segunda-feira, abril 30, 2018

FALTA UM PONTO AO PONTO FINAL



 
Liga NOS
32ª jornada
Estádio dos Barreiros, Funchal
Sportv - Hora: 18:00
Tempo: bom
Relvado: bom
Assistência: + de 10000 espectadores
2018.04.29

                  Marítimo, 0 - FC DO PORTO, 1
                                         (ao intervalo: 0-0)

Marítimo alinhou com: Amir, Bebeto, Zainaline, Pablo, Ruben Ferreira, Gamboa, Jean Cléber, aos 94' Charles, Fabrício, Jorge Correia, aos 72' Chazaryan,  Joel, Ricardo Valente. aos 12' Edgar Costa.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Daniel Ramos



FCPorto alinhou com: Iker Casillas, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Otávio, aos 59' Jesùs Corona, Sérgio Oliveira, aos 71' Óliver Torres, Hèctor Herrera (C), Yacine Brahimi, aos 92' Gonçalo Paciência, Moussa Marega e Tiquinho Soares. Suplentes não utilizados: Vaná, Maxi Pereira, Diego Reyes e Hernâni.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição




Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco): VAR: António Nobre

GOLO E MARCADOR: 0-1 aos 89'  por MOUSSA MAREGA, no cento da pequena área, elevando-se bem acima do defesa do Marítimo que o marcava, batendo a bola de cabeça, de cima para baixo, fora do alcance de Charles, o qual tinha substituído Amir, expulso aos 40', por ter derrubado Tiquinho Soares quando este, depois de ultrapassar o último defesa se aprestava para ficar isolado frente à baliza deserta, na sequência de livre de canto apontado à esquerda por Alex Telles de modo exemplar.

       Foi uma vitória a todos os títulos justificada obtida com uma exibição de grande mérito frente a um adversário que terá sido a melhor equipa e a mais difícil de vencer até agora pelo Futebol Clube do Porto no campeonato. Sem que se vislumbrassem sinais de ansiedade ou de anormal pressão face à importância que o resultado desta partida continha para a definição da candidatura ao título da prova, a equipa do Porto labutou com persistência, convicção e arte, alcançando  uma  vitória limpa, incontestável quanto ao mérito e fair play do conquistador concretizada num golo demorado, mas merecido e na hora certa. A equipa da Madeira, a jogar há mais tempo com a impetuosidade que os seus atletas usaram nesta partida, e pela excelente organização evidenciada, estaria neste momento entre as equipas que lutam por um lugar no pódio. 

      O FC do Porto foi na partida a equipa quem mais jogou ao ataque e maior número de lances criou com grandes probabilidades de terminarem em golo, alguns dos quais ainda no dealbar da partida. Se no primeiro tempo e enquanto esteve na baliza o excelente Samir foi forçado a resolver momentos difíceis, no período complementar, Charles, que o substituiu não sofreu menos, sendo que  na baliza oposta, apenas por uma vez e para recolher uma bola alta sem qualquer perigo, Iker Casillas usou as mãos.

      Numa apreciação global do desempenho dos portistas, a defesa foi um bloco intransponível; o setor intermédio teve ação preponderante na barragem às tentativas de saída para o ataque dos locais e na recuperação da bola para abastecer os operadores atacantes, contando, frequentemente, com o reforço e solidariedade dos elementos das alas: na frente, as constantes movimentações e o número de jogadores envolvidos em lances à entrada e dentro da área do Marítimo não davam tempo para os seus defensores respirarem. Fossem convertidos metade dos lances em que Yassine Brahimi, Toquinho Soares e Moussa Marega não obtiveram êxito e o resultado teria sido muito mais penalizador para os madeirenses.

     Xistra sempre foi um árbitro medíocre e já não vai a tempo de subir a nota. Hesitou nas duas decisões mais difíceis (ou não...) de julgar, tendo sido o colega do vídeo-árbitro que o incitou a fazer o que a ele competia, quer na expulsão do guarda-redes Amir, aos 40', como na do colega que impediu Gonçalo Paciência de levar a bola até à baliza sem oposição já depois dos 90'. De tão frequentes, estas arbitrariedades já não surpreendem ninguém no Futebol Clube do Porto. Foi assim e pior, em muitos outros confrontos da época que, para desgosto de muitos, não conseguiram impedir que a EQUIPA tenha chegado ao lugar onde, com exclusivo mérito e contra tudo e todos, agora está.











      

      


      

      
       

      

       

      

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