segunda-feira, julho 23, 2018

Á TERCEIRA ACABOU A CHINFRINEIRA

 
 Foto internet

Torneio de pré-época
Algarve Football Cup
Última ronda
Sportv-20:00 horas
Tempo: 27º graus
Relvado: muito irregular
Assistência: a melhor do torneio
2018.07.22

  FC do PORTO, 1 - Everton FC (Inglaterra), 0
                                  (ao intervalo: 0-0) 


       Incluído no programa do estágio que está a decorrer em Lagos, o Futebol Clube do Porto realizou ontem no Estádio do Algarve Faro-Loulé,  o terceiro e último jogo do torneio particular Algarve Football Cup, tendo vencido o Everton FC da primeira liga inglesa treinado pelo português Marco Silva, pela margem mínima de 1-0. Na partida anterior contra o terceiro participante no torneio, o clube francês Lille OSC, o campeão nacional em título perdeu pelo resultado de 2-1.

      A vitória de ontem que valeu o segundo lugar a par do clube inglês, teve o condão de tranquilizar a agitação dos comentadores "profetas da desgraça" dos media, sempre muito prontos a criar cenários catastróficos ao baluarte do futebol luso, ainda que se trate de jogos de início de temporada cuja real importância consiste em restabelecer a forma física da equipa, integrar aqueles que estiveram envolvidos nas competições internacionais em representação das seleções dos respetivos países e treinar esquemas e processos de jogo adequados às competências individuais dos elementos que fazem parte do plantel.

     Nos primeiros trinta minutos da partida a iniciativa de ataque pertenceu por inteiro à equipa de Marco Silva; contra o que é corrente no conjunto portista, a percentagem de posse de bola no referido período era absurdamente favorável ao Everton; os últimos quinze minutos do jogo foram de maior posse e intensidade atacante da equipa portuguesa.

    No período complementar o FC do Porto manteve o ritmo e o controle do adversário que tinha conseguido alcançar na primeira parte, não mais permitindo aos ingleses as oportunidade de rematar com perigo à baliza do atento Iker Casillas e, depois, de Vaná.

   Como lances capitais do jogo regista-se um remate ao poste do ativo avançado do Everton, Stekelenburg, ocorrido aos 24', e mais três não enquadrados com a baliza ou (bem) defendidos por Iker Casillas, enquanto o FC do Porto por intermédio de Otávio aos 27', 41' em remate de cabeça de Felipe na sequência de canto a sair alto e aos 45' num livre apontado por Alex Telles a punir derrube a Yacine Brahimi à entrada da área que passou rente ao poste, poderia ter aberto mais cedo o marcador. 

   No tempo complementar do encontro, Moussa Marega aos 51' dá seguimento a uma magistral assistência de Sérgio Oliveira, entrando na área isolado pela direita e à saída do guarda redes fez a bola passar a linha e abanar as redes da baliza. Depois, as melhores jogadas e com mais perigo, maior número de remates e o controlo da partida pertenceram à equipa portuguesa.

   Numa análise à prestação individual dos jogadores que transitaram das épocas anteriores, foi notória a qualidade que os carateriza. Dos novos elementos posto por Sérgio Conceição em prova de teste quanto às suas aptidões inatas e enquadramento no conjunto, João Pedro "destapou-se" positivamente e superou, de longe as impressões deixadas no jogo conta o Lille; apareceu descomplexado, eficaz na marcação aos adversários a defender, prático na decisão de lançar a bola em contra ataque, e  ambiciosa expressão nas iniciativas atacantes pelo seu corredor tendo estado perto de marcar golo em remate forte mas encontrou pela frente o corpo do guarda-redes a afastar com os pés. Diogo Leite ganha confiança como par de Felipe justificando a sua chamada a futuros compromissos mesmo que venha a ser segunda opção; Bruno Costa terá futuro de grande destaque. André Pereira entrou bem no seu jeito de resolver rápido cada lance e de empenho em orientar os lances para o ataque.

   Maxi Pereira, o qual terá colocado pela primeira vez no braço esquerdo a braçadeira de capitão da equipa quando Felipe e Iker Casillas saíram do jogo, compareceu no estágio pouco antes do início da partida, vindo do Uruguai, disponibilizando-se para jogar. Cumpriu e arrecadou pontos na disponibilidade e justificação para a renovação do contrato.

    Danilo Pereira, em vias de regressar depois do longo afastamento por lesão contraída na época transata, Jesùs Corona e Hèctor Herrera, vindos do México, presenciaram na tribuna à justificada vitória dos dragões.

O FCP alinhou com: Iker Casillas, João Pedro, Felipe (C), Alex Telles, Óliver Torres, Sérgio Oliveira, Otávio, Yacine Brahimi, Vincent Aboubakar e Moussa Marega. Entraram aos 73' para ocupar as posições de Felipe, João Pedro, Sérgio Oliveira e Aboubakar, Chidozie, Bruno Costa, Maxi Pereira e Tiquinho Soares; aos 79' Iker Casillas, Moussa Marega cederam o lugar a Vaná e Hernâni: aos 81' foram chamados a jogo Adrán Lopez e André Pereira, para render Otávio e Yacine Brahimi.
Equipamento alternativo de cor cinza.
Treinador: Sérgio Conceição.

Portistas, "cambada de trombetas afónicas", o Futebol Clube do Porto está aí para vos moer a tola até vos tingir o rosto de vermelho. De raiva.

Árbitro: Tiago Martins, Lisboa.

Remígio Costa

          Do album dos Super Dragões.

  


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