domingo, agosto 12, 2018

CAMPEÃO ENTREGA CREDENCIAS COM ABERTURA DE GALA


Imagem internet

Época de 2018/2019
Liga NOS
1ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Transmissão sportv - Hora: 21:00
Tempo: de verão
Relvado: excelente
Assistência: lotação esgotada(46509 entradas)
2018/08/11 (sábado)

     FC DO PORTO, 5 - GD Chaves, 0
              (ao intervalo: 3-0)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Diogo Leite, Alex Telles, Sérgio Oliveira, Hèctor Herrera (C), Otávio, aos 74' Ádrian Lopez, Yacine Brahimi, Vincent Aboubakar, aos 81' Marius e André Pereira, aos 67´Jesus Corona.
Suplentes não utilizados: Vaná, Chidozie, Hernâni, Óliver Torres.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

GD Chaves:Ricardo (C) Briguel, Maros, Marcão, Luís Martins, Felipe Melo, Bruno Galo, aos 74' João Teixeira, Ghararyan, aos 67' Guiltinho, Avto e Willian, aos 79' Platiny.
Treinador: Daniel Ramos 

Árbitro: Nuno Almeida (AF Faro). VAR: Vasco Santos. 4.º árbitro: Pedro Vilaça.

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 14' por Vincent ABOUBAKAR. Otávio ganha na linha de fundo, mete na área atrasado, André Pereira simula a permitir que Aboubakar nas suas costas domine a bola e tire da frente um adversário batendo com serenidade para o golo. 2-0 aos 20' com Vincent ABOUBAKAR a visar, dando seguimento a uma assistência perfeita de Sérgio Oliveira, em passe "a rasgar", à distância, para Otávio enviar dentro da área com o maliano à boca da baliza atira a contar. 3-0 aos 45' por YACINE BRAHIMI, numa iniciativa individual espetacular a entrar na área a surfur por entre os defesas concluindo com remate junto ao primeiro poste sem remissão. 4-0 aos 71' por JESÙS CORONA com 4' de jogo derivando com a bola de direita para a cabeça da área onde tira um remate forte e colocado fora do alcance do guarda-redes. 5-0 aos 88' por MARIUS, concluindo  concluindo uma jogada partilhada com Maxi Pereira a centrar, Sérgio Oliveira a rematar em bicicleta e a bola a chegar ao jovem africano do Chade, o primeiro deste país a jogar em Portugal, a fazer de cabeça o último golo da (memorável) noite do Dragão.

    Espetáculo de gala no Dragão na abertura do campeonato proporcionado pelo Campeão em título com uma exibição brilhante, prometedora quanto ás capacidades da equipa e de afirmação como principal candidato à conquista (renovação) do título.

     Com a ressalva dos primeiros minutos da partida em que os jogadores de camisola azul e branca procuravam marcar o território e afinar a sincronização dos movimentos e a precisão dos passes, o Futebol Clube do Porto assumiu depois por inteiro o comando da navegação e sulcou o mar azul ao som dos aplausos das bancadas do Dragão, impondo a escolha da dança e o ritmo apropriado.

     A toada atacante manteve-se uniforme e permanente desde o início até ao fim, a toda a dimensão do relvado, mal deixando o adversário ultrapassar com perigo a linha de separação do retângulo de jogo. A bola teimava com incomodativa insistência ocupar as imediações da baliza do Chaves procurando romper a resistência do bloco flaviense, ora pelas alas ora em passes verticais pelo centro ou em raids individuais valendo-se da capacidade técnica dos avançados portistas. A concretizarem-se metade das oportunidades de golo criadas no decorrer da partida, o resultado atingiria números mais surpreendentes do que as temperaturas deste verão. 

Foram cinco, os flavienses contudo não têm por que se envergonhar, lutaram com as armas que neste momento dispõem, irão melhor sem dúvida, e além do mais a marca não é inédita no magnífico estádio do Dragão onde outros com mais plumas e basófia antes ali ajoelharam e foram contemplados com igual ração.

  Acima de "Bom" há vários "Muito Bom", quase todos: Yacine BRAHIM, Sérgio OLIVEIRA, OTÁVIO Vincent ABOUBAKAR, André PEREIRA, Hèctor HERRERA, Diogo LEITE, Maxi PEREIRA, Iker CASILLAS, FELIPE, Alex TELLES, Jesùs CORONA, Ádrian LOPEZ, MARIUS, Indiquei todos? Não. Há ainda: VANÁ, Óliver TORRES, HERNÂNI, a jogar por fora.

  Seja qual for a cor (neste jogo de preto) o "ferrari" algarvio não é melhor do que um Fiat 600 restaurado. Má sorte a dele, nem sequer pôde contar com o auxílio da "assistência em viagem". Notem: poupa o primeiro amarelo do jogo a um jogador do Chaves e compensa mais tarde com o que não mostrou a Maxi Pereira em mesmíssima falta: dois erros; nega um penalti por falta de assombro, quando o score já estava a quatro, cometida sobre Otávio e não pede ou lhe é oferecido o recurso ao VAR do companheiro Vasco, nesse e noutro lance em que o endiabrado brasileiro é tocado no pé que se preparava para atirar a baliza: mais um erro (grave!) e outro duvidoso; exibe um cartão amarelo a João Teixeira por entrada violenta de sola sobre Sérgio Oliveira, que qualquer cliente no Dolce Vita saberia a cor do cartão a dar de imediato, mas o algaravio optou por ir espreitar ao aparelho o que o Vasco lhe recomendou pelo áudio. Árbitro? Pois sim, já nem precisa disfarçar...

Remígio Costa


 

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