domingo, outubro 18, 2015

OSVALDO PERDULÁRIO E ANDRÉ ANDRÉ AO CONTRÁRIO.

Varzim-FC Porto (Lusa)

Taça de Portugal
3ª Eliminatória
Estádio do Varzim SC, Póvoa de Varzim
2015.10.17

                           Varzim SC, 0 - FC do PORTO, 2
                                                      (1-0, ao intervalo) 

                            A jogar com apenas dois elementos considerados titulares na equipa principal, o FC do Porto venceu sem ter passado por grandes apertos o Varzim acabado de regressar ao segundo escalão do futebol nacional. Apesar de ter passado cerca de uma hora à procura do segundo golo que só chegou aos 90' por intermédio de André André, os Dragões estiveram sempre por cima do jogo e só a displicência que Osvaldo demonstrou na concretização de alguns lances cerceou a possibilidade da decisão da partida não tivesse acontecido muito mais cedo.

                            Ao arriscar a utilização de um grande número de jogadores menos utilizados numa partida fora de casa e contra um adversário com condições de poder surpreender pelo valor técnico e motivação acrescida, Julen Lopetegui afirma-se como um treinador confiante no plantel que dirige e cada vez mais à vontade e conhecedor das equipas que tem que defrontar tomando as decisões mais acertados em função das incidências do jogo, como ficou demonstrado nas substituições ao fazer entrar Danilo (63') e André André (78') no momento certo para dar mais consistência ao meio campo portista e fechar ao Varzim a veleidade de chegar ao golo que complicaria o apuramento para a ronda seguinte.

                          Ressalvadas as limitações inerentes a uma equipa que treina mas não joga regularmente, o Futebol Clube do Porto mesmo assim mostrou valor individual e coletivo, serenidade e auto confiança produzindo alguns lances de bom futebol contra uma equipa ambiciosa disposta a discutir até ao limite o resultado.

                          Na apreciação do desempenho individual, Cristián Tello apareceu em excelente forma e atingiu um nível próximo do seu melhor. Bueno é um valor seguro que só espera uma oportunidade para arranjar espaço como primeira opção. Imbula entrou na rota certa e vai em frente, sentindo-se como peixe na água ao lado de Danilo e de André André. Martins Indi, como Layún, dão garantias de regularidade e são opções fiáveis. Cissokho está ainda distante do que era quando saiu do Clube. Evandro nunca joga mal e Varela é o que é alternando o bom com o razoável. Em estreia, o jovem chileno formado no FC do Porto deu nas vistas; tem "pinta" e terá futuro: bem constituído de estatura, voluntarioso e valente, vai lá com tempo e oportunidades. Layún joga como um profissional: entra em campo e age de modo concentrado, quase mecanizado, modo Chaplin a apertar parafusos. Muito útil. Helton é o "grande chefe"!

                         Ora bem, agora Dani Osvaldo. Sim, o rapaz tem qualidade técnica. Parece motivado e trabalha.. Mas...que raio, por alguma coisa o ítalo-argentino não estabiliza nos clubes por onde passa. Ego a mais? Excesso de ambição em se mostrar e dar nas vistas. O certo é que desperdiçou ontem uma mão cheia de oportunidades que um ponta de lança "sério" não deve, não pode desperdiçar, porque põe em risco o trabalho da equipa e os resultados positivos.

                         Manuel Oliveira não viu aos 47' um penalti por mão na bola de um defesa varzinista dentro da área e o fiscal de linha do lado da bancada anulou um golo a Osvaldo ainda no decorrer do primeiro tempo por fora de jogo inexistente.

                         O FC do Porto alinhou com:

                          Helton, Lichnovsky, Martins Indi, Cissokho, Layún, Imbula, Bueno, Osvaldo, Evandro (André André, aos 78'), Silvestre Varela (Danilo Pereira, 63') e Cristián Tello.

RC.

                         

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