
FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 3 - Naval 1º de Maio,
(Falcao, 1 e Hulk, 2)
A história de um jogo, entre o primeiro e o último da classificação geral, arbitrado por uma equipa de nível equiparado às das provas regionais, reduz-se à superior qualidade individual dos actores principais.
Uma equipa onde se exibem artistas como Hulk, Sapu, João Messinho, Otamendi, Falcao ou Helton mesmo que, aparentemente, passem a maior parte do jogo a usar apenas duas velocidades, devagar e devagarinho uns, com outros a convalescer de mazelas sofridas, sempre concretizam três golos em trinta oportunidades criadas.
O desprendimento e o fair-play também caiem bem em jogadores como o bacano Fucile que, não tendo levado (nem lhe seria permitido) para o jogo a típica lembrança da garrafinha, obsequiou os figueirenses, não com um Porto de Honra mas com um golo de...desonra. Pelava-me por conhecer o elogio que o nosso jovem técnico lhe deu no balneário.
Assim é que é, claque! Muito bem! Noventa e três minutos e nem um assobio! Não tinham adormecido todos, pois não?