quarta-feira, outubro 25, 2017

DRAGÕES MENOS LIGADOS DO QUE LEIXÕES


Taça da Liga
3ª fase - 2ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
TV1 - 20:15 horas - 3ª feira
Bom tempo
2017.10.24

          FC do PORTO, 0 - Leixões SC, 0

FCP alinhou com: José Sá, Maxi Pereira, Felipe (C), Diego Reyes e Miguel Layún; André André e Oliver Torres; Hernâni, aos 66´Jesùs Corona, Otávio, aos 72' Yassine Brahimi, Aboubakar e Galeno, aos 68' Marega.
Equipamento: camisolas tradicionais com calção e meias brancas.
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Vasco Santos (Porto)


           Este era um jogo que o Futebol Clube do Porto tinha obrigatoriedade de vencer se a conquista da Taça de Liga é, efetivamente, objetivo a cumprir. O empate com que terminou o duelo no Dragão no confronto com a única equipa do grupo do escalão secundário, comprometeu drasticamente a possibilidade de apuramento da equipa portista para a quarta fase da prova.

           O Leixões foi a melhor EQUIPA da noite e o resultado é lisonjeiro para os jogadores do conjunto dono do Estádio porque os visitantes não estiveram longe do golo por mais de uma vez, inclusive nos derradeiros minutos do confronto quando beneficiaram da marcação de um livre direto perto da linha da grande área. E, em todo o tempo de jogo, nunca adotaram uma postura permanente de defesa sistemática e nunca abdicaram de investir em jogo atacante, o que conseguiram com regularidade e muito acerto.

           O FC do Porto como equipa não funcionou e no que respeita ao empenho, aparentemente, alguns atletas limitaram-se a "serviços mínimos". Pela expressão de Sérgio Conceição mostrava às câmaras da TV, não estava a gostar. Os espectadores portistas, também não.

          A formação que Sérgio mandou entrar para bater o Leixões integrava apenas três nomes dos que mais têm sido utilizados: José Sá, Felipe e Aboubakar; estreou Galeno vindo do FC do Porto B. A bola chegou bastantes vezes ao espaço onde golos acabam os preliminares da concretização, contudo, não recordo um único lance em que o guarda redes leixonenses tivesse feito uma defesa no enquadramento dos três postes: com os pés ou com a cabeça os remates perdiam-se, altos ou ao lado.

         Sérgio mandou avançar a artilharia mas o adversário não cedeu continuando a flanquear a tropa em raids como kimkazes. O xeque-mate continuava ameaça séria, e Corona, Aboubakar e Felipe, a falhar a epílogo feliz do romance merdoso.

        José Sá, Felipe, André André, Óliver Torres e Jesùs Corona, no pouco tempo que jogou,  andaram a remar contra a maré, Galeno tem valor para brilhar a curto prazo, quando conseguir concluir melhor o que inicia bem: nos demais, só vi menos...

        Vasco Santos, árbitro da AF do Porto não cometeu erros de vulto, não merece reparos depreciativos.

        Há que manter a esperança e a confiança. A Terra continua a girar e o Sérgio com ela.

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