segunda-feira, agosto 29, 2016

NÃO ACABOU NEM PODE ACABAR. É PARA LEMBRAR!

   

  Não tinha intenção de voltar hoje a escrever sobre as incidências do jogo de Alvalade mas mudei de opinião depois de rever, sem a pressão da incerteza do desfecho do resultado, a transmissão em diferido na sportv. Confirmo tudo o que escrevi sobre a equipa de arbitragem alfacinha acrescentando ainda dois factos relevantes que agravam a tibieza da personalidade do juiz principal e a sua manifesta inaptidão para dirigir uma partida com a importância que esta comportava para cada um dos conjuntos. Tendo ordenado a expulsão do técnico sportinguista, JJ ignorou completamente a ordem e só à segunda admoestação saiu quando quis depois de ter estado à conversa com o adjunto durante cerca de três minutos. A partida esteve interrompida por frequentes vezes por ação dos jogadores da casa e houve cinco momentos para os treinadores fazerem substituições. O tempo de compensação final concedido por Martins foi de três minutos. Curiosamente, Jorge Jesus afirmou que os lances de que resultaram os golos da sua equipa não foram oportunidades criadas pelos seus jogadores...e também não viu uma que fosse frente a Patrício.

      Não fiz a análise da partida e a avaliação de cada um dos conjuntos. É, porém, tempo de dizer que o Futebol Clube do Porto foi a equipa que mais procurou ganhar o jogo, tendo estado claramente por cima na segunda parte com exceção dos últimos minutos quando a equipa da casa conseguiu congelar a bola perto da área do Porto. No período complementar a formação da casa não dispôs de um único lance de perigo para Iker Casillas. Esta verdade não me impede de reconhecer que, estando a vencer, o treinador da equipa de Alvalade tivesse tomado a atitude sensata de pedir aos seus jogadores que controlassem o jogo. Contudo, foram os Dragões a única equipa que neste período construiu mais e melhores jogadas com possibilidades de chegar ao golo no caso de ter sido mais feliz na conclusão dos lances. 

       Tenho, agora, melhor impressão da equipa azul e branca do que quando findou o jogo no estádio mais feio de Portugal. E onde os adeptos mais berram e fazem pressão para influenciar os árbitros. E os jogadores, com "as costas quentes" asseguradas por árbitros amigos, estão à vontade para praticarem toda a sorte de malandrices do reportório do seu treinador ao mesmo tempo que intimidam e fazem retrair os adversários perante a dualidade de tratamento do árbitro.

       Tive acesso a alguns comentários de presumíveis adeptos do FC do Porto sobre o desempenho da equipa e avaliações sobre o valor dos nossos jogadores. Confrades, por pior que vejam as coisas não o fazem tão bem quanto os que odeiam o nosso glorioso Clube. Não perco tempo a ler o que escrevem sítios ou comentários em blogues estranhos, mas juraria que em nenhum lado iria encontrar quem dissesse mal do clube e dos atletas de que são apaixonados. Só os portistas são honestos por dizer aquilo que sentem, mas, francamente, não ajuda mesmo nada quem se entrega de corpo e alma para levar o Clube às vitórias realçar os defeitos próprios, a maior parte dele absolutamente infundamentados e, mais do que isso, injustos.

       Quem é que não está surpreendido com a notável alteração de comportamento do Bruno, quem é!? Por que será!?

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