segunda-feira, março 12, 2018

JOGO DE ZARAGATA COM APITO DE LATA.

       COM PAIXÃO
Liga NOS
26ª jornada
Estádio Capital do Móvel, Paços de Ferreira
Tv - Hora: 20:15
Tempo: chuva intensa, vento forte e frio (8º)
Relvado: ensopado e com lama
Assistência: acima de 7000 (maioria "Onda Azul)
2018.03.11


     FC Paços de Ferreira, 1 - FC DO PORTO, 0
                                 (ao intervalo: 1-0)

FCPF alinhou com: Felgueiras, João Góis, Rui Correia, Miguel Vieira, Quiñones, Assis, Rúben Micael,aos 84' Vasco Rocha, Pedrinho, Filipe Ferreira, Xavier, aos 87' Ricardo e Luz Phellipe, aos 90' Bruno Moreira.
Equipamento: oficial tradicional de cor amarela.
Treinador: João Henriques.

FCPorto alinhou com: Iker Casillas, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano (C), Diogo Dalot, André André, aos 63' Gonçalo Paciência, Sérgio Oliveira, Jesùs Corona, aos 75' Hernâni, Yacine Brahimi, Majeed Waris, aos 54' Otávio e Vincent Aboubakar. Não utilizados: José Sá, Maxdi Pereira, Paulinho e Diego Reyes.
Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Sérgio Conceição.

Árbitro: Bruno Paixão (AF Setúbal): VAR: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)

GOLO: aos 34' 1-0, na conversão de assistência da ala esquerda feita por Assis com remate à boca da baliza de FILIPE FERREIRA, a concluir um lance criado na sequência de pontapé de canto.

       Neste campeonato ainda não tinha visto um jogo disputado sob condições atmosféricas tão desfavoráveis à prática de futebol: chuva constante e intensa, vento forte e temperatura a rondar os oito graus, que converteram o relvado num piso encharcado e enlameado propício a jogadas confusas, em numero elevado de faltas e interruções excessivas, agressividade se não mesmo  violência com risco da integridade física dos atletas, que prejudicam a prática de futebol transformando os jogos em zaragatas de arruaceiros quando tem a controlá-lo um árbitro incompetente e vai para o jogo inseguro e pressionado por fatores externos.

       O FC do Porto deve ter feito a pior exibição da época. A começar por Sérgio Conceição, cujas culpas ele assumiu como é timbre da sua personalidade. Não foi feliz na escolha dos jogadores para um jogo com as características do tempo que fazia e do momento que atravessa a equipa de Paços de Ferreira, nem com a atuação individual da maioria daqueles que mandou para o jogo. Também não pôde contar com uma réstia de fortuna que pode mudar o desfecho da partida quando a equipa cria oportunidades suficientes para ser feliz, quando o adversário também não o faz mas a sorte o premeia.

       Em situação de desespero na tabela classificativa, o Paços de Ferreira deu nesta partida o que tinha e o que não tinha e lhe foi oferecido. Pelo FC do Porto e pela dupla incompetência de Paixão & Xistra. Bateu-se bravamente até à exaustão, foi buscar capacidades que noutros jogos não usou, e sob estas premissas mereceu o triunfo. Beneficiou do estado do relvado, da apatia do adversário no primeiro período da partida e teve a seu favor a complacência e tradicional parcialidade de critério do falhado árbitro Paixão nas inumeráveis perdas de tempo em lesões simuladas e reposições de bola que ensombraram a os três pontos conquistados e desvalorizaram ainda mais o futebol português.

       Há vida para além de Paços de Ferreira. Não será um (mau) resultado que irá  desmoralizar e abater a "Onda Azul". Estou seguro de que no FC do Porto não haverá "gabinete de crise" para encarar os adversários de frente, nos estádios.

     

          

      

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