domingo, novembro 09, 2014

DRAGÕES AFETADOS PELA FEBRE AMARELA.



 (in o Público)


Liga Portuguesa
Estádio António Coimbra da Mota, Estoril
2014.11.16

                                        Estoril Praia, 2 - FC DO PORTO, 2
                                                    (Ao intervalo: 1-1)

GOLOS: 0-1, aos 20', por Brahimi, na sequência de uma jogada individual de grande espetáculo; 1-1, aos 27', por Kuca, que concluiu à vontade dentro da pequena área uma boa incursão do ataque estorilista; aos 82' o Estoril adiantou-se no marcador (2-1), na transformação de uma grande penalidade cometida por Fabiano sobre Tozé e apontada por ele próprio; Óliver Torres, aos 94', fez o empate a 2-2 num lance individual de grande habilidade levando a melhor sobre um jogador da casa e depois deste ter jogado a bola com a mão, rematando sem possibilidade de defesa de Kiersek.

O FCPORTO alinhou com: Fabiano, Danilo, Maicon (93', Óliver Torres), Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro (aos 63' Quintero), Herrera, Quaresma, Adrian Lopez (aos 63', Aboubakar), Jackson Martínez e Brahimi.

                Tal como a equipa do FC  do Porto fiquei surpreendido pela resistência e bom jogo da equipa do Estoril Praia. Esperava muito mais da nossa equipa e um pouco menos dos canarinhos do Estoril; quem acompanha o futebol e viu o jogo não precisa que explique porque penso desta maneira.

                O FC  do Porto não logrou fazer o futebol que poderia e deveria ter feito mesmo que tivesse estado por cima do seu adversário a maior parte do tempo de jogo; porém, não foi capaz de o superar, apesar dos números estatísticos finais lhe terem sido amplamente superiores, em dois aspetos decisivos: marcar mais golos e lutar mais.

               A entrada de Ádrian López na equipa em detrimento de Óliver Torres foi um fracasso absoluto! No primeiro tempo foi um estorvo para Jackson Martínez e não me recordo de um único lance de qualidade de que tivesse sido protagonista.

              Foram sem sombra de dúvida desperdiçados dois pontos. por culpas próprias, sem prejuízo dos elogios e dos merecimentos devidos à equipa de Couceiro. Mas "este" FC do Porto não tem desculpas de deixar dois preciosos pontos na roleta do casino onde não perdeu tudo porque S. Óliver Torres salvou a honra dos frades do convento.

             Se há quem neste jogo quem mereça ser distinguido são os marcadores dos golos: Brahimi e Óliver Torres; e, vá lá, Quaresma pelo que lutou e se esforçou.

            Os inventores descobrem coisas novas nos laboratórios. Muitos ganham prémios por isso. No futebol  não há espaços para invenções, está tudo descoberto: Salvo razões estranhas ao jogo, ganha quem mais corre e mais vezes leva a bola ao fundo da baliza do adversário.

            Perguntem ao motorista de um autocarro se não é assim...


                     

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