domingo, abril 09, 2017

GOLO DO CAPITÃO DANILO REBENTOU O ESPARTILHO

 Fotografia O JOGO online


Liga NOS
28ª jornada
Estádio do Dragão, Porto (Melhor destino europeu 2017)
Hora: 18:15 - Sportv1
Tempo: primaverial
Relvado: excelente
Espectadores: + 41000
2017.04.08

         FC DO PORTO, 3 - CF "Os Belenenses", 0
                                    (ao intervalo: 1-0)

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Boly, Alex Telles, Óliver Torres, aos 76' Hèctor Herrera,  Danilo Pereira (C) André André, Yacine Brahimi, aos 81' Diogo J, André Silva e Tiquinho Soares.
Equipamento: tradicional oficial (calção branco)
Treinador: Nuno Espírito Santo

FC "Os B.: Cristiano, João Diogo, Domingos Andrade, Edgar, Florent, Peson, Yebda, Vítor Gomes, Fábio Nunes, Abel Camarã e Diogo Viana.
Equipamento: alternativo.
Treinador: Quim Machado.

Árbitro: Fábio Veríssimo (AF Leiria).

GOLOS: 1-0 aos 37' por Danilo Pereira, capitão de equipa. Yacine Brahimi conduz a bola pelo flanco esquerdo e é travado em falta; na execução do livre pelo mesmo jogador, a bola chega a André Silva que, de cabeça, bate para DANILO PEREIRA à entrada da pequena área, o qual remata fortíssimo de pé direito fazendo com que ela bata na relva sem hipótese de defea.
2-0 aos 70' por TIQUINHO SOARES, batendo de cabeça a bola vinda da direita para o centro da área na sequência de jogada artística de Jesùs Corona, antecipando-se a André Silva;
3-0 aos 74' por YASSINE BRAHIMI, na transformação de um penalti resultante de rasteira sobre ele próprio na sequência de jogada  individual junto à linha de fundo e perto do poste da baliza de Cristiano. Na execução, Y. Brahimi apontou ao centro da baliza forte e alto com o guardião do Restelo e lançar-.se para o seu lado esquerdo.

                  Apresentando-se no Dragão uma equipa com vários jogadores de características defensivas, o treinador de "Os Belenenses" pareceu querer seguir o modelo de Couceiro no desprezível jogo que a equipa de Setúbal protagonizou no mesmo local. Para bem do futebol e do espetáculo, o comportamento da equipa de Belém surpreendeu pela positiva procurando discutir o jogo com lisura, excelente organização coletiva e grande empenho individual, sem recurso a simulações, interruções e perdas de tempo e cenas reprováveis de anti-jogo. Recuou e defendeu em bloco sempre que a equipa portista assediou a sua baliza e intentou responder em boas jogadas de contra ataque para chegar à baliza de Iker Casillas.

                 O FC do Porto apresentou-se nesta partida com aparente tranquilidade. Não forçou um arranque de grande pressão ofensiva, optando por um tipo de futebol de passe e (aparentemente) bastante pausado para se aproximar da baliza contrária. Alex Telles e Yassine Brahimi procuravam pelo flanco esquerdo  levar a bola em centros precisos à área dos visitantes, e num deles, aos 19',  a bola é desviada com o braço  por um defesa dos azuis de Belém, e o que deveria ter sido grande penalidade foi convertido pelo juiz como pontapé de canto. Aos 37' aconteceu o golo inaugural e o merecido, ainda que escasso, prémio à melhor equipa até ali.

                 No período complementar e notou-se uma maior aceleração por parte da equipa portista, e um maior e mais perigoso assedio à baliza de Cristiano; contudo, apenas aos 70' aconteceu a margem de segurança quanto à obtenção do triunfo com a marcação do golo da tranquilidade por Tiquinho Soares, a regressar aos golos.

                 Com o fecho do resultado aos 74' na conversão da grande penalidade o conjunto da Cruz de Cristo deixou de constituir qualquer preocupação e o Dragão, refrescado com os reforços dos três elementos chamados a jogo pelo Nuno, geriu com temperança e à vontade o tempo regulamentar.

                 A defesa apesar da ausência de Iván Marcano manteve a eficácia a que nos vem habituando. Boly fez uma partida inpecável. Telles, no seu estilo, conseguiu uma mão cheia de centros bem traçados. DANILO PEREIRA foi um grande capitão e é já o elemento fulcral e fundamental nesta equipa. André André, é a formiguinha a trabalhar na sombra, Óliver Torres, o gerente com visão periférica; Yassine Brahimi o encantador de serpentes, o prestidigitador incrível; André Silva e Tiquinho Soares os portadores da tocha incendiária dos sonhos dos adversários; Jesús Corona, diz o que quer com os pés e tem piada como um engraçado contador de anedotas. Hèctor Herrera, chegou ao jogo desinibido e mostrou-se assertivo e diligente, como Diogo J, o diabrete de rabiar muito difícil de travar.

                  O grande erro de Fábio Veríssimo (e do juiz auxiliar) foi o de ter confundido um penalti com um livre de canto. Estava a partida em zero-zero o que quer dizer alguma coisa quanto ao desenrolar do encontro. A sorte dele foi a normalidade de comportamento dos atletas da equipa de Lisboa que não fizeram por lhe dificultar a vida, Tal como fizeram os pupilos do "grande" treinador Couceiro.


Remígio Costa
                 

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