sábado, janeiro 04, 2014

ATLÉTICO, APENAS E SÓ.



FC Porto consegue maior goleada no Dragão na Taça

Taça de Portugal
1/8 final
Estádio do Dragão
2014.01.04

                                      FC PORTO, 6 . Atlético CP, 0
                                            (2-0, ao intervalo)

                      Mesmo fazendo alinhar alguns elementos menos habituais na equipa principal, o FC Porto não teve qualquer dificuldade em vencer a equipa lisboeta do Atlético, classificada nos últimos lugares da 2ª Liga. A supremacia dos donos da casa foi clara e inequívoca desde o princípio ao fim do jogo, e as únicas emoções vividas nas bancadas (e nos telespectadores) resultaram dos momentos da obtenção dos golos  e na dúvida até onde o marcador final poderia chegar.

                    Apesar da expressão numérica alcançada e da inquestionável justiça da vitória tal não significa uma exibição de luxo do vencedor. Mesmo enfrentando uma formação bastante frágil, a nossa equipa não deixou de cometar alguns dos erros que lhe vêm sendo notados, designadamente ao nível do passe, ao desperdício das concretizações e na oscilação do andamento do jogo. Foi notório o abrandamento do ritmo  após a abertura do marcador que se vem repetindo ao longo da presente época e que pode causar amargos de boca contra equipas mais astutas e poderosas.

                   Como ensaio colectivo com vista ao importante próximo confronto de pouco ou nada terá servido. Já não se dirá o mesmo no que respeita às prestações individuais dos menos utilizados que acabaram por ser os mais escrutinados sob o ponto de vista das respectivas prestações. É este o campo que merece uma atenção em pormenor.

                  Fabiano, seguro e sereno. Reyes pareceu-me estar muito à vontade, completamente ambientado, sereno, com iniciativa e sempre bem posicionado. Ricardo é polivalente, mas, poderia ser melhor para ele optar por ser defesa ou avançado. Eu aconselhá-lo-ia a lutar pelo lugar de Danilo...Defour fez um excelente jogo de princípio ao fim; precisaria de mostrar mais alegria pois pareceu-me bastante sisudo, de contrafeito. Impressão, minha quero crer. Kelvin vai ter que entrar nas primeiras opções de Paulo Fonseca, parece-me pronto para as grandes batalhas e está a esforçar-se para lá estar. Não começou muito bem e terminou na mesma linha, contudo, esteve por cima dos outros companheiros mais de oitenta por cento de jogo. O melhor de todos, no cômputo final! Não direi o mesmo de Josué: francamente mal em toda a partida. Herrera, não mexeu com nada e terá que melhor muito mais o nível do seu futebol. Ghilas, longe da forma que o fez notado, ainda não foi desta que brilhou.


Golos: 1-0, aos 24', por Varela, num remate enviesado com a colaboração do guarda-redes; 2-0, aos 37', por Defour, emendando no toque feliz o cruzamento de Kelvin, na direita; 3-0, aos 47', na própria baliza por Marinheiro, na sequência de livre, enganado pela simulação de Kelvin; 4-0, aos 73, por Varela, num lance esquisito perto da linha de golo, aproveitando em desequilíbrio e de cabeça uma carambola; 5-0, por Otamendi, penteando a bola num livre apontado por Josué; 6-0, aos 90', por Kelvin em remate de pé direito, dentro da área, parecendo ter iniciado a jogada regressando de posição ilegal.

A equipa alinhou; Fabiano, Ricardo, Reyes, Otamendi, Alex Sandro (Danilo, aos 46'), Defour, Josué, Lucho Gonzalez (60', Herrera) Varela, Kelvin e Jackson Martínez (Ghilas, aos 69')

               

                    

                  

                 

1 comentário:

  1. Pode-se considerar um bom treino, mas sobretudo com boa atitude. Já vimos jogos assim que por parecer fáceis levaram a menores desempenhos. Desta vez todos procuraram trabalhar em prol da equipa e isso traduz a melhoria do estado da própria equipa, no seu todo. Em suma, começa o ambiente a tornar-se mais animador e nós mais confiantes, desejando que assim continue.

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