terça-feira, outubro 29, 2024

DRAGÃO ABRIU CAÇA ÀS AVES

LIGA I

9.ª jornada

Estádio do CD das Aves, Vila das Aves

Dia e hora: 28.10.2024 - 20:15h

Relvado: bom estado

Tempo: chuva escassa e intermitente

Assistência:numerosa


      AFS (Desp.das Aves), 0 - Futebol Clube do Porto, 5

                            Ao intervalo: 0-4

AFS alinhou com:

Substituições:Ochoa, Kiki Afonso, por Rafa Rodrigues, aos 84´; Gustavo Assunção, por, por Luca, aos 46', Babatumde, por Kamate, aos 46', John Mercado, aos por Vasco, aos 46'); e Zé Luís, aos 74' por Rodrigo Ribeiro.

Treinador: Vítor Campelos
 

 

FC do Porto alinhou com: Diogo Costa (C), Martim Fernandes (aos 78', João Mário), Nehuén Pérez, (Zé Pedro, aos 64'),Tiago Djaló, Francisco Moura, Alan Varela (aos 83' Eustáquio), Nico Ganzález, Fábio Vieira (aos 64' André Franco) Namaso (aos 64'  Rodrigo Mora, Pepê e Samu.

Treinador: Vítor Bruno

MARCADORES: 0-1, aos 22', por Nico González, com assistência de Fábio Vieira; 0-2, aos 32', por Samu; 03, aos 39', por Samu, na sequência de um centro à direita de Martim Fernandes; 0-4, aos 45'+1', por Samu (hat-trik), com assistência à direita de Martim Fernandes; 0-5, aos 88', por Rodrigo Mora, com um golo de execução serena e perfeita, rodeado de defesas, com um pico na bola em arco  ao canto direito da baliza de Ochoa. GOLO HISTÓRICO, para R. Mora, que, aos 17 anos, marcou o primeiro golo na equipa sénior onde vem a ser integrado.

AMARELOS: Gustavo Assunção, 41'; Jaume, aos 66' e Alan Varela, aos 73'.

SINOPSE  

                 Antes do primeiro golo apontado por Nico González na conclusão de centro à direita de Fábio Vieira, já a bola tinha ido duas vezes ao poste e à barra, aos 9' e aos 13', a primeira na sequência de uma assistência para dento da pequena área defendida pelo Ochoa com os punhos para a frente, com a bola a bater na cabeça de um defesa para o poste; a segunda, em remate de Pepê aos aos 13' em remate de cabeça.

               A primeira parte foi jogada integralmente no espaço do relvado da equipa da casa. Serena e ativa a equipa de Vítor Bruno assumiu a liderança da partida não concedendo a mínima chance aos avenses em ultrapassar a linha do meio campo. Pela direita, Fábio Vieira e Martim Fernandes, pela esquerda Pepê e Damásio e ao centro o triturador de defesas e guarda-redes Samu, servido a preceito por Nico e Varela, puseram um fim na questão.

              A segunda parte foi de relaxe, de rodagem de jogadores de reserva no banco, da tentativa de reação dos atletas vencidos mas inconformados, cujo facto de maior relevo foi o "científico" golo de estreia do fenómeno Rodrigo Mora.

             Samu ficou com a bola e com o prémio de "homem do jogo". Sem contestação. A continuar a marcar como até agora, vai ter que arranjar um armazém para guardar bolas.








            O golo pensado e executado pelo neófilo génio Rodrigo Mora

 


Remígio Costa

sexta-feira, outubro 25, 2024

COMPENSADOS PELA SORTE QUE NO PRIMEIRO JOGOU NÃO TIVEMOS

 


 


LIGA EUROPA

Terceira jornada

Estádio do Dragão

24.10.2024 - Hora; 20h00

Tempo: chuva espaçada

 Relvado: bom estado 

Espetadores: 39213.



          Futebol Clube do Porto, 2 - TSG 1899 Hoffenheim, 0 (Germany)

                                             Ao intervalo: 1-0

O FC do Porto alinhou com:

Substituições: Zé Pedro, aos 84', por Daló; Gonçalo Borges, por Pepê, aos 90'+1'; Fábio Vieira, aos 60', por Iván Jaime; Namaso, aos 90'+2', por Samu.

A equipa alemã alinhou com:

Equipa de arbitragem:

GOLOS: 1-0, aos 45'+1', por Diogo Djaló, em remate dentro da área na sequência de um livre de canto;

2-0, aos 75', por Samu, na conclusão de uma lançamento de contra ataque, em que o avançado Dragão, driblou com serenidade o adversário que o marcava e rematou rasteiro para o golo.

