sábado, março 02, 2013

QUEM TEM JUJU TEM MEDO.

A noite de clássico em Alvalade terminou sem qualquer golo
Primeira Liga
Estádio Alvalade XXI, Lisboa
Sábado, 2013.03.2

                      Sporting, 0 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 0

                      Sendo Jesualdo Ferreira (JUJU) o (bom) experiente treinador que efectivamente é, ninguém minimamente sensato estaria a pensar que o Sporting, mesmo jogando em casa, adoptaria uma táctica  diferente daquela que se viu. Como o Futebol Clube do Porto não foi capaz de manter em toda a partida a clara superioridade que evidenciou na maior parte dos primeiros quarenta e cinco minutos, no decorrer dos quais mostrou ser de outro campeonato, os lisboetas conseguiram estabilizar o jogo ao nível do que actualmente valem, espreitando o deslize dos dragões para chegar à frente de Helton.

                     A jogar no seu reduto, o Sporting não foi em nada diferente de um Olhanense, Beira-Mar, Vitória de Setúbal ou de equipa de idêntico potencial quando vão ao Dragão jogar. E, algumas vezes, até conseguem resultados a que só em sonhos poderiam aspirar.

                    Fica, pois, claro, que o Futebol Clube do Porto não ganhou os três pontos porque jogou abaixo de que deveria e é capaz de fazer. E o Sporting ficou agradado por ter recebido uma dose de moral razoável que lhe dá esperança de não cair na zona alagada do pântano onde até lagartos correm o risco de se afogarem.
                   Até individualmente as coisas correram mal para alguns e para outros, assim-assim. É uma estupada ter de livrar-se um atacante dos troncos da floresta que está à frente do guarda-redes, onde qualquer cepo brilha seja por acertar no esférico ou no adversário. Para mais quando não há jogadores capazes de aproveitarem um único livre de tantos que lhes são oferecidos. E o FC Porto, há muito, anda à espera de um.

                  Não faço avaliações individuais nos jogadores do FC  Porto. Se tivesse que lhes atribuir uma classificação qualitativa ela situar-se-ia entre o suficiente e o suficiente menos. E não digam que sou avarento...

                  Paulo Baptista foi igual ao que sempre tem sido. Não tem responsabilidades nos dois pontos que os Dragões deixaram em Alvalade. 

                 Palavra que até fico aliviado só por não ter que partilhar o trono com a "penosa" D. Victória.

                 

                 

2 comentários:

  1. Ter 64/36% em posse de bola; 19/6 em remates; 51/24 em ataques; nem sei quantos cantos mais; é preciso marcar e para marcar, tem de haver clarividência, contundência, principalmente, qualidade no último passe, no passe que vai criar condições para golo. Se por cima, ainda se juntar ansiedade; as normais dificuldades de jogar contra equipas muito fechadas; e os que normalmente desequilibram, terem estado ausentes de Alvalade, está explicado por não ganhamos um jogo, em que fomos claramente melhores 95% do tempo.

    Abraço

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