segunda-feira, outubro 05, 2015

NA PRIMEIRA PARTE AMEAÇOU NA SEGUNDA GOLEOU.


Rúben Neves, capitão da equipa de Dragões, aos 18 anos (!!!) é de sonho!


Liga NOS
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2015.10.04
Assistência estimada: 38 000.

                 FC do PORTO, 4 - FC "Os Belenenses", 0 
                              (Ao intervalo: 0-0) 

FCP: Casillas, Maxi, Maicon (Danilo, 2ª parte), Marcano, Layún, André André, Rúben Neves, Imbula, Corona (Tello, 70+-)), Aboubakar (Osvaldo, 60'+-)  

Árbitro: M. Ferreira (Braga)

Golos: Corona, Brahimi, Osvaldo e Marcano.

               Não tinha previsto assistir ao jogo com o Belenenses mas decidi à última hora acompanhar o meu filho e o neto mais novo que se dispunham a deslocar-se ao Dragão. Esta pequena apreciação ao jogo é feita de memória porque não fiz qualquer registo temporal do desenvolvimento da partida.


               A primeira nota digna de registo é que Maxi Pereira viu pela quinta vez em seis jogos o cartão amarelo na primeira falta que cometeu na partida.


               A segunda é que a vitória do FC do Porto sobre "Os Belenenses"   é inquestionável, tendo o resultado final pecado por defeito e não por excesso.


               A exibição do FC do Porto não foi deslumbrante mas teve a qualidade bastante para se poder dizer-se que agradou à maioria dos assistentes. Com mais eficácia na finalização de vários lances criados na área dos lisbonenses, o resultado ao intervalo teria sido igual ou até superior ao verificado no período complementar. Deve dizer-se em abono da verdade que a equipa de Sá Pinto nunca se remeteu deliberadamente à defesa, procurou jogar em todo o relvado e atacou quando pôde, estando perto de abrir o marcador. O Futebol Clube do Porto nunca se perturbou por não ter apontado mais cedo o primeiro golo que chegou alguns minutos após o recomeço pelos pés do endiabrado Corona numa altura em que a equipa de Julen Lopetegui tinha dentro da área da baliza de Ventura quase toda a equipa. O segundo veio três minutos depois e a dúvida que houvesse sobre o desfecho final foi morta e enterrada.


              A nota menos positiva tem a ver com a lesão de Maicon ao findar a primeira parte, por má colocação do pé na relva, a qual foi dada por concluída por Ferreira sem que tivesse dado qualquer desconto, não obstante ter sido interrompido pela entrada da equipa médica dos visitantes para assistir um jogador atingido no ventre pela bola num remate violento e pela lentidão usada por Ventura na reposição da bola.


              Individualmente, Brahimi, Corona, Imbula (ainda com a pecha de usar demasiados passes para trás e para os lados) e Rúben Neves (cada vez mais influente na manobra e na coordenação do jogo da equipa), deram mais nas vistas. A defesa manteve a coesão necessária mesmo depois de Danilo Pereira ter assumido o lugar de Maicon. Aboubakar com a generosidade física a que nos habituou não marcou mas colaborou no golo de Corona. Osvaldo, muito mexido, ou, melhor ativo, entrou com vontade de ser visto. Tello, interveio com acerto em dois ou três lances mantendo a defesa adversária sob pressão.


              O Dragão está no caminho da estabilização que o há-de projetar para uma época de sucesso. Ontem não faltaram assobios para quem anda à procura deles, mas não foram a equipa ou o seu treinador, os visados. Foi um tal Ferreira (ou ferreiro?), de Braga, que terá pensado fazer a Maxi Pereira o mesmo que a Maicon na época passada no jogo contra o Boavista. Escapou por um triz.

              


                

                

1 comentário:

  1. Como está tudo dito, registo apenas as três gerações de Dragões que vieram ao mais belo estádio do mundo.

    Abraço

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