sábado, janeiro 07, 2012

AMIGO EMPATA AMIGO.

            Liga Zon Sagres

7 de Janeiro, 2012

            Estádio Alvalade XXI

              Sporting Clube de Portugal, 0 - Futebol Clube do Porto, 0

          

            Antes de ouvir as declarações dos dois treinadores no final do encontro já eu próprio considerava o empate um resultado adequado ao que que as equipas em confronto haviam produzido esta noite. Tanto o FC Porto como o Sporting estiveram por várias ocasiões perto do golo, em oportunidades que se equivaleram, as quais, ou por mérito dos dois guarda-redes ou menos fortuna dos intervfeninnetes não foram concretizadas. A última, pertenceu mesmo aos Dragões, com Otamendi (!) a servir de entrave a um remate dentro da pequena área que Patrício seria impotente para deter.

                 Não foi uma grande partida de futebol mas teve intensidade, como Vítor Pereira previu, e ambas as equipas jogaram para ganhar os três pontos. Domingos reconheceu aquilo que de certa maneira se aceita: o Futebol Clube do Porto é, neste momento, mais equipa porque é um conjunto em fase mais estruturada que o Sporting, é mais madura e experiente e tem um modelo de jogo consolidado e jogadores traquejados nos duelos um para um. A estatística final demonstra alguma superioridade dos azuis-e-brancos em parâmetros objectivos como mais remates e ataques, com menos faltas cometidas.

                O Futebol Clube do Porto esteve muito bem em todo o tempo, manifestando ter superado completamente o momento negro por que passou. Fez a exibição possível contra uma equipa motivadíssima, ambiciosa, pujante e lutadora até ao limite e, tacticamente, foi insuperável. Conseguiu manietar por completo as pedras que vinham a ser determinantes no desenvolvimento das jogadas de ataque e o seu concretizador Wolfsvinken, impediu quase absolutamente as subidas de João Pereira no corredor direito, Insua poucas se aventurou a ir à frente, Schaars raramente alongou o jogo com os seus passes. Capel, não teve hipóteses de mostrar o seu estilo confirmando a opinião que sobre ele tenho de que dar nas vistas só em jogos de baixa densidade.

                Os jogadores do Futebol Clube do Porto estão perto atingir o seu melhor momento de forma. Helton, magnífico. Maicon, com um jogo a jeito, brilhou na defesa e Rolando, também; Otamendi esteve quase a comprometer e teve o azar de estar no sítio errado ao terminar o jogo. Fernando, Moutinho e Belluschi foram gigantes a lançar o jogo e a impedir o do adversário. Djalma, utilíssimo e forte como um búfalo não deu tréguas à defesa leonina e Crsitian Rodriguez foi muito útil e trabalhador. Hulk, é Hulk e só mesmo uma patrulha especial consegue impedir as suas arrancadas. Marcou, em off-side. Defour justificou a opção, tal como James Rodriguez que logrou um belo remate que saiu perto da trave. Kléber, não teve a felicidade do lance para um golo que lhe daria o moral que anda à procura e o relançaria no lugar.

                Ora bem, o senhor Pedro Proença. É claro que não tenho a pretensão de que alguém se lembre do que neste blogue tenho dito sobre o árbitro lisboeta e sócio do Clube da Dona Victória até há duas épocas atrás e o que têm sido os seus desempenhos de então para cá. O sr. Proença melhora em cada jogo e, a prosseguir assim atingirá o nível que se exige a um árbitro de futebol profissional. Esta noite, não fora a nódoa de poupar o segundo amarelo a Polga, dar-lhe-ia a nota máxima. Não leva o "Excelente" mas o "Satisfaz Bastante" é, ainda assim, uma boa nota.

                 Meus caros, se chegaram até aqui vou deixar um conselho para os que ainda não tomaram a decisão de cortar o som das transmissões dos jogos pelos canais de TV. Fi-lo esta noite, a partir do início da segunda parte e foi um alívio tão agradável como o de aliviar as tripas ao fim de um mês de prisão de ventre! Jamais, em tempo algum, voltarei a ouvir um jogo comentado pelo Lobo, pelo Ovelha, pelo Cavalgadura, pela madre que os pariu, porque descobri que a causa da irritação que me assola a ver um jogo pela TV não está relacionada com o que vejo mas nas banalidades da verborreia que me entrava pelos ouvidos dessa cambada de incompetentes aliterados que grassam na informação pública portuguesa.


Rui Patrício e Helton não quiseram que houvesse golos

2 comentários:

  1. Talvez tivesse colocado a fasquia para o jogo de ontem demasiado alta, tendo em conta que vinhamos de uma pausa competitiva de 17 dias e isso pesa, mas sinceramente esperava mais. Espera um sinal diferente, de força, pelo menos na mesma linha dos últimos jogos e no jogo de ontem, sem voltarmos aos tempos do Apoel, Olhanense, Académica, voltamos a ser pouco consistentes, pouco soltos, trapalhões e atrapalhados.
    Aguardemos pelos próximos jogos para ver se apenas acusamos a paragem ou se é mais qualquer coisa e aproveitemos para arrumar a casa. Depois, empatar em Alvalade não é um drama, na época passada foi igual.

    Abraço

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  2. Um jogo aquém das expectativas .


    Abraço

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