Cartões amarelos: Nsoki, aos 45', Nheuén Pérez, aos 54', Alan Varela, 77' e Nico Gonzalez, aos 83'.

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            Sinopse do jogo:

 

                 O Futebol Clube do Porto fez uma grande exibição?  Não, longe disso. Mereceu vencer, sem réstia de dúvida? Com certeza;  Foi bafejado pela sorte? Mais do que no jogo com o MU; a arbitragem favoreceu o Dragão? Não, foi imparcial e competente.

                A equipa portista foi a jogo com uma tática de defesa individual e coletiva para toda a partida, cumprida integralmente pelos bravos e empenhados componentes da equipa. Não foi dominador, mas também não foi dominado, nunca deixou de atacar nem se remeteu a uma defesa compacta, valeu a eficácia nos remates que deram os golos e beneficiou a ineficácia dos remates do adversário à baliza defendida por Diogo Costa.

               O verdadeiro interesse do treinador Vítor Bruno e da equipa que comanda era o de vencer este jogo; o objetivo a ser cumprido, à risca, pelos atletas não obstante alguma coação à liberdade de movimentação de alguns dos jogadores.

               Bom desempenho da defesa, com destaque para Martim Fernandes, um jovem que joga como adulto, Nico González e Varela, no miolo, e Samu pela frieza da jogada do golo e a subida de ação na segunda parte da partida.

               Desconheço o que se está a passar com uma parte da assistência composta por adeptos ditos do FC do Porto, que se manifestam substituindo aplausos por assobios em fases menos boas da exibição da equipa. Porquê? se "Roma e Pavia não se fizeram num dia", diz o aforismo comum, nem as obras do aumento da rede do metro do Porto se completam enquanto o "diabo esfrega um olho". 

                Boa e isenta arbitragem.

                Futebol Clube do Porto, sempre!

               O GOOOOOOLO DE SAMU NA JOGADA COMO QUEM BRINCA





Remígio Costa

              

terça-feira, outubro 22, 2024

MAIS UM PASSO NA TAÇA E NA MELHORIA DA EQUIPA

 

                            SAMU descansou no banco de suplentes
 

TAÇA DE PORTUGAL 

Estádio José Gomes, na Reboleira (por empréstimo)

Tempo: estável 

Hora: 17h00

Dia: Domingo, 2024.10.20

Espetadores:  6 455 (maioria Dragões)

        SINTRENSE,(4.º escalão), 0 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 3 

                                           Ao intervalo: 0-1

SINTRENSE alinhou com: Rodrigo Dias, Leonardo Bral, Rodrigo Luís, Francisco Gomes, Francisco Dias, André Silva, Diogo Santos, (aos 82' João Marouca), Tomás Martins, (João Hilário,. aos 64'), Chiquinho, (aos 75', Bismark Sanka), Pipas aos 64' Guilherme) e Edney Ribeiro (aos 82' Silvério). .

Treinador: Pedro de Oliveira

FC do Porto alinhou com: Cláudio Ramos, Martim Fernandes, Nehuén Pérez, Tiago Djaló, Weendel (aos 25' Francisco Moura), Alan Varela (Nico Ganzález, aos 64'), Fábio Vieira, (aos 64' Rodrigo Mora), Iván Jaime, Gonçalo Borges, (Danny Damaso, aos 77'), Galeno (aos 64' André Franco e Fran Navarro.

Treinador: Vítor Bruno:

Golos: Galeno, aos 25', num remate acrobático; Iván Jaime, aos 54' remate cruzado indefensável à entrada da área; e Tiago Djaló, aos 59' em remate de cabeça na sequência de canto. Golo efusivamente festejado perto da bancada onde estava a família.

Arbitragem,

Árbitro: Hélder Carvalho, AF Santarém.

Assistentes: Nelson Pereira e Francisco Pereira

VAR: não houve.

            Sinopse:

           Triunfo sereno e incontestável dos Dragões, superior ao adversário em todos os parâmetros do jogo, de início ao fim da partida.

           Boas exibições de Tiago Djaló (o Homem do Jogo), Martim Fernandes, Galeno (interventivo e eficaz), Iván Jaime e Rodrigo Mora. De resto, com normais bons desempenhos.

          A equipa de Sintra surpreendeu pela sua entrada desinibida na partida, pelo equilíbrio posicional dos atletas, maturidade dos jogadores e na persistência na disputa da bola. Tem sentido de equipa e conhecimento do jogo, harmonia física e experiência, surpreendente num clube que milita no 4.º escalão do futebol nacional. 

Por poucas mais temporadas.

Remígio Costa

          

          


segunda-feira, outubro 07, 2024

TERMINOU MAL O QUE COMEÇOU MUITO BEM. (FCP, 2 - SCB 1).

