segunda-feira, março 16, 2015

APITO DE LATA NUM CABEÇA DE PRATA.



Liga NOS
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2015,03.15
Espect.: 34199
  

                          FC do PORTO, 1 - FC Arouca, 0
                            (Ao intervalo: 1-0)

GOLO: Aboubakar, aos 32', respondendo de cabeça a um cruzamento tirado a régua e compasso por Ricardo Quaresma.

FCP: Fabiano, Ricardo Pereira (aos 12' Helton), Marcano, Martins Indi, Alex Sandro, Héctor Herrera, Casemiro, Óliver Torres (aos 56' Rúben Neves, Ricardo Quaresma (aos 76' Tello, Aboubakar e Brahimi

Árbitro: Jorge Tavares (AFA)


            A necessidade de recorrer aos serviços de urgência hospitalar para tratar de um inesperado problema de saúde, perdi a oportunidade de ver a primeira parte do jogo do Dragão. Desse período do encontro vi imagens e ouvi alguns comentários dos momentos ocorridos mais relevantes de alguns dos protagonistas da partida.

           Aos 12' o árbitro Jorge Ferreira expulsa Fabiano que, fora da área, terá terá tocado na bota de um avançado do Arouca, derrubando-o, considerando que não fora a falta o golo seria certo. Ora, Ricardo Pereira seguia ao lado do avançado arouquense, tinha mesmo ganho a dianteira ao seu adversário o que lhe permitia ficar da posse da bola que, entretanto, tinha ficado do seu lado. Também não é claro o toque de Fabiano, mas, admitindo que tivesse acontecido a imagem mostra claramente que o guarda redes portista nada faz para atingir o adversário.

            Numa outra jogada ocorrida dentro da área arouquense, Ricardo Quaresma é atingido na cabeça com uma patada de um adversário, que levantou o pé à altura do portista. Nem o árbitro nem o seu auxiliar viram a falta passível de punição máxima e amostragem de cartão ao faltoso.

           Não fosse o extraordinário voo de Helton e a sua elasticidade de acrobata e o Arouca teria apontado o golo do empate. Porém o autor do centro está em fora de jogo um metro bem medido, NA CARA DO FISCAL de linha.

          Três erros que marcaram mais uma atuação miserável, nojenta, impossível de não a considerar viciada e e intecional.

          Reduzido a dez jogadores desde muito cedo o FC do Porto reagiu à campeão. Redobrou de garra, chegou ao  golo e no segundo período atuou com muita inteligência e sacrifício conseguindo manter a diferença não obstante a excelente réplica da equipa de Pedro Emanuel, a qual teve a virtude de mostrar poder chegar ao empate a qualquer momento.  Para a verdade desportiva, o resultado não poderia ter sido diferente, além de que a vitória, não obstante as condições adversas que os Dragões enfrentaram, não merece qualquer contestação.

          Não tendo feito uma exibição brilhante, o FC do Porto de ontem à noite foi pragmático, intencional na sua postura e de sentido prático nas jogadas. Apesar das alterações na formação que vinha a seguir, o FC do Porto fez o jogo possível, manteve uma invencibilidade de sete partidas consecutivas e manteve a sua baliza inviolável.

          Ricardo Quaresma esteve ao seu elevado nível e foi exemplo de entrega e concentração não criando qualquer conflito. Helton foi fantástico e não apenas no lance acima referido como na tranquilidade que transmite à equipa.

          Julen Lopetegui mostra toda a sua qualidade em cada jogo que passa e afirma-se como um treinador de nível em todas as vertentes da sua exigente profissão..

 

 

            

2 comentários:

  1. Primeiro e o mais importante, é que o problema de saúde tenha sido ultrapassado, depois, parecia um filme já visto, o fantasma do Boavista pairou. Felizmente conseguimos os três pontos, mesmo contra o homem do apito. Tem sido uma constante, eles prejudicam-nos mesmo à frente do nosso nariz e o que é pior, o estádio nem reage. Só Lopetegui.

    Abraço

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  2. Amigo :
    ... e essa saúde ? Faço votos para que estejas bem !

    Abraço

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