segunda-feira, fevereiro 29, 2016

E, SEGUINDO A ESTRELINHA, REGRESSARAM DE BELÉM COM TRÊS PONTOS NA MALINHA.

I LigaFC Porto ganha no Restelo(O Jogo online) 

Liga NOS
24ª Jornada
Estádio Municipal do Restelo (Lisboa)
2016.02.28

              FC "Os Belenenses", 1 - FC do PORTO, 2
                                  (Ao intervalo: 0-2)

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Chomizie, Ivan Marcano, José Angel, Hèctor Herrera (cp.), Danilo Pereira, André André (74' Evandro), Jesús Corona (62' Marega), Suk e Yassine Brahimi (aos 88' Silvestre Varela).
Treinador: José Peseiro
Equipamento: camisola e calção brancos.


Arbitro: João Capela (AF Lisboa)  

   Tudo parecia encaminhar-se para tornar fácil a perigosa  deslocação ao Restelo mas o que começou por ser uma vitória garantida só foi conseguida à custa de muito esforço e...alguma dose de fortuna. Tendo assumido a liderança do jogo desde o seu início e sem encontrar grande oposição do adversário, o Futebol Clube do Porto chegou ao golo logo aos 9', obtido por Yassim BRAHIM na sequência de uma assistência de José Angel pela esquerda que Suk amorteceu para o argelino com este a bater a bola com  a parte interior do calcanhar a tirar Ventura do lance. Com os Dragões senhores da partida o resultado passou para 0-2, aos 18', num golpe de cabeça de Tonel a desviar para a sua própria baliza um centro de Maxi Pereira vindo do lado direito. O CF "Os Belenenses" só reagira com perigo aos 29' quando Carlos Martins, na cobrança de um livre direto perto da área portista, fez a bola bater no poste com violência. Na sequência do lance foi Y. Brahim que viu um o remate anulado nas pernas de um defesa contrário saindo a bola para canto. Com o aproximar do intervalo o Belenenses foi assentando melhor o seu jogo e o FC do Porto, não deixando de procurar consolidar a vantagem adquirida, já não o fazia com o à vontade da primeira meia hora de jogo.

           O segundo período trouxe-nos um Belenenses surpreendentemente mais  rápido no desenvolver do seu jogo e mais assertivo do que no período inicial. O Futebol Clube do Porto sentiu muitas dificuldades em travar a avalanche ofensiva dos locais que tinham ganho superioridade sobre o meio campo portista onde, nem André André e Danilo Pereira, parecendo desgastados, se mostravam capazes de travar o melhor momento do conjunto da Crus de Cristo. Foi meia hora bastante difícil para a equipa azul e branca porque sentiu sérias dificuldades em segurar a vantagem que viria a passar para a diferença mínima aos 60' quando Juanto concluiu a melhor jogada do encontro num remate rasteiro bem colocado que bateu Casillas sem remissão. Os últimos 15' de jogo foram de grande expetativa com as duas equipas a criarem boas oportunidades de golo, aos 61' por H. Herrera e aos 84' por Suk, por parte da equipa de Peseiro e pelo "Os Belenenses" aos 71', 72' e 88' que testaram em remates perigosos a categoria de Casillas.

           O Futebol Clube do Porto esteve longe de protagonizar um triunfo claro e inequívoco. A equipa não conseguiu disfarçar uma gritante falta de sincronização de movimentos, sobretudo nos lances de ataque onde falhou jogadas em superioridade numérica, pelo menos em três ocasiões. Há desgaste físico em alguns jogadores pela sequência de jogos, casos de André André e Danilo Pereira. Na defesa apesar das alterações e ausências forçadas (Miguel Layún e Martins Indi) não cometeu erros irreparáveis porque nos lances mais complicados toda a equipa descia à sua área em ajuda solidária. De qualquer modo não se poderá afirmar que o triunfo não é merecido, pois no cômputo da partida o Futebol Clube do Porto foi a melhor equipa sobre o relvado.

           No plano individual Casillas, a defesa, Suk, a espaços Héctor Herrera, Evandro e, especialmente Yassim BRAHIM (um pouco menos "agarrado" à bola) destacaram-se pela positiva. Jesùs Corona, provavelmente por razões táticas, não se viu como avançado. Tem que fazer (muito) mais para manter o lugar. Tal como Marega que, a jogar a este nível, não terá muitas hipóteses de singrar no Dragão.

            João Capela teve um jogo sem casos e os jogadores não lhe complicaram o trabalho. Há um fora de jogo mal assinalado a Suk na primeira parte e uma agressão com o cotovelo na cara do sul coreano feita por Tonel, aos 21', de que ele (e a sua equipa) não terá dado conta. De modo genérico foi um trabalho "à portuguesa".

RC.

            

Sem comentários:

Enviar um comentário