domingo, abril 30, 2017

TENHAM PACIÊNCIA, AINDA ESTAMOS VIVOS.


Na Liga Salazar só um destes lances é vermelho.



Liga NOS
31ª jornada
Estádio Manuel Branco Teixeira, Chaves
Sportv - Hora: 20:30
Bom tempo
Relvado. razoável
Espectadores: cerca de 6500 
2017.04.29

         GD de Chaves, 0 - FC DO PORTO, 2
                                (ao intervalo: 0-0) 

FCP alinhou: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Ruben Neves, André André, , aos 81' Hèctor Herrera, Otávio, aos 76' João Carlos Teixeira, Jesùs Corona, aos 66' Óliver Torres, Tiquinho Soares e Diogo J.
Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Nuno Espírito Santo

Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco) 

GOLOS: 0-1aos 52' por Tiquinho Soares. Em jogada corrida, André André remata à entrada da área com bastante força na direção do guarda redes A. Filipe que a rechaça a bola para a frente onde estava solto Soares para a enviar para a baliza; 0-2 aps 72' por André André, numa saída rápida para o ataque da equipa portista, desmarcando-se a propósito solicitado por uma excelente abertura de Otávio, e dentro da área apertado por um defesa dos locais atirou rasteiro para o poste contrário.


             A vitória do Futebol Clube do Porto no sempre difícil reduto flaviense é totalmente clara e justificada. Os portistas foram a equipa que mais e melhor fez para vencer nos 90'+4', tendo estado ao seu alcance um resultado ainda mais confortável.

             Não vi que a equipa portista tivesse iniciado o jogo com a ansiedade e  pressão que a exigência de uma vitória poderia causar. Contudo, estava à espera de um começo em velocidade mais alta com vista a mostrar determinação e capacidade para se adiantar no marcador. 

             Aos poucos, a movimentação dos jogadores e a circulação da bola  foi aumentando e melhorando e os azuis e brancos assumiam o controle da partida obrigando o adversário a refugiar-se no seu meio campo e a recorrer à falta para travar o jogo,  e a tentar chegar à frente em lançamentos longos para aproveitar alguma desatenção ou falhanço da sólida defesa à frente de Iker Casillas. Otávio aos 60' já tinha sido travado em falta sete vezes (!!), sendo clara a intenção de o afastar do jogo e eliminar o jogador que mais estava a influenciar o bom desempenho da equipa a par de André André infatigável na luta pela posse da bola.

             Com o golo de Tiquinho Soares, o GD de Chaves mudou de atitude e intentou jogar taco a taco, o que levou ao abandono da defesa super reforçada com que jogara até ali e a ceder mais campo onde a criatividade e a categoria dos artistas dragões prevaleceram e impuseram o domínio total do jogo até ao fim, premiado com o golo do Melhor em Campo, André André.

             Quando a defesa não sofre qualquer golo merece aplauso. Casillas não teve um único susto no decorrer de toda a partida, Felipe e Marcano dominaram com alguma facilidade as investidas dos avançados locais. Maxi e Telles também não passaram por grandes embaraços. No miolo, juntos pela primeira vez nesta época, André André mais subido na sua posição, Otávio a fazer de pivot e o capitão Ruben a pautar o conjunto com a precisão de maestro, davam a graça que o jogo passou a ter: não perderam, o português AA e o pequeno-enorme médio brasileiro, tantos passes como tinham errado no primeiro tempo e o nível das respetivas exibições subiu para nota de excelência. Corona pareceu ter jogado algo condicionado fisicamente, Soares mais limitado do que é costume no seu raio de ação; Diogo J esteve a bom nível. Dos que entraram na partida no decorrer dela, Óliver muito bem, tranquilo e preciso no passe; Herrera, participou no jogo com o à vontade de um experiente e João Carlos Teixeira com manifesta intenção de querer dar a conhecer as suas muitas qualidades técnicas.

             Carlos Xistra tem a cartilha bem decorada e não perde a mínima oportunidade para mostrar que tem prazer em cumpri-la. Erra, vezes de mais, para quem anda há tanto tempo a soprar no apito, mas aponte-se um único em que o FC do Porto ficou favorecido na sua decisão mal ajuizada. Ninguém lhe pede que assinale o que não é infração, exige-se-lhe que sancione o que, claramente é, seja qual foi a camisola que o infrator use. São exemplos dos seus juízos no jogo em Chaves, a expulsão de Maxi Pereira no último minuto do tempo regular da partida com o vencedor decidido, dois lances faltosos ocorridos na área dos flavienses sobre atletas do Porto e cartões negados por entradas violentas dos locais. Mais do mesmo.


             Continuámos na luta por nove pontos a ganhar.



             

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