quarta-feira, outubro 18, 2017

LEIPZIG...ZAG, ZIG!




Liga dos Campeões
Fase de grupos - 3ª jornada
Estádio Arena, em Leipzig (Alemanha)
Sportv1 - Hora: 19:45
Tempo s/ chuva
Assistência: 41496 (esgotado)
2017.10.17

         RB LEIPZIG, 3 - FC DO PORTO, 2
                                     (ao intervalo: 3-2)

FCPORTO alinhou com: José Sá, Miguel Layún, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), aos 81' Hernâni, Sérgio Oliveira,aos 58' Óliver Tores,  Yassine Brahimi, aos 76' Jesùs Corona, Marega e Aboubakar. Não utilizados: Iker Casillas, Diego Reyes, Otávio, Ricardo Pereira.
Equipamento: alternativo azul celeste
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Paolo Tagliavento (Itália)

GOLOS: 1-0 aos 8' por ORBAN, na conclusão de um remate que José Sá deixou escapar para a frente e não conseguiu recuperara bola apesar da tentativa que fez: 1-1 aos 18' ABOUBAKAR, no seguimento de um longo lançamento de Miguel Layún da linha lateral, com Iván Marcano a saltar e a bater de cabeça para o avançado portista nas costas da defesa controlar, rodar e, de pé esquerdo fuzilar a baliza; 2-1 aos 38' por FORSBERG, a ultrapassar Felipe em velocidade e a executar remate sem remissão para José Sá; 3-1, aos 38' por AUGUSTIN recebendo a bola de ressalto em Iván Marcano e, isolando-se coloca a bola no fundo da baliza rente à relva e ao poste esquerdo. 3-2 aos 44' resultante de canto apontado por Alex Telles, assistência de cabeça de Hèctor Herrera e entrada decidida de Iván Marcano e rematar à boca da baliza por ente vários adversários.

          Maior foi a surpresa pela débil exibição do Futebol Clube do Porto neste jogo importante para o seu futuro na prova, do que a vitória da equipa alemã, e principalmente, a justiça em que ela assenta. O Leipzig superiorizou-se claramente ao FC do Porto nesta partida, sobretudo no primeiro período, no decorrer do qual a equipa portuguesa o melhor que conseguiu foi a obtenção de dois golos e manter a diferença até ao fim. Quem teve oportunidade de ver a recente partida para o campeonato da Alemanha em que o Leipzig venceu o Borússia Dortmund com uma grande exibição, com poucas dívidas ficou de que só um FC do Porto excecional conseguiria fazer pontos no confronto no Arena, presunçoso emúlo do Dragão, contudo, ainda assim bonito.

       
         Na meia hora inicial o FC do Porto andou à deriva, sempre a correr atrás da bola. Raramente conseguia abordar a área adversária e a primeira vez que lá chegou através de uma jogada coletiva aconteceu aos 29'. No segundo tempo, com o abaixamento do ritmo e a melhoria do comportamento coletivo e individual que os jogadores chamados ao jogo por Sérgio Conceição trouxeram à equipa, a partida tornou-se menos desequilibrada, com os alemães sempre mais confiantes a não se intimidaram e manterem o controle das operações.

       Os três golos do Leipzig resultaram de outros tantos erros individuais cometidos por José Sá, Felipe e Iván Marcano, respetivamente, com o capitão a ressarcir-se aos 62' ao tirar de "dentro" da baliza uma bola de "golo feito", o que justifica que o considere aquele que atuou em toda a partida mais perto do seu melhor.  Com perdão das abébias concedidas, a defesa ainda foi quem mais segurou uma humilhação que se respirou na Arena...
       No meio nem a esquiva virtude apareceu, quanto mais quem esperou por ela.
Danilo, Sérgio e Herrera quase não "deram uma para a caixa", talvez haja exagero na afirmação, mas nem os três juntos chegaram para o alemão de que só retive o nº da camisola: 8.  
       Yassine Brahimi, depois de muitas (demais) tentativas abortadas pelos adversários conseguiu duas saídas para onde não havia camisolas iguais às suas. Foi para descanso quando começava a render. E Marega, jogou? Ah, sim está no onze...
Jesùs Corona, agitou e incomodou a defesa alemã, Óliver foi para o relvado com ganas e fez pela vida, Hernâni não teve oportunidade para alterar o rumo negativo do resultado.

      O artilheiro camaronês, ABOUBAKAR, voltou a "molhar a sopa" com uma bela rotação e remate de pé esquerdo de classe. Bateu-se com a raça que possui usando as armas melhores que possui, não podia dar mais contra tanta e boa organização do inimigo, mas sem remates não há golos, e como não conseguiu muitos o mérito é da defesa do Leipzig. Como foi o de Marcano, o seu colega que mais trabalho teve.

      A arbitragem do italiano Paolo Taglia...vento não abanou demasiado a bandeira do Leipzig  e até teve oportunidade de ser gentil para Brahimi..

     Esta, já passou. Há três combates à espera. A alma portista é resiliente, a chama permanece (sempre) ardente!.Um de novembro é "dia de todos os santos..." E tempo de castanhas quentes.

 
       

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