 


LIGA PORTUGAL 

8.ª Jornada 

Estádio do Dragão, Porto, Portugal.

Espetadores: 44813 (JN)

Hora: 20:30 

Tempo: temperatura amena; chuva miúda inconstante.

Relvado: bom estado.


                          Futebol Clube do Porto, 2 - S C Braga, 1

                                            Ao intervalo: 1-0

FCPorto alinhou: Diogo Costa, (C), João Mário, aos 46' Martim Fernandes, Zé Pedro, Nehuén Perez, Francisco Moura, Alan Varela, Eustáquio, aos aos 68' Fábio Vieira, Nico González, Pepê, aos 81' Namaso, Samu,aos 90'+3' Deniz Gul e Galeno, aos 81' Vasco Sousa.

Treinador: Vítor Hugo

Matheus,Victo Gomez, João Ferreira, Niakaté, Adrián Marin, aos 63' Yuri Ribeiro, Vítor Carvalho, aos 81 Gharby, Gorby, Roger, aos 89' Roger Rafik, Ricardo Horta, Gabri Martinez, aos 63' Bruma, Roberto Fernandez e El Quazzani aos 81'.

Treinador: Carlos Carvalhal

GOLOS: 1-0, por Galeno, aos 45'+1', (g.p); 1-1, aos por Roger, aos 54'; 2-1, por Pepê, aos 59'.

Samu, marcou um golo aos 3', anulado pelo árbitro com fundamento num empurrão no adversário.

Arbitragem:

João Pinheiro (AFB). 

Assistentes: Bruno Jesus e Luciano Maia;

Var: André Nasciso (AFS)

Cartões: amarelo: Vítor Bruno, aos 11'; João Mário, aos 19', João Ferreira, aos 44', Pepê, aos 47' e Vítor Carvalho, aos 75'.

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            Tinha vontade de voltar ao Dragão depois de algum tempo de ausência, para constatar e avaliar ao vivo o grau de qualidade atual do meu amado Clube, o qual se encontra no início de uma profunda fase de reestruturação a nível administrativo, organizativo e em especial, desportivo.

            Ver um jogo de futebol pela TV não é comparável a uma uma presença física no estádio. Um filme é uma história contada em desenhos animados aos quadradinhos, ou desfrutar um duelo desportivo num circulo de adeptos fervorosos em êxtase que em nada se equipara à presença física no desfile de mordomas na Romaria da Senhora d'Agonia.



 

            A equipa que vi ontem à noite atuar no Dragão não é, nem de longe, o "meu" Futebol Clube do Porto que tantas vezes vi jogar, nas Antas e no Dragão e algumas vezes "fora de portas".  Não é, agora, com a profunda alteração do plantel, onde a juventude prevalece e o tempo de adaptação ao ritmo do futebol puro e duro é, claramente, escasso. Os jogadores entregam-se de corpo e alma à luta, esgotam a sua capacidade de resiliência, o seu brio na defesa do símbolo que que ostentam na camisola até ao limite. Viu-se isso nos primeiros trinta minutos em que a equipa superiorizou o adversário calejado de experiência, com três ou quatro remates com rótulo de perigo, um golo anulado aos três minutos. As bancadas vibravam com as jogadas, a equipa que mandava no jogo era a azul e branca até ao começo da reação da equipa adversária a um quarto de hora do descanso.

           O segundo período foi diferente. Os bracarenses, mais experientes e determinados, vieram do balneário com força renovada e atitude mais competitiva. Obtiveram o empate num excelente remate sem defesa e passaram a mandar no jogo. O Dragão tremeu e recuou, como os adeptos na bancada, mas num lance de reposição de bola, Pepê, usou a cabeça e virou o placard para 2-1. Contudo, os bracarenses mantiveram a veia lutadora e organizavam-se em jogadas de ataque que os portistas desfaziam com cortes e retomas de bola sem continuidade útil.

          Foi assim em quase todo o tempo da parte complementar do jogo.

          Eu não compreendo, não aceito, independentemente do respeito que tenho pela opinião de outros, que aqueles que vão para os estádios para ver a equipa de que se dizem fiéis adeptos até morrer, ganhar e apenas ganhar, se manifestem de modo tão aviltantemente triste contra a equipa de que se dizem apaixonados quando ela vacila e se desnorteia, não obstante os incitamentos que vêm do banco. Apupam os jogadores, o treinador, os diretores, cujo valor reconhecem apenas quando a equipa dá goleadas. Que me digam em quanto tempo se pode construir uma casa sólida, cómoda, habitável com conforto, quanto tempo leva uma criança a crescer e ser homem, quantas provas tem a confeção de um fato de luxo no alfaiate, o tempo de quem tem um peteiro precisa para o lotar. Se os assobios servem para animar ou desanimar os jogadores, se os auxilia a superar o adversário ou se desinteressa de o deter. 

