Liga Zon Sagres
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2013.05.11
FUTEBOL CLUBE DE PORTO, 2 - Benfica, 1
O Benfica adiantou-se no marcador (Lima) ainda não havia chegado o jogo aos 20'. O FC Porto empatou (Varela, Maxi, Artur?) alguns minutos depois. KÉLVIN, o garnizé com crista de galo, de pé esquerdo, do lado esquerdo do rectângulo de jogo e para o lado esquerdo da baliza de Artur, marca o segundo dois minuto antes de ver a angústia da águia no estertor da morte, com Jesus de joelhos a rezar.
Ganhou quem foi para o jogo para o vencer não quem pensou que o anti-jogo bastaria para o não perder.
Proença, inteligentíssimo, conseguiu não ir muito além da legalidade para não der pretexto a que se diga que o Porto venceu por ter uma arbitragem favorável.
A história deste jogo está feita. Mas a História do campeonato só ficará concluída na próxima jornada.
QUEM LANÇA FOGUETES ANTES DA FESTA SÓ FICA COM AS CANAS PARA FESTEJAR.
Passo importante rumo ao TRI, conseguido sem grande brilhantismo, mas com raça, com querer, com união e ambição, assumindo o jogo pelo jogo, contra o futebol de esquemas e estratagemas, o jogo sujo, o anti-jogo, a bazófia, a arrogância e o colinho.
ResponderEliminarFalta o derradeiro passo que se antevê difícil pois vamos defrontar uma equipa mais forte do que a que derrotamos no Dragão. Temos de continuar a ter os pés bem assentes e a cabeça no lugar.
Incomodam-me os excessos de confiança que levaram muitos portistas a festejar na Avenida, como se já fossemos campeões.
Ganhar ao clube do regime, já é a normalidade e não justifica tal procedimento.
Sei que os jogadores não se deixarão envolver por esta manifestação prematura.
Um abraço
Amigo :
ResponderEliminar..."O Benfica adiantou-se no marcador (Lima)"...
e, este (na altura) imerecido golo , condicionou o F.C.PORTO !
Abraço
Houve muito Proença e ainda bem. Ninguém pode acusar o árbitro de Lisboa de ter favorecido o F.C.Porto, pelo contrário. Proença arbitrou condicionado, pressionado, na dúvida, sempre contra a equipa dos Dragões.
ResponderEliminarHouve muita emoção, entusiasmo, muito público e muito apoio, um final que deixou marcas positivas e para mais tarde recordar nos portistas e marcas que se tudo correr normalmente, os benfiquistas tão cedo não esquecerão, mas não foi um grande jogo.
E houve pouco Porto. Pressionado pela necessidade de ganhar, frente a um adversário que jogou apenas para empatar, o F.C.Porto esteve ansioso, nervoso, pouco esclarecido, acusou a importância do jogo, não esteve inspirado. Se se juntar a isso, o facto de alguns dos seus principais jogadores não estarem numa noite feliz, estão explicadas as razões para a vitória, justa, mas muito difícil do F.C.Porto. Foi uma vitória na amarra, da crença, da alma e de um espírito consolidado. É a marca do Dragão, aquilo que mais ninguém tem e que nos leva a acreditar e nunca desistir, mesmo quando as coisas parecem perdidas. Foi assim nesta parte final do campeonato, em particular depois de ficarmos a 4 pontos da liderança, foi assim hoje, quando o sonho parecia estar a fugir-nos . Não estava. Mais uma vez, o herói improvável, Kelvin, entrou e a passe de Liedson - o Levezinho não decidiu, mas ajudou a decidir -, resolveu.
É verdade que tivemos mais bola, quisemos mais ganhar, mas nunca fomos uma equipa dominadora, organizada, profunda, contundente. Não seria fácil, o tempo corria a favor do clube do regime, o maior desgaste físico e mental foi de quem só lhe servia a vitória, é verdade, mas e como já disse, faltou brilho e qualidade à exibição portista. Faltou, principalmente, o talento de James e o Jackson da 1ª volta. Valeu o mal amado Varela - grande bofetada de luva branca está a dar o Dragba da Caparica a alguns portistas ...- e tal como frente ao S.C.Braga, o puto Kelvin, capaz de perder bolas fáceis, mas também capaz de tirar coelhos da cartola.
Estamos no nosso habitat natural a uma jornada do fim e quando assim é, não costumamos facilitar. Mas termino como comecei: calma e caldos de galinha, não fazem mal a ninguém. É esse o nosso lema. Quando não se embandeira muito em arco nas vitórias e não se dramatiza muito as derrotas, estamos sempre protegidos e as desilusões, mesmo as mais difíceis de suportar, duram apenas um ou dois dias.
Abraço