segunda-feira, agosto 01, 2016

VITÓRIA DE GUIMARÃES, 0 - FC DO PORTO, 2 (Troféu Cidade de Guimarães)

O Jogo

Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Troféu Cidade de Guimarães
(Jogo particular)
2016.07.31

MARCAR E NÃO SOFRER...DÁ VITÓRIA E FAZ CRESCER.

               Vitória de Guimarães, 0 - FC do PORTO, 2
                              (Resultado feito na 1ª parte)

FCP: José Sá (90' João Costa) Maxi Pereira, Filipe, Marcano (80' Reyes) Alex Teles (80' João Teixeira) Danilo Pereira (Layún, 2ª parte) Herrera (Rúben Neves, 72') André André (Evandro, 72') Corona (Varela, 72') André Silva (Bueno, 72') e Otávio (Ádrian, 2ª parte).


Equipamento: Alternativo de cor amarela.

Treinador: Nuno Espírito Santo.

Golos: 0-1, por André Silva: Corona trabalha o lance pela esquerda, mete para o interior da área a bola onde um defesa vitoriano a desvia na direção de Douglas para este a rechaçar com os punhos para a frente e André Silva, colocado na posição certa, a emendar forte e rasteiro para o fundo da baliza.

0-2, aos 32', num estupendo serviço de Otávio a colocar a bola por alto no espaço entre a defesa da casa e Douglas, com André Silva a desmarcar-se com ligeireza a receber e a rematar de pé esquerdo por baixo do guarda redes.

A vitória do FC do Porto traduz a superioridade coletiva e individual demonstrada nesta partida,  obtida contra um adversário aguerrido e empenhado de princípio ao fim do jogo em contrariar a supremacia dos dargões.

          A pouco mais de quinze dias do começo das competições oficiais cujos  primeiros confrontos se enteveem muito difíceis e importantes para o êxito da época, o F C do Porto  vai em cinco jogos-treino sem ter apresentado ao mesmo tempo os jogadores  que poderão vir a formar o conjunto base. Sim, porque seria surpreendente que Nuno Espírito Santo preferisse para a baliza José Sá em vez de Iker Casillas, abdicasse de Miguel Layún ou Maxi Pereira e escolhe-se Alex Teles ou Silvestre Varela, mantivesse a incerteza quanto às escolhas para formar o miolo da equipa e hesitasse quanto aos titulares dos lugares da frente, partindo do princípio que neste momento não parece ter melhor alternativa para Marcano e Filipe. Não me parece que o novo treinador do FC do Porto não tenha já em mente a formação definitiva em que vai apostar. O que a mim me vem a causar alguma perturbação é que, antes dos confrontos "a contar", NES apenas uma vez, contra o Vila Real na apresentação no Dragão, poderá "fazer rodar"  a equipa que eleger, ao avesso de que outros treinadores têm vindo a fazer. Como leigo, embora, estranhei que ontem, porque o Vitória constituía um adversário forte, o jogo não fosse aproveitado para um teste sério ao atual valor do conjunto portista.

          Mas Nuno Espírito Santo é que é o responsável e certamente sabe o que está a fazer.

          Do que ontem se passou no estádio D. Afonso Henriques há que destacar a boa forma física do jogadores e a capacidade de disputa da bola que evidenciaram, apesar do natural retraimento numa ou noutra jogada a requerer mais agressividade. É natural. A aplicação foi excelente e os jogadores mostraram empenho e vontade de acertar. E de quando em vez aconteceram bons lances e excelentes pormenores técnicos individuais. E, apesar de o primeiro período ter sido bem melhor do que viria a ser a segunda parte, o futebol praticado foi algo confuso, pouco estendido no relvado, com faltas de parte a parte em excesso, livres mal executados e...demasiados falhanços. Individualmente, os jogadores do FC do Porto estiveram em nível razoável, com destaque para José Sá,  Alex Teles, Otávio e André Silva (estes últimos os maiores) e, noutro lote a seguir Ádrian (a revelar-se finalmente jogador), Máxi Pereira,  Bueno, André André, Danilo, Rúben  e Layún. 

           O FC do Porto poderia ter aberto o marcador logo no primeiro minuto de jogo mas André Silva chutou contra Douglas que saiu bem ao sei encontro a fazer a mancha. Depois foi o Vitória que aos 10' causou alguma fricção num livre de Tozé. Houve outros depois perto da área (demasiados direi) o que não deve ter escapado ao treinador. Aos 27' Otávio num passe soberbo dá oportunidade (mais uma) a André Silva mas foi Douglas que evitou o golo com nova boa defesa; aos 35' é Corona a desperdiçar um doce do baixinho Otávio. No reenício Corona lança para Adrian Lopez que recebe e caminha isolado para a baliza do Vitória, sendo travado em falta. Nem cartão amarelo lhe foi exibido quando o vermelho seria a punição da falta inequívoca. Aos 51' foi Layún a abastecer o canhão de André Silva mas a mancha de Douglas voltou a salvá-lo. Aos 59' excelente elevação e remate de Adrian de cabeça e Douglas defende; aos 68' José Sá anula com defesa a melhor jogada dos vimaranenses em toda a partida. E, aos 84', Varela manda bomba, Douglas defende e Ádrian de cabeça devolve-lhe a bola. Ao findar foi Marcano que negou a João Aurélio a hipótese do golo em corte com a cabeça.

          Coitado do Maicon Machado! Quem terá metido o homem nisto? Anedótico.

         



                            

1 comentário:

  1. Amigo :

    De amarelo só se for na volta a Portugal em Bicicleta !
    De resto não gosto ...

    Abraço

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