Liga NOS
Estádio do Dragão, Porto
2015.05.10
FC DO PORTO, 2 - Gil Vicente, 0
(Ao intervalo: 1-0)
GOLOS: Jackson Martínez, aos 12' e 86'
FCP: Helton, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro, Óliver Torres, Hector Herrera (51' Evandro), Ricardo Quaresma, Jackson Martínez e Brahimi (aos 80', Cristian Tello).
Em velocidade de cruzeiro, o Futebol Clube do Porto venceu o Gil Vicente em risco de descida à segunda Liga, que se apresentou no Dragão com uma atitude bem mais ousada e positiva do que em outras partidas antes disputadas mesmo no seu estádio, podendo a vitória ter atingido números bem mais expressivos se tivessem sido devidamente concluídos vários lances criados na zona de golo defendida pelos gilistas. Jakson Martínez abriu e fechou o marcador obtendo o primeiro golo aos 12' na sequência de um penalti sobre ele cometido e que Ricardo Quaresma bateu para Adriano defender; porém, a jogada não foi interrompida e já com Quaresma desmarcado sobre o lado direito tirou um centro que o colombiano ao segundo poste emendou de cabeça para a baliza. O jogador do Gil que derrubou o avançado portista viu o árbitro mostrar-lhe o cartão amarelo mas, numa jogada em tudo igual que se verificou no jogo Roma - Inter a que assisti pela TV, o árbitro do jogo expulsou o infrator da equipa romana por derrube a Palácios...
Apertado na luta pelo primeiro lugar na lista do melhor marcador da prova, poderia esperar-se que a equipa jogasse de forma a ajudar Jackson Martínez a fazer o maior número possível de golos. Salvo em duas jogadas ocorridas na primeira parte não vi depois até final qualquer jogada nesse sentido. Aliás, Jackson nem apontou a grande penalidade e na segunda metade andou bastante ausente da área do golo até à execução fantástica donde saíu a "bicicleta" que define a sua excecional qualidade, mais uma vez servido por Ricardo Quaresma.
Individualmente não há grandes destaques a fazer pois de uma forma geral todos os jogadores utilizados jogam normalmente bastante mais do que hoje mostraram. Helton e a defesa, sem erros, cumpriram. Evandro e Rúben Neves mostraram mais do que antes Casemiro e Héctor Herrera. Óliver Torres, em serviços mínimos, Brahimi a zaragatear, tropeçou vezes de mais nos adversários e não rendeu o trabalho que teve. Ricardo Quaresma não conseguiu bater o excelente Adriano no penalti, mas foi o autor das assistências para os dois de Jackson, que ficou destacado no primeiro lugar na lista dos marcadores, à frente de dois benfiquistas. Fatalmente não poderá deixar de ser o "jogador mais valioso" e com nota vinte para o seu segundo, todavia foi evidente que não se "esfolou" para conseguir mais...
Na conferência de imprensa, JULEN LOPETEGUI deu o nome aos bois. Sem tibiezas, apontou ao alvo, direto e corajoso. Abriu, claramente, as hostilidades contra o INIMIGO e o seu EXÉRCITO, dando o peito às balas das armas que agora vai ter ainda em maior número e com maior poder de fogo. Preto no branco, disse o que a populaça não quer ouvir, sem "papas na língua":
"O REI VAI NÚ..."
Vai ser lindo, vai, LOPETEGUI.
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