sábado, setembro 24, 2016

A VENCER SE APRENDE A CRESCER.


Foto OJOGO online

Liga NOS
6ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Sexta feira, 19:00 h - SportTv
Equipamento: tradicional
Espectadores: 31 210
Tempo: Céu limpo 

  
                 FC do PORTO, 3 - Boavista FC, 1
                                (ao intevalo: 2-1)

FCP: Iker Casillas, Miguel Layún, Felipe, Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, André André (C), aos 74' Hèctor Herrera, Óliver Torres, Otávio, aos 87' Yasime Brahimi, Ádrian López, aos 69' Diogo Jota e André Silva.

Treinador: Nuno Espírito Santo


Arbitro: Nuno Almeida (Algarve)

GOLOS: 0-1, aos 5' por Nuno Henrique. Livre a cair no centro da área com o central boavisteiro a rematar de cabeça para o lado esquerdo de Iker Casillas. Golo irregular por fora de jogo do marcador. 1-1, aos 19', por André Silva servido por Otávio num passe magistral a cair nas costas dos defesas com o ponta de lança portista a emendar sem preparação com a bola a bater no corpo de Agayev; e, aos 86', num centro forte efetuado por Alex Telles do lado esquerdo do relvado com o guarda redes azeri a deixar escapar a bola das mãos para dentro da baliza.


                 A justiça do resultado no primeiro derby da época entre as equipas rivais da cidade do Porto não levanta quaisquer  objeções. O Futebol Clube do Porto foi a equipa que mais fez para alcançar o triunfo e a sua superioridade sobre o Boavista FC, em quase todo o tempo de jogo, pode ser amplamente demonstrada. Mas, se ficou cumprida a imperiosa obrigação de somar os pontos em disputa, porque seria desastroso não os obter, não se pode escamotear que a equipa portista nem sempre terá feito o melhor para  o conseguir. 

                Ninguém terá ficado surpreendido com as mexidas feitas na equipa pelo mister Nuno relativamente ao jogo com o Tondela. Algo estranho terá sido terem ficado no banco Hèctor Herrera, Yasime Brahimi e Jesùs Corona. É de aceitar que o treinador Espírito Santo tenha decidido assim a pensar já na estratégia para o jogo de terça feira, em Leicester. Vamos ver.

               Numa apreciação global não posso ter ficado satisfeito (e tranquilo) com o futebol que a equipa mostrou ser capaz de fazer neste momento. Voltámos à posse de bola excessiva, com dobragem de passes improfícuos, às vezes a destempo outros perdidos, "invenções" desnecessárias falhadas e tendência para afunilar o jogo de ataque quando o que seria, neste caso, abrir os lances e fazer correr a bola pelos extremos. E aconteceu de novo o fenómeno estranho de, estando o resultado na diferença mínima, ser a equipa do Boavista a reagir na segunda parte à procura do empate e a provocar instabilidade no FC  do Porto, a jogar na sua própria casa. Reparei que o primeiro remate direcionado à baliza do estreante Agayev só aconteceu aos 75' (!!) por intermédio de Danilo Pereira! A meu ver tarde, Nuno Espírito Santo levou ao jogo Herrera, Brahimi e D. Jota e só então o FC do Porto assumiu as rédeas do jogo.

             Os homens do jogo terão sido André Silva pelos dois golos apontados; excelente na desmarcação no genial servido de Otávio, no primeiro, e frio e certeiro no penalti, o pequeno-enorme brasileiro Otávio e Óliver Torres. Depois Danilo Pereira, Ivan Marcano, Ádrian eTelles se não contarmos com os centros mal sucedidos; André André e Casillas, sem rasgos; Herrera e Diogo Jota, entraram muito bem na partida, Brahimi, nem tanto. Miguel Layún deve ter feito o pior jogo desde que chegou ao Dragão: mal nos cruzamentos, nos passes, nas saídas. Depois, teve pela frente um pequeno diabrete que lhe deu água pela barba: Bukia. Até coxinhas lhe fez. Não costumo fazer apreciações dos jogadores adversários mas o central Fernando e este extremo africano causaram-me "água na boca".

             Este algarvio N. Almeida não possui qualidades básicas inatas para ajuizar. Age sem critério, lida mal com os jogadores e falta-lhe autoridade para se impor apesar da estatura de pinheiro velho. Falhou vezes de mais no julgamento de lances faltosos e quase sempre para o mesmo lado. A validação do golo ilegal do Boavista é da responsabilidade do "invisual" da linha, mas as entradas aos calcanhares dos jogadores do Porto sem punição só ele as poderia punir...se quisesse.

              
 

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