos do termo da partida, quando estava a vencer, num dos raros momento em que os flaviense se atreveram a passar a linha do centro do relvado. Composta por jogadores menos convocados para equipa principal, o que teoricamente terá originado menos coesão e qualidade coletiva e individual, o FC do Porto deparou com uma equipa a jogar num sistema tático de ferrolho tradicional, antipático e conflituoso, resultadista, nesta partida bem sucedido porque fielmente cumprido e apadrinhado por um arbitragem de iniciado confundido, aturdido e  por vezes atarantado perante as muitas incidências negativas que aconteceram ao longo do tempo de jogo (e depois...).

    O regresso após afastamento de oito meses por lesão do Comendador Danilo Pereira, é o facto mais relevante da noite. Melhor ainda foi constatar que o internacional campeão da Europa mantém intactas as qualidades que o caraterizam, podendo afirmar-se ser ele o grande reforço da temporada. Pela negativa, Adrián Lopez. Não pode queixar-se de não ter tido oportunidades para provar merecer envergar tão prestigiada camisola. João Paulo denuncia excelentes atributos  que a experiência irá sublimar, a seu tempo. Excecional uma recuperação no relvado para anular com êxito um jogador do Chaves que se isolara em direção à baliza defendida por Vaná.

   O jogo tornou-se difícil de arbitrar quando os jogadores do GD Chaves se aperceberam da tibieza evidenciada por Vítor Ferreira na aplicação das leis  do jogo em sucessivos lances passíveis de sanção. Falta sobre falta, simulação ensaiada a cada toque, interruções antes de nova paragem logo a seguir, preguiça congénita no regresso à posição vertical, esgotamento sistemático do tempo razoável na reposição da bola em jogo. Faltas por assinalar em ambas as áreas passíveis de pontapé de penalti, sendo que aos 89', Vincent Aboubakar sofreu TRÊS de diferentes adversários  na mesma jogada. Concedeu Ferreira 2' de compensação no primeiro período e 6' no segundo. Metade do que seria exigido, no mínimo.

   


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