        Estou ciente duma realidade visível de que o FC do Porto, a breve prazo, atingirá o nível que o colocou no pódio do futebol português. Tem equipa técnica e plantel para o conseguir. E paciência.

        Portista de alma não procede assim. Se não se controla, por favor, fique em casa e aplauda e enfureça-se com o que a TV dá.











 


       Remígio Costa

         


           


sexta-feira, outubro 04, 2024

EMPATE INJUSTO: O DRAGÃO MERECIA O TRIUNFO



LIGA EUROPA 

2.ª jornada

Estádio do Dragão, Porto, Portugal

Espectadores:  49 211 (5.ª lotação esgotada da época)

Estado do tempo e do relvado: bom

Data: 3/10/2024

                     



           FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 3 - Manchester United, (UK), 3

                                           Ao intervalo: 2-2

FC do Porto: Diogo Costa, João Mário, (Guijch, aos 78'), Zé Pedro, Nehuén Pérez, Francisco Moura, Alán Varela, (Namaso, aos 92'+2'), Eustáquio (Fábio Vieira, 78'), Nico González, Galeno e Samu (Deniz Gul, aos 78').

Treinador: Vítor Bruno

Manchester United, (UK): Onana, Mazroui, De Ligt (Evans, aos 79'), Lisandro Martinez, (Maguire, aos 79') Diogo Dalot, Casemiro, Eriksen, Dialio (aos (Antony aos 68'), Bruno Fernandes, Rashford, (Gamacho aos 46') e Hodjund (Zirkzee aos 68').

Treinador: Erik Ten Hag

Arbitragem; Tobias Stieeler (Alemanha)

Assistente: Christian Getellman e Marek Borsch

VAR: Bastian Danker (Alemanha)

CARTÕES: aos 31', amarelo para Samu (reacção a uma decisão do árbitro), Bruno Fernandes, aos 32' e 80'; Vermelho, Manuel Fernandes (faltas perigosas).

GOLOS: 0-1, aos 7'por Rashford, numa jogada pela esquerda com remate rasteiro ao canto direito da baliza entre o poste e Diogo Costa; O-2, aos 20' por Hodjund, também em jogada pela esquerda e ao mesmo canto da baliza. Diogo Costa ainda tocou da bola mas não segurou: Zé Pedro ainda bateu a bola para além do risco. Golo legal. Pepê, aos 27', entrou à bola de cabeça vinda de um ressalto, chegando primeiro à bola que um defesa e Onana; 2-2 aos 34' por Samu, numa assistência de Eustáquio concluída com remate de cabeça acossado por um adversário; 3-2, aos 50', bis de Samu, numa jogada de contra ataque concluída com um remate fortíssimo, por alto, sem defesa possível: 3-3 aos 90'+1', por Maguire, de cabeça ao segundo poste na sequência de um pontapé de canto.



RESUMO DO JOGO:

           Foi a melhor exibição desta época da equipa do Futebol Clube do Porto no Estádio do Dragão e o jogo mais excitante e emotivo em função das variações dos golos marcados (seis)!

          Os primeiros vinte minutos da partida foram frustrantes pelo indesejado adiantamento do Man City no marcador e pela facilidade com que chegavam à baliza do desinspirado Diogo Costa. A partir, o FC do Porto equilibrou e superou mesmo os britânicos, chegando ao empate antes do intervalo com mérito e confiança alargada para a segunda parte.

          Passou o FCP para a frente do resultado bem cedo na segunda parte (3-2) e o estádio vibrou na  esperança da vitória à vista porque, no relvado, os dragões mantinham a supremacia no controle da partida procurando consolidar o resultado que a exibição prometia. Contudo, a equipa pareceu mudar de tática abrandando o ritmo da atuação dado aso a que os ingleses entrassem com mais frequência no meio campo dos donos da casa. 

          Até que sucedeu o que muitos temiam acontecesse, com o golo de um empate injusto e frustrante para quem o não merecia.

          A equipa orientada por Vítor Bruno está numa rota de crescimento, individual e coletivamente. Com uma média de idade relativamente baixa, tem dado oportunidade a jogadores vindos da formação do Clube. com rendimento animador.  As aquisições estão a dar boa prova na adaptação ao Clube, em menos tempo do que seria aceitável acontecesse. 

         Somos Porto, ninguém nos vencerá porque ninguém é como nós.





Remígio Costa