segunda-feira, maio 13, 2019

ADEUS À CHOUPANA COM VITÓRIA SOBERANA.


 Jesús Corona, Moussa Marega e Óliver Torres, 
com destaque na vitória na Choupana 
- Foto OJOGO online

Liga NOS
33.ª jornada 
Estádio da Madeira, Choupana, Funchal 
Tempo: sol e tempo ameno 
Relvado: bem tratado 
Assistência: acima dos quatro mil espect. 
2019.05.12 (domingo) 

              
               CD Nacional, 0 - FC DO PORTO, 4 
                             (intervalo: 0-2) 

CD Nacional alinhou com: Daniel Guimarães, Kelindi, Diogo Coelho, Júlio César, Nuno Campos, Marakis, aos 81' Barcellos, Alhassan, Vítor Gonçalves, Riascos, Hamzaoui, aos 84' Witi e João Carneiro, aos 77' Róchez.
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: Costinha

FC do Porto alinhou com: Vaná, William Manafá, Éder Militão, Filipe, Alex Telles, Danilo Pereira (C), Óliver Torres, Otávio, aos 86' Maxi Pereira, Jesús Corona, aos 76' Fernando Andrade, Moussa Marega e Tiquinho Soares, aos 75' Loum.
Suplentes n/utilizados: Diogo Costa, g.r, Pepe, Hernâni e Vincent Aboubakar.
Equipamento: alternativo de cor azul 
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Carlos Xistra (AFCB)
Auxiliares: Nuno Pereira/Luciano Maia.
4.º árbitro: 
VAR: António Nobre 
Escolha de campo: FCP- bola CDN


GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 14' por ALEX TELLES na execução perfeita com o pé esquerdo de um livre direto a castigar falta sobre Otávio a vários metros da linha da área, sem hipótese de defesa; 0-2 aos 28' por ÓLIVER TORRES, o qual intercetou a bola no início de jogada do Nacional na zona intermediária do seu meio campo, progrediu alguns metros até à entrada da área e, com o pé esquerdo, rematou colocado de nada valendo a estirada dp g.r. local; 0-3 aos 59' do JESÚS CORONA, desviando para a baliza ao segundo poste um lance protagonizado no flanco direito por Moussa Marega, o qual junto a linha de fundo se livrou do marcador direto e fez o passe para o golo; 0-4 aos 88' por MOUSSA MAREGA, na conversão de penalti a punir um corte de bola com o braço de um defensor local na sequência de um pontapé de canto.

   Decorridos que estavam cerca de uma dúzia de minutos sobre o início da partida, um desentendimento entre Vaná e Militão concedeu a única real oportunidade de golo dos madeirense em todo o encontro. Pouco depois, foi o Futebol Clube do Porto que abriu o marcador na conversão de livre direto, num portentoso remate de Alex Telles, pondo fim às ténues possibilidades do mister Costinha em manter a continuidade de jogos da I liga no estádio da Choupana.
Xistra, aos 70' de jogo, já com o marcador com três tentos a favor do FC do Porto, descobriu a possibilidade de poder estimular os anseios dos locais ao ver num mergulho para a piscina bem executado um penalti inequívoco. Valeu a intervenção do VAR para defraudar o prazer do árbitro alvicastrense em fim de carreira, fazendo-lhe reverter o gosto de ter considerado réu sem culpa Felipe e desdizer-se publicamente dando o feito por desfeito.

   O Futebol Clube do Porto manteve a supremacia e controle da partida praticamente em todo o tempo. Mais pressionante e veloz até ao segundo golo, mais pausado e contido, depois, ainda assim alguns lances criados no decorrer do jogo poderiam ter dado maior volume aos números finais. Quer na disponibilidade dos jogadores em manter um ritmo controlado e prevenir dificuldades maiores, e na exibição global onde não aconteceram "períodos mortos", o desempenho global foi digno e à altura do prestígio do símbolo do Dragão. 

  Vaná ressarciu-se com um desempenho normal depois da atrapalhação inicial com o colega, na linha dos quatro médios Jesús Corona e Óliver Torres, presumo ter sido o MVP da equipa, destacaram-se sem menosprezo para Otávio e o capitão Danilo Pereira, na frente Moussa Marega mais disponível e contundente do que nos recentes jogos passados, Tiquinho Soares não logrou chegar ao golo mas nada se lhe pode apontar quanto à disponibilidade dada para o conseguir. No setor defensivo Militão e Felipe foram capazes de manter a guarda da baliza com eficiência, à direita Willian Manafá mantém o caminho da evolução, Alex Telles a entrega ao jogo e a eficácia normais.

  Carlos Xistra, manteve-se dentro da bitola apertada que o define como árbitro de tarimba perto do prazo de validade.

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