terça-feira, abril 21, 2015

ROMBOS DE CARBALLO NO DRAGÃO ORIGINARAM NAUFRÁGIO EM MUNIQUE.



Liga dos Campeões
1/4 Final - 2ª Mão
Allianz Arena, Munique, Alemanha
2015.04.21

                     FC Bayern, 6 - FC do PORTO, 1
                           (Ao intervalo: 5-0)
 FC do Porto: Fabiano, Reyes, (32' Ricardo), Maicon, Marcano, M. Indi, Héctor Herrera, Casemiro, Óliver Torres, Ricardo Quaresma, (2ª parte, Rúben Neves) Jackson Martínez e Brahimi (67', Evendro)

Árbitro: Martin Atkinson (GB)

GOLOS: 14', 1-0, Thiago Alcântara, 2-0, 22', Boateng, 3-0, 27' Lewandowski, 4-0, aos 36', Muller; 5-0, aos 40', Lrwandowski, 5-1, aos 73', Jackson Martínez, 6-1, aos 88', por Xabi Alonso.


              A categoria manifestada pelo equipa do Bayern de Munique esta noite no Estádio Allianz Arena, mostrou claramente que o Futebol Clube do Porto não está ainda ao nível de poder bater-se de igual para igual com o colosso alemão treinado por Pepe Guardiola. Reconhecendo que só em circunstâncias pouco comuns à equipa portuguesa valeria a vantagem de dois golos obtidos no jogo do Dragão para passar ás meias finais, a realidade provou que que a tarefa era muito superior às capacidades atuais dos dragões. 

              Mau grado o resultado francamente negativo desta noite, quer na exibição global da equipa quer na expressão anormal do resultado, não podemos olvidar que Alex Sandro e Danilo, os dois laterais amarelados por Carballo há oito dias estiveram ausentes desta partida, e Neuer, guarda redes alemão só foi a jogo esta noite por favorecimento do árbitro espanhol.

             O FC do Porto sai da Liga dos Campeões com uma única derrota e foi eliminado pelo resultado de 7-4 no conjunto das duas mãos perante a equipa considerada a mais forte da atualidade.

            O FC do Porto fez uma primeira parte inacreditavelmente negativa sobre todos os aspetos limitando-se ao seu meu campo incapaz de se mexer perante as movimentações dos jogadores do Bayern, que, cada vez que chegavam à baliza de Fabiano faziam golo. Em seis remates fizeram cinco e uma bola bateu no poste. Nunca visto! Sem laterais, esquerdo e direito, os jogadores da defesa não encontravam as suas posições e concediam sos alemães tempo para tudo: nem precisavam de driblar. Centravam ou trocavam a bola como se estivessem a jogas sozinhos! Inacreditável.

            Fosse pelo que fosse, o jogo na segunda parte foi mais equilibrado. A equipa pôde subir no relvado, a bola já chegava à frente, o FC do Porto, sem nunca dar a sensação de poder alterar o que já não tinha remédio, estava agora no jogo com dignidade e mais perto do seu real valor. Marcou um golo pelo inevitável Jackson Martínez que esteve de novo perto do segundo, mas, a 2' do fim foi Xabi Alonso a "molhar a sopa" num pontapé de livre direto sem remissão para Fabiano.

           Não há grandes destaques pela positiva na equipa do FC  do Porto. Reyes, a defesa direito vai valer a Lopetegui o epípeto de "besta"pela decisão inesperada, porque deu em desastre! Indi, nem foi defesa nem médio. Tal como Ricardo Quaresma que descia para ajudar o flanco direito e deixava deserto o seu lugar. Óliver, muito vigiado, Brahimi, apagado. Só estava Jackson Martínez, valente e esforçado, porém, parecendo condicionado.

           Não acabou o mundo, nem o futebol. Vamos ser capazes de nos erguer. Somos resilientes, e  não vencer uma batalha não quer dizer que a guerra está perdida.

                      

 

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