segunda-feira, dezembro 16, 2013

ALLEGRO MA NON TROPPO.


JACKSON MARTÍNEZ, apontou mais um golo (1-2). Aqui, com Tiago Pinto.

Liga Portuguesa
Estádio dos Arcos, Vila do Conde
2013.12.15

                                           Rio Ave, 1 - FC PORTO, 3
                                                (Ao intervalo: 1-1)

                   Este, era um jogo que o FC Porto tinha que vencer e venceu. Outro resultado que não fosse a conquista dos três pontos não poderia deixar de ser considerado um verdadeiro desastre para as aspirações da nossa equipa.

                  O FC Porto não fez mais do que a sua obrigação: o Rio Ave "não é do campeonato" dos Dragões, sabia que os seus actuais maiores rivais na disputa da liderança da Liga haviam vencido os seus próprios jogos nesta ronda, vem duma fase negativa de resultados, enfrenta uma situação de algum mal estar dos seus adeptos face às exibições que vem produzindo e está "proibido" de desperdiçar pontos permitindo maior desvantagem pontual para o líder da prova.

                  A vitória alcançada em Vila do Conde pelo campeão em título é inteiramente merecida, os números ajustam-se à diferença do jogo produzido pelos conjuntos dirigidos por Nuno Espírito Santo e Paulo Fonseca e o pecúlio arrecadado está limpo de favorecimentos, ao contrário do que se verificou em Alvalade e no Algarve, onde os primeiros golos obtidos em cada uma das partidas resultaram de erros arbitrais: o primeiro golo dos leões resulta de uma grande penalidade de falta inexistente e o autor do golo inaugural em Faro foi sancionado numa posição de fora de jogo do seu autor.

                  Do início até à abertura do marcador a exibição da nossa equipa estava a decorrer de forma aceitável. A equipa assumiu bem cedo a superioridade no jogo, jogava instalada no meio campo do adversário e o golo de Maicon aos 6' já não surpreendeu. Mas, o Rio Ave não se atemorizou com a desvantagem e dispôs-se a "fazer pela vida". O Porto pareceu querer abrandar o ritmo mas os vilacondenses não estavam pelos ajustes. Edimar descobre a portagem da auto-estrada aberta no centro da defesa por Otamendi, entra nela sem tirar o talão e faz o empate com a maior limpeza, com 21' de jogo apenas passado. 

                 A reacção do Porto ao empate inesperado não foi tão visível quanto seria indispensável. O jogo fluía pouco, Varela era uma árvore de Natal com lâmpadas intermitentes a acender e a apagar, Jackson domina mal um passe bem aviado à distância de Maicon e vê a bola ir para as mãos do guarda-redes, Carlos Eduardo dava corda à máquina mas só ele acelerava. Mais do mesmo? Porra, lá se vai a paciência!

                Melhorou o panorama no segundo tempo e foi num momento de fulgor do pisca da lâmpada que o 17 da camisola às riscas azuis e brancas "desembrulhou" a prenda (caprichosa) que Jackson colheu: 1-2, estava reposta a vantagem que só viria a ficar consolidada aos 82' num remate forte de Danilo, aproveitando um ressalto de bola rechaçado pela barreira na marcação de livre directo por falta inequívoca sobre Kelvin que "furava" para a baliza pelo centro da defesa da casa.


O Jogo

O Jogo

2013-12-16 - Diário


                Foi sem surpresa que vi Carlos Eduardo surgir na formação inicial da nossa equipa. Vi alguns dos seus jogos no FC Porto B e pressenti que seria chamado a titular (escrevi algumas vezes isso mesmo). Ontem não desperdiçou a oportunidade e concretizou o que prometia. Para além do que ajudou a equipa para chegar à vitória neste jogo, mostrou à saciedade que a nossa equipa precisava de um jogador (ou todos!) assim, rápido a executar, com fome de jogo, com nervo, que "quer jogar" e não "estar" no campo comportando-se com um autómato que se movimenta enquanto duram as pilhas. Entrou para ficar.

               Danilo, sob na minha avaliação quanto ao seu real valor. Maicon, joga "à central" e consolida a cada jogo a sua titularidade. Sandro, "repete" Danilo no seu pior e intriga a sua atitude porque já lhe vi fazer muito melhor antes. Licá, inicialmente mais ocupado em tarefas defensivas melhorou à medida em que o tempo decorria. Jakson, dentro do que se lhe reconhece saber fazer bem.

               Herrera, entrou na partida (mas não no jogo...) aos 75' para substituir Lucho (a perder influência?); Licá, cedeu o lugar a Kélvin, aos 72 que foi um "agitador" incómodo para os locais, tendo entrado a propósito no momento adequado. Ghilas, mostrou-se com o jogo a expirar, saindo Jackson.

               Das equipas que os três das da frente da classificação defrontaram e venceram, a do Rio Ave é, de longe, a melhor neste momento. Das equipas de arbitragem envolvidas nas mesmas partidas, só a de Bruno Esteves (Setúbal) não favoreceu os vencedores.

              FC PORTO: Helton, Danilo, Otamendi, Maicon, Alex Sandro, Lucho, Fernando, Carlos Eduardo, Licá, Jackson Martínez e Varela.

             GOLOS: aos 6', Maicon, de cabeça, na sequência de livre apontado por Carlos Eduardo para a área do penalti; aos 21', Edimar; aos 51', Jackson Martínez; e, aos 82', Danilo, num pontapé fora da área numa recarga.

                 
                

2 comentários:

  1. Não podemos passar de 8 a 80 em poucos dias, assim, vamos pedindo que ao menos sejamos capazes de ganhar e esperar que as coisas evoluam positivamente.

    Abraço

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