segunda-feira, outubro 23, 2017

PASSOS NO RUMO CERTO

                   RICARDO PEREIRA, o MVP do jogo


Liga NOS
9ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
TV - 20:30 horas
Tempo: sem chuva
Assistência estimada: 40000
2017.10,20


     FC DO PORTO, 6 - Paços de Ferreira, 1
                                    (ao intervalo: 4-1) 

FCP alinhou com: José Sá, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, aos 70' André André, Hèctor Herrera (C), Jesùs Corona, aos 76' Hernâni, Yasssine Brahimi, Marega, aos 80' Galeno e Aboubakar. Não utilizados: Iker Casillas, Diego Reyes, Miguel Layún, Óliver Torres e Maxi Pereira.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

                         GALENO, o jovem que se estreou na equipa do FCP aos 18 anos



Paços de Ferreira FC alinhou: Mário Felgueiras, Miguel Vieira, Marco Baixinho, Rui Oliveira, aos 30' Ricardo, Afonso, André Leão, Mateus, aos 69' Hêndrio, Vasco Rocha, aos 54' Bruno Moreira, Xavier e Welton.
Treinador: Vasco Seabra.

Árbitro: Manuel Oliveira (Porto)

GOLOS E MARCADORES. 1-0 aos 4' por RICARDO PEREIRA: livre no flanco direito marcado com rapidez, Ricardo-Brahimi-Ricardo, que entra rápido na área e remata apertado por um defesa adversário: 1-1 aos 8' por Welton em remate de meia distância de pê esquerdo, forte e apontado ao poste do lado esquerdo de José Sá que se estirou raspando a luva na bola mas sem evitar o golo. Desatenção em relação ao jogador do Paços que executou o remate sem alguém do Porto por perto: 2-1 aos 18' por FELIPE que entrou na área com a bola na sequência de ataque rápido, rematando forte e fora do alcance de Felgueiras: 3-1 aos 26' por MAREGA, na conclusão de ótima jogada coletiva em que Brahimi, Marega, Aboubakar e concluída por Marega em desvio dentro da área; 4-1 aos 33' ainda por MAREGA, com assistência de Ricardo Pereira com o maliano a esticar a perna e a desviar a bola para dentro da baliza; aos 55' Filipe quis antecipar o 5-1 fazendo golo com o lance a ser anulado pelo juiz de linha a contrariar a homologação do lance por Manuel Oliveira, o qual consultou o VAR e ratificou a anulação do "bandeirinha". A Haver fora de jogo não seria por mais de 1mm... Aos 65' foi JESÙs CORONA a colocar o marcador em 5-1 depois de excecional passe de Yassine Brahimi seguido de remate de Marega defendido com o peito por Felgueiras e a bola a chegar ao ponta mexicano portista a fazer a recarga com sucesso; 6-1 aos 72' por ABOUBAKAR, depois de Jesùs Corona ganhar a bola e  entregá-la ao camaronês para este "molhar a sopa".



COMENTÁRIO:

       Foram seis os golos validados mas a quantidade poderia ter sido a dobrar, sem escândalo ou exagero, tantas foram as oportunidades de golo criadas pela equipa vestida com as gloriosas camisolas das listas azuis e brancas. O Futebol Clube do Porto apareceu desanuviado de quaisquer traumas e realizou o que se poderá classificar de uma exibição moralizadora, quer ao nível dos desempenhos individuais dos atletas intervenientes como na exibição global da equipa. Seguríssimos na defesa onde a cancela da parede de betão apenas uma vez foi transposta por distração, com um entendimento quase perfeito entre a linha intermediária e o ataque criativo e intenso, o Dragão evidenciou uma saúde mental e física que garantem a consolidação de uma estrutura consistente e eficaz com qualidade real para enfrentar os desafios mais exigentes que venha a ter que enfrentar, independentemente do adversário e palco que tiver qie enfrentar.

     Distinguir o melhor desempenho individual de entre um lote tão vasto de atletas que lograram excelentes exibições, será sempre juízo com elevado risco de falibilidade. Há pormenores importantes que a transmissão televisiva não regista e outros que escapam ao observador. Por isso, direi que, Sérgio Conceição, Ricardo Pereira, Marega, Brahimi; Felipe, Alex Telles, Aboubakar, Jesùs Corona, Ivàn Marcano, José Sá, Hèctor Herrera, Danilo Pereira, André André e o jovem estreante de 18 anos Galeno, por ordem sequencial de nomeação fizeram por merecer constar do "quadro de mérito" nesta excelente noite de futebol no belo estádio do Dragão.


    Manuel Oliveira nem sequer se dá bem com jogos fáceis de arbitrar. Falhou de modo flagrante quando aos 30' não descortinou uma mão de um jogador do Paços que negou a Yassine Brahimi o golo à vista, seguindo a bola para canto. De novo o VAR não não alertou o juiz distraído (ou este além de ver mal é surdo) e já vão quatro lances de penaltis negados em sete jornadas da prova.


   Contra tudo e contra todos, é o nosso lema.

     

     

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