"PORTO À PORTO" NÃO ESTAVA EM BRUXELAS

LIGA EUROPA 

5.ª jornada 

Estádio do Anderlecht, Bruxelas, na Bélgica 

Dia e hora: 28.11.2024 - 17:45h 

Tempo: baixa temperatura

Relvado: pouco tratado

Espetadores: 19 030 (falange do FCP numerosa)

                    ANDERLECHT, 2 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2 

                                        Ao intervalo: 0-1

ANDERLECHET alinhou com: Coosemans. Foket, (Engwanda aos 84'),Simic, Zanka, Jorgenson, N'Diaye, Stroeykens, Rits, Dendoncker, (Verschaeren aos 84'), Edozie, (Amuzu aos 60') Degreef, (Dreyer aos 73) e Dolberg, (Vasquez aos 72).

Treinador: David Hubert

FC DO PORTO alinhou com: Diogo Costa (C); João Mário (Martim Fernandes aos 46'), Nehuén Pérez, Otávio Ataíde, Franisco Moura, Alan varela, Stephaen Eustáqui, 8Fábio Vieira aos 82'), Pepê (Gonçalves Borges aos 75), Nico González, Galeno e Samu.

Equipamento alternativo: camisola e calção de cor laranja

Treinador: Vítor Bruno

Arbitragem: Morten Krogh, Dinamarca

Assistentes: Wollenberg Rasmussen e Sffen Bramsen. VAR: Lucas Pairetto (Itália)

Cartões: amarelos: Moussa N'Diaye, aos 28'; João Mário, aos 34'; Nico González aos 44' e Vítor B runo, aos 63'.

GOLOS: 0-1, aos 24', por Galeno, na conversão de g.p.; 1-1, aos Degreef, aos 52; Fábio Vieira aos 83' e Amuzu aos 86'.

SINOPSE

            Não foi, nem a exibição e menos o resultado, de que o Futebol Clube do Porto necessitava. Aguardava-se que o Futebol Clube do Porto saísse deste jogo com resultado mais positivo que lhe melhorasse a classificação na prova e as relações com os seus milhões de adeptos.

           Vítor Bruno foi a jogo com cinco alterações na formação, uma das quais com alguma estranheza já que Otávio Ataíde não entrava na equipa desde setembro. De resto, escolheu aqueles que têm sido mais utilizados entre os disponibilizados no plantel. 

           O arranque da equipa não foi famoso e só não entrou a perder porque o golo dos belgas obtido aos 14'' do início da partida foi anulado por fora de jogo do marcador. A partir dos 15' o futebol portista melhorou tendo chegado à baliza contrária onde, aos 25' o VAR assinalou falta para grande penalidade que o árbitro não viu. 

          O início da segunda parte do jogo foi dramático para Pepê que, no centro da entrada da área e a bola nos pés, ensarilhou no drible que o belga aceitou para bater o Diogo Costa. Mas a equipa portista estava por cima da belga, no seu melhor período de jogo, conseguindo chegar à área contrária e criar oportunidades para concretizar. Por Fábio Vieira, que entrou na partida aos 82', com o pé direito e de fora da área, atirou colado ao poste para o 1-2. Ninguém terá feito figas, contudo aconteceu aos 86' o que poucos esperariam ver: o golo azedo e cruel do empate azedo como óleo de fígado de bacalhau, num remate onde a bola raspou no cabelo de Otávio Ataíde que a desviou do alcance do guarda-redes portista.

         Ainda não foi este o jogo do renascimento  do FCPorto "à Porto". Mas a fé não esmorece a quem ama e confia nos líderes que se responsabilizam e fazer um Futebol Clube do Porto vencedor, de acordo com os seus pergaminhos "contra tudo e contra todos".

        Remígio Costa