quinta-feira, dezembro 01, 2016

SÓ PODE MELHORAR. VAI MELHORAR.

 

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Taça CTT
Grupo B -3ª fase - 1ª jornada
Estádio do Dragão, Porto.
2016.11.29 - Hora: 21:15.
Transmissão rtp e sportTV
Tempo frio e seco
Espectadores: + de 16000.


       FC DO PORT0, 0 - FC "Os Belenenses", 0


FCP: José Sá, Silvestre Varela, aos 61' Rui Pedro (18 anos, Porto B, estreia), Felipe, Ivàn Marcano (C), Inácio, brasileiro, Porto B, 18 anos estreia, Rúben Neves, André André, Hèctor Herrera, aos 74' João Carlos Teixeira, Evandro, Yasime Brahimi e Depoitre, aos 61' Àdrian Lopez.
Equipamento: oficial tradicional.

Treinador: Nuno Espírito Santo 

Árbitro: Nuno Almeida (AFA)


           Três dias após  se terem defrontado no Restelo, para o campeonato da I Liga, de que resultou um empate sem golos, o Futebol Clube do Porto e o Belenenses voltaram a encontrar-se, agora no estádio do Dragão, em estreia da reformulada terceira prova do calendário nacional, a Taça de Liga ou CTT, com idêntico desfecho. Ambos os conjuntos escalaram a equipa com elementos menos utilizados, com vista a dar tempo de jogo a atletas que. nos treinos, mostrem qualidade para serem opções válidas na equipa principal quando oportuno ou indispensável. Nuno Espírito Santo fez a equipa com apenas dois elementos habitualmente titulares: Ivàn Marcano e Felipe, a dupla de centrais que muito boa conta têm vindo a dar, contribuindo para que a defesa dos Dragões seja a menos batida a nível nacional e uma das que menos golos sofreu, até agora, na zona europeia: um golo nos últimos seis jogos disputados interna e externamente. 

          "Vou" para qualquer jogo da "minha"  equipa com a convicção de que os seus componentes tudo farão para alcançar o triunfo. No Restelo ou no Dragão, reconhecendo que não há jogos fáceis e vitórias asseguradas, entendia que o Dragão possuía mais fortes argumentos e vantagem em superar com êxito os dois confrontos, o que, em nenhuma das situações se verificou. Por isso, tal como os que como eu sentem e se regozijam com as vitórias e sofrem com os insucessos, não tenho razões para estar tranquilo e satisfeito.

          Não possuo bagagem técnica para análises dos sistemas e táticas a que os treinadores recorrem para obter os melhores resultados nas equipas que treinam. Entendo, até, que ele, o treinador, "é que sabe". Com a desvantagem em relação "aos outros" de que as suas decisões (e a competência) serão (sempre) testadas a posteriori. As dos "treinadores de sofá", essas, nunca abortam.

          Claramente, a equipa do Futebol Clube do Porto voltou a falhar neste confronto de "terceira linha". Independentemente da seriedade com que possam ter disputado o encontro, os atletas não mostraram superioridade relativamente aos jogadores de Belém na luta pela posse da bola, na destreza e precisão em cedê-la aos companheiros, na recuperação da posição certa, na opção correta na hora de decidir o lance, na execução do remate a tempo de evitar o desarme, na execução necessária e demonstração de excelente forma física porque não estiveram sujeitos a desgaste dos grande jogos realizados. Coletivamente, o futebol praticado deixou muito a desejar. Velocidade de cruzeiro na esmagadora percentagem do tempo de jogo, ausência de acelerações para tentar confundir o adversário, os jogadores exageradamente afastados uns dos outros, ora a decidir mal a jogada ora a exagerar no drible, baixo uso do jogo exterior, recurso excessivo da triangulações para levar a bola para o campo adversário dando aso à aglomeração de jogadores dentro e fora da área contrária, contra ataque com poucas unidades a terem que esperar o apoio dos companheiros, a defesa cautelosamente postada bastante atrás de linha do meio campo com a equipa lançada sobre a área contrária e uma ineficácia desvalida, deficiente, ás vezes chocante, a par de uma desoladora falta de fortuna que agrava o estado psíquíco e moral que a equipa atravessa com o peso dos resultados a tirar discernimento e clarividência.

           Este é o retrato que fiz da equipa do Futebol Clube do Porto neste jogo, que não venceu porque o adversário foi o contrário daquilo que atás escrevo, mesmo em inferioridade numérica mais de meio tempo, por ajustada decisão de Nuno Almeida ao expulsar Freddy por entrada violenta sobre Rúben Neves (vá.lá, vá lá que o Louletano viu e julgou sem que o médio portista tivesse ficado sem a perna). E manteria esta análise mesmo que a dona fortuna, sinicamente malvada e presente nos jogos do Porto há demasiado tempo, não ntivesse roubado ao estreante Rui Pedro, a memória gratificante de celebrar o golo do triunfo no último lance da partida, usando o poste para o negar.
 

           "Não há bem que não acabe nem mal que sempre dure", a sabedoria popular vai confirmar-se muito em breve. O "disco" vai romper-se no próximo sábado, no Dragão, contra o SC de Braga, os arautos da morte antecipada do Dragão voltarão a engolir sapos, que é que melhor gostam de fazer. O Futebol Clube do Porto não está afastado coisa nenhuma da conquista do campeonato, é tanga,  a distância não é insuperável como nos querem convencer, o Dragão estará na luta até ao último folgo da prova, palavra de portista convicto.

           Tinha visto no FC do Porto B, tanto Inácio como Rui Pedro. Ambos muito dotados, é fácil prever de que terão grande futuro. O avançado evidencia características inatas de ponta de lança de área, "à Gomes", é felino, tem remate espontâneo e joga de cabeça. Ao contrário de André Silva não se desgasta muito a ajudar a equipa em todo o relvado e em todo o tempo de jogo, aparece no sítio certo no momento exato. O defesa esquerdo brasileiro já demonstra qualidades de jogador feito, raçudo, bom passe à distância e cruza já com muito acerto. Depoitre, a minha desilusão.


           

         

         

1 comentário:

  1. Amigo :

    ...""Não há bem que não acabe nem mal que sempre dure""...

    Eis a chave do nosso contentamento !

    Abraço

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