segunda-feira, fevereiro 22, 2016

CÓNEGOS DUROS DE ROER.

 
 (O JOGO online)

I Liga
23ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto
30321 espectadores.
2016.02.21


                  FC do PORTO, 3 - Moreirense, 2
                                                        (ao intervalo: 1-2)

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Chidozie, Marega aos 63', Ivan Marcano, Miguel Layún, Héctor Herrera, cap,, Danilo Pereira, André André, Jesús Corona, 2ª parte Evandro, Suk e Yasime Brahimi, aos 85' Silvestre Varela.
Equipamento: clássico.

Treinador: José Peseiro.


Árbitro: Luís Ferreira (Braga)

Sequência do marcador: 0-1 aos 10', por Iuri Medeiros numa saída rápida de contra ataque conduzida por  Evaldo que remata e com Iker Casillas a defender para a frente com os pés e o marcador, sem marcação, a atirar à entrada da área; 0-2, aos 28', em nova saída rápida para a frente com Fábio Espinho a ser servido por I. Medeiros que contorna Chidozie com facilidade e frente a Casillas faz um golo fácil; 1-2, aos 41' por Miguel Layún na conversão de uma grande penalidade a punir derrube a Maxi Pereira quando este se preparava para atirar à baliza perto da linha final e junto ao poste; 2-2 aos 73' na sequência de livre do lado direito de Miguel Layún e Suk a rematar de cabeça por entre uma molhada de defesas contrários; 3-2, aos 76' depois de uma espectacular recuperação de bola junto à linha de cabeceira de Hécto Herrera, com  a bola a chegar por alto a Evandro que com toda a oportunidade e calma atirou de cabeça para o fundo da baliza de equipa de Moreira de Cónegos.


           O FC do Porto voltou a ser surpreendido com mais uma desvantagem no marcador, a quarta na presente época, desta vez contra o Moreirense, uma equipa que luta para se manter no escalão maior do futebol português. Forçado a mexer na constituição da defesa por impedimento de M. Indi, lesionado, José Peseiro fez alinhar o jovem Chidozie, que tão boas provas tinha dado na vitória na Luz na jornada anterior mas que não conseguiu repetir na sua estreia no Dragão, a qual foi manchada por erros posicionais que poderiam ter comprometido a vitória no encontro. Tendo iniciado o jogo com um ritmo baixo e aparente falta de concentração, a equipa do FC do Porto consentiu ao Moreirense duas ou três saídas iniciais em rápidos e bem definidos contra ataques explorando os amplos espaços abertos no seu meio campo, dos quais dois acabaram no fundo da baliza de Iker Casillas antes da partida ter atingido a meia hora. A ver-se em desvantagem perigosa a equipa portista acelerou (finalmente) o andamento do jogo e a ameaça da reviravolta começou a desenhar-se acabando por concretizar-se aos 41' com a grande penalidade apontada por Miguel Layún.

            Com alguns jogadores em sub rendimento, caso de Jesùs Corona e Yassime Brahimi e até H. Herrera (de Chidozie já disse o que penso), José Peseiro mandou para a segunda parte Evandro e retirou da cena o extremo mexicano. O brasileiro ex-estorilista é uma excelente executante e bom condutor de jogo de equipa e a sua entrada foi determinante para a reviravolta no marcador. E, mesmo que a equipa do Moreirense não deixasse de teimosamente apoquentar Casillas o FC do Porto estava muito por cima na partida e só por mero acaso não reverteria a seu favor o resultado negativo que se manteve até ao minuto 73'. Obtido o empate a duas bolas, Miguel Leal, o treinador feliz colecionador de golos do clube da dona Victória, de Carnide, viu o propósito de "levar pontos" do Estádio do Dragão tornar-se uma miragem com o golpe de cabeça dado por Evandro. 

            Este, ainda não foi o jogo de que o FC do Porto de José Peseiro precisava para ganhar confiança e chegar ao nível a que os seus adeptos estão habituados. Com os problemas que vêm a impedir a estabilidade e a harmonia ideal no seio do plantel e, principalmente, o cumprimento dos compromissos muito próximos do calendário não têm dado o tempo necessário para corrigir ou assimilar novos processos de jogo que o treinador terá em mente introduzir. Daí se compreenda que nem sempre a equipa (e os jogadores) consiga mostrar todo o potencial que se lhe reconhece. Onde muito terá que mudar é na eficácia, pois se uma equipa consegue num único jogo subir até à defesa contrária 57 (!!!) vezes (contra 17 do adversário) e faz apenas três golos, há algo de muito errado a corrigir.

            Ao nível das exibições individuais, Suk deu mais nas vistas. Mas Evandro, Casillas, Maxi, H. Herrera, no segundo tempo, e M. Layún também. Com baixo rendimento, Corona, Brahimi e André André.

            Luís Ferreira, é o menos mau da "quadrilha de Braga". Desempenho irregular, com três casos que vão merecer pareceres sábios e conclusivos ao gosto de cada um. No lance de que resultou o penalti sobre Maxi Pereira e o golo de M. Laúyn,  tenho as mesmas dúvidas do que sucedeu quando Y. Brahimi, aos 26' se estatelou na relva quando se preparava para rematar à baliza com muitas possibilidades de conseguir marcar. No primeiro golo do Moreirense, ninguém poderá afirmar se a bola  esteve ou não fora da linha lateral antes do passe de que resultou a jogada do golo de Medeiros. Enfim, entretenham-se.
          



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