quarta-feira, abril 03, 2013

NA FINAL INÉDITA COM VITÓRIA MERECIDA.

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Taça da Liga
Estádio do Dragão
2013.04.03

                                                 FC PORTO, 4 - Rio Ave, 0
                                                          (ao intervalo: 0-0)
Marcadores: 57', James Rodriguez, g.p; Fernando, aos 72'; Defour, aos 83' e aos 44', Mangala.


                         Um jogo não pode ser avaliado apenas numa fracção da sua duração legal nem, apenas, em função do resultado que se tiver verificado ao fim dos noventa minutos. Em relação ao que se verificou esta tarde no Estádio Mais Belo da Europa (e ainda mais belo quando nele entra, como hoje, o sol), ponderadas as condicionantes mais relevantes da partida, o Futebol Clube do Porto foi melhor e mereceu, sem réstia para discussão, vencer e pelos números certos.

                         Sem nenhuma surpresa, o Rio Ave veio para esta partida com um modelo de jogo assente no povoamento do seu meio campo, onde chegou a meter toda a equipa em certas ocasiões, e, tentar criar dificuldades à defesa portista através de jogadas rápidas de contra ataque aproveitando a velocidade e valia técnica de Ukra, Bébe e Braga. Dir-se-á que a primeira parte correu à medida das suas aspirações, pois logrou manter o 0-0 do placard que ambicionava, não obstante o domínio territorial e posse de bola do clube da casa.

                        De volta do balneário a equipa de Vítor Pereira pareceu vir com disposição de acelerar a partida e numa jogada rápida Castro meteu a bola na área para o domínio de Jakson, o qual, em posição de fazer golo foi "atropelado" pelo guarda-redes do Rio Ave. Penalti e expulsão indiscutíveis, com Jámes (Jalkson estava fora do campo a ser assistido) a concretizar para o 1-0.

                       Como sempre acontece em jogos desta natureza e com equipas que copiam figurinos para obterem os seus objectivos, os espaços abriram-se e o FC Porto, fazendo algumas substituições oportunas (talvez James tivesse estado em campo mais tempo que o seu rendimento não justificava), foi fazendo jus ao resultado com que foi concluída a partida.

                        Castro, terá sido o mais empenhado jogador da equipa dos dragões, porém Fernando tem a seu favor ter marcado o segundo golo (sempre importante) e ter servido Martinez no lance do penalti. Moutinho, muito activo como lhe é peculiar. Yzmaylov, pelo que se viu, teria merecido mais tempo de jogo, sobretudo porque James me pareceu, esta tarde, desinspiradíssimo. Fiquei assustado quando me apercebi de que seria ele a apontar a grande penalidade...

                         As imagens que passaram sobre a expulsão de Izmaylov, pouco esclarecem. Numa delas, mostra o russo a colocar no peito do vilacondense (claramente) a mão aberta. O juiz de linha estava muito perto, terá visto o que a TV não foi capaz de mostrar. Se houve mais do que isso...o russo merece (forte) reprimenda. Não havia necessidade...
             
                         Hugo Miguel terá como maior pecado a expulsão do jogador portista. De resto pouco há a criticar.

                        Ah, acho que vi Liedson quando vinha a sair do relvado, no fim do jogo.

                       

                       

1 comentário:

  1. A primeira-parte, esqueçam, tão má ela foi. Faltou tudo, não demos uma para a caixa, não criamos um lance de golo eminente, apenas obrigamos o guarda-redes do Rio Ave a uma defesa digna desse nome. Mas mesmo a jogar tão mal, houve quem tivesse abusado... James, por exemplo, está uma nulidade e pior, não percebe que está uma nulidade e em vez de jogar simples, amarra-se à bola, complica, prejudica a equipa.
    Ainda bem que não sou treinador, se fosse, o colombiano hoje só tinha jogado 20 minutos...

    Nos segundos 45 minutos, a qualidade do jogo do F.C.Porto melhorou, não muito, diga-se, mas com a expulsão de Oblak e o penalty bem convertido por James - correctíssima a decisão do árbitro. O guarda-redes derrubou Jackson evitando um golo eminente - tudo ficou mais fácil e o conjunto de Vítor Pereira partiu para uma meia-hora final já mais próxima do que pode e deve fazer e acabou a golear.

    Abraço

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