quarta-feira, março 15, 2017

DJBALA PARADA E CONTRA DEZ.





Liga dos Campeões
8ºs final -. 2ª mão (0-2)
Juventus Stadium, Turim, Itália
Relvado: bom
Tempo: bom
Sportv1 - Hora: 19:45H
Espectadores: + 41000 (esgotada a lotação) 
2017.03.14

          Juventus FC, 1 - FC do PORTO, 0
                           (ao intervalo: 1-0 - Agregado: 3-0)

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira (expulso aos 40'), Felipe, Iván Marcano (C), Miguel Layún, Danilo Pereira, Óliver Torres, aos 70' Otávio, André André, Yassin Brahimi, aos 67' Diogo J, Tiquinho Soares, André Silva, na 2ª parte Boly.
Equipamento: alternativo preto
Treinador: Nuno Espírito Santo

Juventus FC: Buffon, Daniel Alves, Bonatti, Bonnic, aos 89' Borzgui, Alex Sandro, Khedira, Mandzucic, 2ª parte Bjaca, Dybala, aos 78' Rincón, Mandzokic e Higuain.
Equipamento: oficial de riscas pretas verticais.
Treinador: Maximiliano Allegri

Árbitro: Ovidu Hatagan (Roménia)

GOLO: 1-0, aos 42', por DYBALA na conversão de uma grande penalidade cometida por Maxi Pereira, ao deter com as mãos um remate, à queima,  de Higuain em ângulo apertado em recarga a uma defesa incompleta de Iker Casillas.


           Partindo para a segunda mão com a desvantagem de dois golos, agravada nesta com o golo sofrido na transformação de um penalti e consequente expulsão do jogador faltoso, a possibilidade de o Futebol Clube do Porto passar esta tremenda equipa da Juventus tornou-se praticamente impossível de conseguir. Não obstante todas as contrariedades sofridas nas duas mãos desta eliminatória o desempenho da equipa portuguesa foi notável em muitos aspetos do jogo e não terá por que se envergonhar do afastamento da prova máxima do futebol europeu.

          Estes confrontos de dimensão superior serviram acima de tudo para testar e confirmar a ascendência progressiva da equipa portista a uma escala de valor próxima dos maiores conjuntos da atualidade nos melhores campeonatos europeus.

         O Futebol Clube do Porto entrou na partida tranquilo e manteve o jogo equilibrado controlando o maior domínio territorial do adversário não lhe consentindo situações de perigo iminente para a baliza de Iker Casillas, sem abdicar de aproveitar as raras ocasiões de poder surpreender e tentar aproximar-se da baliza do "monstro"  Buffon, referenciando boas iniciativas aos 25' 27' e 29'. Surgiu, depois, o lance que decidiu a partida e a eliminatória e, a partir daí, a espetativa cingiu-se ao que seria o jogo com os portuenses em desvantagem no marcador e reduzidos (de novo) a dez unidades.
        No recomeço entrou Boly em sacrifício de André Silva e logo aos 49' aconteceu a primeira grande oportunidade desperdiçada pela equipa portista, quando Francisco Tiquinho Soares se isolou numa arrancada bestial, ultrapassou um defesa italiano e ficou perante o "Mostrengo Adamastor", o qual, como uma sombra medonha se coloca à sua frente de mãos abertas e faz com que o remate, forte e rasteiro, saia rente ao poste pela linha de fundo! Porca miséria, merda p'ro Mhurph e p'ra merda da sua teoria que só verdadeira contra o FC do Porto. Mas há  mais: aos 55' é Felipe a percorrer o relvado de lés a lés com a bola mas dentro da área não vê outra camisola preta, e aos 82' é Soares que serve Otávio que levanta de mais e a bola sai alta; e aos 89', Nossa Senhora, não ajuda Diogo Jota numa arrancada imparável concluída numa hipérbole falhada contra o "calhambeque" super Buffon.

        "Baca" vadia que não dá leite nem cria.

        A equipa foi um todo, solidária, valente e esforçada. A defesa só feita batida num livre de grande penalidade. Felipe, Iván Marcano formam uma dupla quase impossível de ultrapassar, Miguel Layún, cumpriu bem; Danilo Pereira é força viva do Universo, é oriundo de outra dimensão; André André, é um "carregador de piano" tem no sangue o genes de pai André; Óliver Torres não se escondeu tendo bastante trabalho no miolo sem grandes lançamentos habituais porque o jogo o não consentia; Yassin Brahimi na posição inicial e enquanto o depósito tinha combustível tentou o que era legitimamente exigível fazer. André Silva pareceu algo condicionado nas marcações, não fez um bom jogo: Tiquinho Soares "falhou" as grande parangonas dos jornais do mundo ao não concluir com êxito a jogada de que foi protagonista: Otávio e Diogo J, entraram bem na partida e Boly foi um bom reforço para a defesa.

         Com um "charmezinho" italiano na leitura das entradas faltosas o árbitro romeno dirigiu bem a partida. Porém, com alguma benevolência o vermelho direto a Maxi Pereira bem poderia ter uma cor mais simpática se ele tivesse entendido que Iker Casillas estava nas costas do portista e o remate forte foi feito a curta distância. Mas, já não é relevante. 

         GRANDE APOIO DA CLAQUE PORTISTA PRESENTE EM TURIM! DE PRINCÍPIO AO FIM, SEMPRE PORTO, PORTO, PORTO!

         Agora, objetivo primordial: reconquistar o título de campeão 
 nacional!

                              (LIXO NÃO RECICLÁVEL)
        
Remígio Costa

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