sexta-feira, fevereiro 26, 2016

VETO INGLÊS AFASTA DRAGÕES DA EUROPA.


Liga Europa
1/16 de Final
2ª Mão
Estádio do Dragão, Porto
2016.02.25
Espectadores: 32 707
Equipamento: tradicional.

    FC do PORTO, 0 - Borússia Dortmund (Alemanha), 1
                                                       (Ao intervalo: 0-1)

FCP: Casillas, Maxi Pereira, Layún, Marcano, José Angel, Danilo, Rúben Neves (cap) Evandro (75' Herrera), Marega (65' Brahimi), Aboubakar (56, Suk) e Varela.

Treinador: José Peseiro

Árbitro: Mark Klettemburg (Inglaterra)

GOLO: aos 23', Casillas defende para a frente um primeiro remate de Reus, na recarga a bola bate na barra e vai ao encontro de Aubameyang  que faz novo remate com a bola a bater no guarda redes do Porto que faz auto-golo, segundo a UEFA. Jogada irregular com dois jogadores do Borússia em situação de fora de jogo na conclusão do lance.


           Mesmo que se diga que em futebol não há impossíveis a probabilidade de o Futebol Clube do Porto prosseguir na Liga Europa eram praticamente nulas. Vindo de uma derrota  por dois golos a zero do encontro de primeira mão a equipa portuguesa teria de fazer três golos sem sofrer nenhum, batendo uma equipa que é a segunda melhor da Alemanha e, neste momento, muito poucas na Europa a ela se equiparam. Para além do valor do adversário a equipa portista não pôde contar com o central Martins Indi forçando a adaptações na estrutura habitual da defesa com o desvio de Miguel Layún como parceiro de Marcano no eixo central e à entrada de José Angel para a posição de defesa esquerdo onde o mexicano atua habitualmente. Apesar das alterações no setor defensivo não foi por aí que o FC do Porto claudicou porque o único golo sofrido foi irregular, mas outro tanto não se poderá dizer do ataque que dispôs de algumas boas oportunidades de marcar e não as transformou.

            O facto de José Peseiro ter deixado de fora do onze inicial Héctor Herrera, Yassim Brahimi e Suk tendo alterado para encontro tão decisivo a ainda incipiente rotina de jogo que está a implementar, pode levar a especulações de que não foi para esta partida muito convencido de passar a eliminatória mas a pensar já na próxima deslocação a Belém para o campeonato da I Liga.

           No que respeita ao jogo propriamente dito o Borússia Dortmund foi sempre a melhor equipa e também a mais segura e personalizada e, a partir da obtenção do golo mal validado pela equipa inglesa, a ninguém passou pela cabeça que o Futebol Clube do Porto seria capaz de inverter o sentido do resultado final. Todavia, poderia e porventura merecia não ser derrotado porquanto teve algumas excelentes oportunidade de chegar ao golo, designadamente, aos 87' quando Yassim Brahimi, isolado e com a baliza à mercê, rematou à barra e noutras oportunidades foi o seu guarda redes que impediu o golo com defesas de grande classe.

            No plano das exibições individuais Danilo Pereira foi a grande figura da equipa e quiçá do jogo. Miguel Layún esteve incansável na defesa e revela-se cada vez melhor a cada jogo que faz. Casillas esteve bem e parece-me exagerada a atribuição de auto-golo da UEFA porque o remate à queima roupa de Aubameyang foi praticamente indefensável pois estava em queda sobre o risco. Rúben Neves e Evandro lutaram muito, com o brasileiro a baixar a intensidade de jogo depois de ter sido admoestado pelo árbitro com cartão amarelo aos 14' numa falta banal. Silvestre Varela, embora bastante ativo, não conseguiu ser decisivo em nenhum lance e Aboubakar e Marega não chegaram a incomodar minimamente a defesa alemã. O ataque do FC do Porto  melhorou após as entradas de Herrera, Suk e Brahimi, com o coreano do sul a sofrer falta dentro da área e criado uma oportunidade de marcar.

           A minha confiança nas arbitragens inglesas ficou muito abalada pela atuação de Mark Kletemburg. A equipa de que é o primeiro responsável validou uma jogada irregular de que resultou o golo da vitória alemã. Exibiu um cartão amarelo bem cedo a Evandro numa primeira falta a meio do relvado e sem qualquer dano para o adversário. Puniu com um simples amarelo uma entrada duríssima de pé em riste contra o abdómen de Danilo Pereira que lhe poderia ter causado grave lesão traumática. Aos 57', Suk é pisado dentro da área e derrubado ficando por assinalar uma grande penalidade. Para árbitro internacional são erros de mais.

           Não é proselitismo, é realismo. O árbitro inglês vetou a pretensão do Futebol Clube do Porto de continuar na Europa. 

rc.

         

         

          

         
          


1 comentário:

  1. Este árbitro deve ter algum comprometimento com alguém que não gosta do F C Porto ou tem interesses em que o F C Porto não chegue mais longe, pois da anterior vez que arbitrou um jogo do FCP eliminou um golo à equipa azul e branca depois de ter passado cerca de um minuto da bola ter entrado na baliza, e agora não viu dois tipos em fora de jogo, não era um só, até eram dois. Isto está a bater no fundo. Tanto que em Portugal são nomeações ad hoc, por um só e com dois a abster-se, enquanto a arbitragem está entregue a homems de talhos, tascas e capelas...
    Armando Pinto

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