domingo, maio 26, 2019

TAÇA DE PORTUGAL FICA NA CAPITAL

 

Taça de Portugal 
Final 
Estádio do Jamor, Oeiras 
Tempo: quente, com vento; hora: 17:15 
Relvado: piso irregular com relva imprópria 
Assistência: +-40000, com forte falange portista 
2019.05.25 (sábado) 

      Sporting CP, 2 - FC DO PORTO, 2 (em 120'), 5-4 em penaltis
                                               (intervalo: 1-1)

SCP alinhou com: Renan, Bruno Gaspar, aos 60' Ilori, Coates, Matiheu, Accuña, Wendel, aos 106' Jefferson, Gudelj, aos 90'+3' Doumbia, Bruno Fern andes (C), Raphinha, Luiz Phillippe e Diaby, aos 74' Das Dost.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Marcel Keizer

FCP alinhou com: Vaná, Éder Militão, aos 102' Hernâni, Felipe, Pepe, Alex Telles, aos 106' Fernando Andrade, Danilo Pereira, Héctor Herrera (C), Otávio, aos 99' William Manafá, Yacine Brahimi, Moussa Marega, aos 99' ´Adrián López e Tiquinho Soares. Suplentes não utilizados: Fabiano, gr, Maxi Pereira e Óliver Torres.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto)
Auxiliares: Nuno Manso/António Godinho
4.º árbitro: Carlos Xistra
VAR: Rui Costa

GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 41' por TIQUINHO SOARES, a concluir com remate de cabeça assistência de Héctor Herrera já dentro da área: 1-1 aos 45' por BRUNO FERNANDES, em remate à entrada da linha da grande área com a bola a ser desviada na trajetória em Danilo Pereira a entrar rente ao poste; 2-1 aos 101' por BAS DOST beneficiando de uma tentativa falhada de corte do lance por parte de Felipe, com a bola a ressaltar para o marcador que, isolado, fez o remate fácil para a baliza; aos 121', DANILO PEREIRA restabeleceu o empate na partida com um remate de cabeça junto ao poste na sequência de mais um dos sucessivos pontapés de canto de que o Porto beneficiou nos derradeiros minutos de jogo.

 Na marcação de penaltis que se seguiu, Tiquinho Soares iniciou a série de cinco transformando o primeiro, seguiu-se Bas Dost que falhou atirando à barra, a seguir Danilo Pereira, com golo, Bruno Fernandes, idem, Pepe, que rematou à trave, Mathieu com golo, Adrián López marcou, Raphinha também, Hernâni não falhou, Coates também não; na série a seguir Fernando Andrade não logrou bater o guarda redes do Sporting que defendeu, e Luiz Phillipe converteu o penalti do triunfo.

  Como jogo de final de Taça e fecho da época, a partida decorreu expectante e plena de emoções para gáudio dos milhares de presentes nas bancadas do bonito mas retrógrado palco da festa predileta da corte alfacinha, sumamente representada na tribuna do velho estádio. Jogo extenuante pela duração e sobretudo pela intensidade e ritmo da partida e pela entrega dos atletas em tarde de calor ainda a destempo para época. Resultado longe da realidade factual face ao que as duas equipas produziram no relvado, em manifesto défice da valorização quanto à supremacia demonstrada pela equipa da Civitas Virginis, da Padroeira Nossa Senhora da Vandoma.

   Jorge Sousa, árbitro da AF Porto, há muito que justifica nomeação para uma comenda. Tem valor bem acima do que justificou a concessão da honra a Joe Berardo. Notável, o "rigor" que se esforça por praticar quando tem que decidir faltas que possam ser considerados "favores" seus à equipa do norte. Como teria julgado o portuense riotintense o corte evidente com a mão ocorrido aos 90'+5' que anulou um possível perigoso contra-ataque a Tiquinho Soares, se em vez do excelente central do Sporting, Mathieu, tivesse sido feito pelo Felipe "vale tudo" do FC do Porto? Será que (também) validaria a jogada de que resultou o golo de Bruno Fernandes no empate inicial, quando Raphinha, em posição de fora de jogo desvia o corpo para não travar ou desviar a bola se os intervenientes vestissem de azul e branco? Por que razão prescindiu do VAR, um dos dois tidos por melhores árbitros nacionais? 

   Sérgio Conceição, és de confiança, és integralmente um treinador à Porto. Contigo, sempre!



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