quarta-feira, março 07, 2018

"EU QUERO VER O PORTO CAMPEÃO, OLÉ"!


(o JOGO ONLINE)

Liga dos Campeões
1/8 final - 2ª mão
Estádio de Amfield Road, Liverpool (GB)
Transmissão RTP1 - Hora: 19:45
Tempo: frio (5º C) - Relvado: excelente
Lotação completa - 3000 apoiantes portistas
2018.06.03


           Liverpool F.C.,0 -FC DO PORTO, 0

Resultado da 1ª mão: FC Porto, 0 - Liverpool, 5
Na eliminatória: 5-0)

Liverpool FC alinhou com: Karius, Gomez, Matip, Lovren, Moreno, Henderson, Enre Can, aos 80' Klavan, Milner, Lalana, Firmino, aos 62' Ings e Nané, aos 74' Salan.
Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Jurgen Klopp

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe (C), Diego Reues, Diogo Dalot, André André, aos 62' Sérgio Oliveira, Óliver Torres, Bruno Costa (FCP B em estreia absoluta), Jesùs Corona, Majeed Waris, aos 67' Ricardo Pereira e Vincent Aboubakar, aos 80' Gonçalo Paciência. Não utilizados: José Sá, Luís Mata (FCPB), Otávio e Yacine Brahimi.
Equipamento: oficial tradicional: camisola com listas azuis verticais e calção azul.
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Félix Zloager (Alemanha)

    Três mil (espantosos) adeptos do Futebol Clube do Porto ocuparam uma bancada do mítico estádio Amfield Road, em Liverpool (Inglaterra) cantando incessantemente durante o jogo, "Eu quero ver o Porto campeão, olé", dando deste modo um voto de apoio e de confiança à equipa e aos seus técnicos que, no relvado, enfrentava uma das melhores equipas da atualidade do Reino Unido e da Europa com uma desvantagem de cinco golos a favor dos ingleses vinda da noite anormal da 1ª mão decorrida no estádio do Dragão.

   Estando teoricamente decidida a eliminatória e porque algumas das pedras mais utilizadas do plantel estão impedidas de jogar por força de lesões contraídas, e ainda para aliviar outras da intensa carga de jogos que até esta altura já somam nas provas internas e externa em que a equipa participa ou participou, Sérgio Conceição optou, em alternativa corajosa mas consciente, de chamar a jogo alguns jogadores até agora menos utilizados, recorrendo mesmo à formação do FC do Porto B, do mister António Folha, para completar o naipe mais valioso possível para fechar com dignidade e honra a participação na prova mais importante do calendário do UEFA, a Liga dos Campeões.

   E a equipa correspondeu de forma altamente elogiável à confiança do seu treinador e deixou os adeptos presentes bem como os milhões que seguiram o encontro pela tv (eu na estação oficial para não ter que cortar o som para não ouvir o Luís Freitas Lobo, como costumo fazer...) reconhecidos pelo esforço e pela entrega dos protagonistas que são os atletas, que mereceram inteiramente a homenagem recíproca que aconteceu no termo do jogo onde ficou demonstrada à saciedade a empatia que os jogadores e o seu treinador estão a viver e a manifestar.

   Relativamente à equipa do Liverpool FC não custa reconhecer que atravessa nesta fase um momento excecional de confiança baseada na categoria dos seus craques e no excelente futebol que pratica. Segue na terceira posição da melhor Liga do Mundo a escassa distância da equipa de Mourinho, ManUnited, que é segundo. Basta.

   No Futebol Clube do Porto foram os mais experientes que, pelo seu excelente desempenho, constituíram (bom) exemplo para o comportamento dos mais jovens. Na baliza esteve o enorme Iker Casillas, tomando como prova verídica a imagem inesquecível da defesa aos 88', em suspensão após a descolagem do relvado, para mandar "às urtigas" a bola orientada para sentenciar o desfecho da partida. Que honra pertencer Iker (171 jogos na Liga maior!) ao plantel do FC do Porto! Releve-se (também) Maxi Pereira e o capitão Felipe, como pedras fulcrais da solidez da defesa, da concentração diligente de Diego Reyes, do coração e da aplicação generosa de André André, da persistência e teimosia na luta de Jesús Corona, do trabalho generoso do aplicado Óliver Torres para se orientar no interior da floresta sem bússula mas com astúcia, ficando perto de ser o herói da noite quando o remate que fez dentro da área esbarrou na canela de um defesa e não passou o risco branco da baliza para o golo do triunfo por mera casualidade, e por fim, Vincent Aboubakar, cauteloso mas desperto na "rodagem" da máquina para o que aí vem.

   Mas quem encanta é Diogo Dalot! Quantos jogos leva na primeira equipa? Meia dúzia!? Não é possível, ele comporta-se como adulto predestinado, é "craque" de sobra!. Quem conhecia Bruno Costa, quem? Era preciso ir à equipa FC do Porto B, acompanhar os jogos no Porto Canal, saber quem fez golo ao Liverpool B, e está nos quartos da Young League, para fazer uma (pequena) ideia de quem é o que vale. Esteve melhor adiantado na segunda parte do que na primeira mais recuado.

   Majeed Waris não fez uma partida de "encher o olho" mas há que reconhecer a sua aplicação. Mais ambientado, tem qualidade para aproveitar; conseguiu um remate à entrada da área com intenção mas defendido por Karius, perto do poste. Ricardo Pereira, entrou fogoso na ação como nos habituou, Sérgio Oliveira deu vigor e reforço à linha intermediária faltando-lhe um livre para marcar a seu jeito.

   O alemão Félix Zloager (presumivelmente amigo de Klopp) é árbitro de qualidade e ajuiza com critério. Deixaram, porém, dúvidas a entrada ao calcanhar de Jesùs Corona, e um "aperto" dentro da área ao mesmo jogador. 

  A terminar, registe-se que Hèctor Herrera e Iván Marcano assistiram à partida na bancada (por opção do mister), Alex Telles, Danilo Pereira, Tiquinho Soares e Moussa Marega estão em recuperação de lesões sofridas no campeonato. 

  Contando com todos, incluindo o apoio dos sócios e simpatizantes

      "EU QUER VER O PORTO CAMPEÃO, OLÉ"! 

   

    

   


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