segunda-feira, fevereiro 08, 2016

CORREU MAL AO DRAGÃO O BAILE DE CARNAVAL TRAPALHÃO



FC Porto-Arouca, 1-2 (crónica)

I Liga
21ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto
19:15 horas
Equipamento tradicional
Tempo: chuva
2016.02.07

               FC do PORTO, 1 - FC de Arouca, 2
                                  (Ao intervalo: 1-1)

FCP. Casillas, Miguel Layún, Maicon, aos 70' Rúben Neves, Martins Indi, José Angel, Héctor Herrera, Danilo Pereira, André André, aos 63 Silvestre Varela, Jesús Corona, Aboubakar e Yassine Brahimi, aos 74 Marega.
Treinador: José Peseiro


Arbitro: Rui Costa (AF Porto)


GOLOS: 0-1, aos 10'' (!), por Walter González. No segundo toque da saída, a bola é lançada num passe longo para a direita. Um jogador do Arouca passa por José Angel como se ele ali não estivesse, centra rasteiro ao primeiro poste, Casillas não segura a bola que ressalta para dentro da baliza depois de bater nas pernas do marcador. Aos 14' Aboubakar emenda forte de cabeça um pontapé de canto apontado no lado esquerdo por Miguel Layún. Aos 66' Maicon, entre dois jogadores contrários e sem ninguém nas suas costas perde de modo infantil a bola e Walter González segue para a baliza e frente a Casillas faz o golo sem custo.

Aos 63', três antes do lance de que resultou o golo que daria a vitória aos arouquenses e com o marcador igualado, o árbitro Rui Costa anulou, por indicação do juiz auxiliar do lado nascente, um golo apontado por Yassine Brahimi na sequência de um passe de André André pelo lado direito, onde se encontrava o "fiscal" que anulou o lance por fora de jogo QUE NUNCA EXISTIU. Nem o André André, que iniciou a jogada ou o marcador, Y. Brahimi estavam em posição ilegal.

A história de jogo-jogado não foi muito diferente do que é habitual ver-se em jogos de equipas da categoria do Arouca que vêm atuar no Dragão. Também o Futebol Clube do Porto voltou a dececionar falhando estrondosamente num momento crucial da prova maior comprometendo de forma praticamente irrecuperável uma posição prestigiante na tabela final. A equipa voltou a denunciar uma congénita falta de eficácia nos lances que cria para chegar ao golo, a que adicionou nesta partida um lastimoso comprometimento da defesa nos golos da equipa adversária. Para além disso, o modo chocante, impensável num Clube com a dimensão do FC do Porto,  "sem rei nem roque" como a equipa terminou a partida, não auspicia um futuro otimista para o que ainda vai ter que enfrentar.

O antijogo  praticado pelo conjunto de Vidigal desde o início da partida foi claramente uma estratégia premeditada do técnico do Arouca que acabou bem sucedida com a colaboração da equipa dirigida por Rui Costa e pela sequência temporal dos golos. Porém, o que se viu a seguir ao segundo golo dos arouquenses constituiu a antítese do maior espetáculo do mundo que é, deveria ser, uma partida de futebol. Lamentavelmente degradante pela falta de ética desportiva, comportamento indecoroso dos protagonistas e uma falta de respeito para os amantes da modalidade que (por enquanto...) ainda vão aos estádios convencidos de que vão ver futebol.

Sem esconder que alguns jogadores não renderam aquilo que tecnicamente poderiam fazer, nada há que criticar quanto ao empenho de todos para obter o melhor resultado. Houve esforço, sem dúvida, mas Casillas, Maicon, José Angel, Aboubakar (pelas oportunidades falhadas) e (maior deceção) Jesús Corona, tinham o dever de fazer bem melhor.

1 comentário:

  1. Amigo :

    A começar em nós próprios e a acabar na comunicação social e nos árbitros já nos perderam o respeito !

    Abraço

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