quinta-feira, fevereiro 09, 2012

JOGADOR JOGA, NÃO TWITTA.

          
Sony Ericsson Xperia mini pro

              Está na moda recorrer ao Facebook, ou o Twitter mais recentemente, por parte de detentores circunstanciais de cargos públicos, políticos que buscam notoriedade, desportistas e suas namoradas e outras espécies indiferenciadas em vista à divulgação de mensagens pessoais, ou, no caso dos jogadores de futebol que aqui pretendo comentar, para desabafar descontentamentos ou intentar mandar recados para o treinador e direcção de quem dependem.

            Excluindo liminarmente qualquer negação do direito à livre expressão individual, no espaço ou no tempo, entendo que a um jogador profissional de futebol, que assinou livremente um contrato de prestação de serviços que o obriga a cumprir o objecto nele estabelecido,e, julgo eu, a aceitação tácita ou escrita no contrato de trabalho, não deveria ser permitido produzir publicamente declarações que respeitam ao exercício da sua actividade enquanto atleta integrante de um grupo hierarquicamente organizado, designadamente as que envolvam as opções da exclusiva competência do treinador. Não é aceitável, nem beneficio para qualquer das partes, a exposição pública de descontentamentos ou dissidências que deveriam manter-se circunscritos ao perímetro interno do grupo de trabalho, não se logrando qualquer vantagem na submissão dos casos pessoais ao veredicto popular.

                 Um jogador de futebol pago a peso de ouro, mimado e idolatrado, perde muitas vezes a noção de que a sua obrigação é JOGAR à bola, que normalmente se faz com os pés e com a cabeça, e não a twitar carregando teclas com os dedos das mãos (dele, ou por amor da namorada...).

2 comentários:

  1. Como sou do tempo que jogador quando tinha problemas resolvia-os internamente e falava no campo, só posso estar em total acordo. E atenção, não sou passadista.

    Abraço

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