quarta-feira, dezembro 11, 2013

NÃO FOI ESTE JOGO QUE TIROU O FC PORTO DA CHAMPION.






Liga dos Campeões
Fase de Grupos - Última mão.
Estádio Vicent Calderon (Madrid)
2013.12.11

                                 Atlético de Madrid, 2 - FC PORTO, 0

               A jogar sempre como o fez esta noite na casa do primeiro classificado do grupo, o Futebol Clube do Porto teria merecido passar à fase seguinte da prova; pela atitude dos jogadores, pela superioridade que demonstrou relativamente ao Atlético de Madrid nesta partida, a derrota sofrida é mais uma contingência deste desporto apaixonante, imprevisível, que tanto pode premiar os melhores como abandoná-los à sua sorte.

              Não vou ao ponto de afirmar que o FC  Porto "fez tudo" para ter triunfar. Não, à nossa equipa faltou muito, tudo, porque não obteve os golos necessários para superar os dois conseguidos pelo antagonista.

              As vitórias só são possíveis com golos que entram na baliza dos adversários. Ponto final.

              Os jogadores da nossa equipa podem estar de bem com a sua consciência. Deram o que melhor têm para dar. Não dei conta de que algum deles pudesse ter ido além do que sabe e pode. Jogaram no limite das suas capacidades físicas e técnicas, "rebentaram" e fica tudo dito.

              O adversário tinha tudo a seu favor e jogou (muito bem) com isso. Correu bem a noite a Simeone, como havia planeado. E tem Diego Costa, uma "deslealdade" para quem o tem pela frente.

              Um Juiz é, por definição, uma personalidade que avalia em equidade. Não pode ter um olho amarelo e outro verde. Ou apenas um. E as suas decisões devem ser sempre uniformes em todo o tempo que o jogo durar, porque não lhe fica bem "apertar" o critério no início da partida para uns e, quando já tudo está decidido, fazê-lo em relação a outros.

              Em relação a este jogo, Paulo Fonseca não teria muito melhores opções.


O Jogo

Nenhum dos nossos jogadores fez um "jogo de sonho", como não encontro fortes razões para estar fortemente decepcionado com a prestação que outros deram. Visto pela TV, o lance que proporcionou  a Raúl Garcia o "golo da sua vida" coloca Helton e Maicon na zona do comprometimento, ambos parecendo surpreendidos com o incrível remate do avançado espanhol. No segundo, o lance é incrivelmente preciso no passe para Diego Costa, Maicon ficou sem hipótese de o desarmar, Helton não me pareceu feliz na saída e o "diabo" é implacável nestas ocasiões. Dois momentos decisivos, de tremenda eficácia, que a nós faltou.  

Danilo fez um excelente jogo, Mangala, Fernando e Jackson estiveram muito bem. Défour, discreto e Josué, inconsequente. Alex Sandro fez jogo, mas não sobressaíu. Varela, bastante irregular na primeira parte, subiu na segunda. Em esforço, deu tudo quanto podia ter dado. Dos que entraram em substituição só Licá sobressaiu.

Os golos do Atlético aconteceram aos 14", por Raul Garcia, num lance individual inimaginável de técnica e felicidade; o segundo, num típico lançamento de contra-ataque para as costas da defesa do Porto que o brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa concluiu com um remate enviezado a tirar tinta do poste, depois de ladear Helton, aos 57'Saímos desta edição da Champions sem honra e sem glória. Com apenas sete (!!!) pontos teríamos conseguido.

Voltaremos para o ano.  

A linha: Helton, Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Défour, Fernando, Lucho, Varela, Jackson Martínez e Josué. Subst.: Licá, para o lugar de Josué, no início da segunda parte; Ghilás, trocou com Lucho aos 64' e aos 78', saiu Défour e entrou Herrera.

             


                





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