segunda-feira, novembro 06, 2017

GANHAR E GANHAR, NÃO HÁ QUE MUDAR



LIGA NOS
11ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Sportv1- Hora: 20:30
Tempo: bom
Relvado: impecável
Assistência: 40 000 (aprx.)
2017.11.04 (Sábado)


               FC DO PORTO, 2 - FC "Os Belenenses", 0
                                           (ao intervalo: 1-0)

FCP alinhou com: José Sá, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Diego Reyes, André André, aos 76' Sérgio Oliveira, Hèctor Herrera (C) Hernâni, aos 60' Jesus Corona, Yacine Brahimi, aos 76' Galeno e Aboubakar. Não utilizados: Iker Casillas, Maxi Pereira, Óliver Torres e Miguel Layún.
Impedidos: Danilo Pereira, a cumprir um jogo de suspensão, Marega, lesionado, e Tiquinho Soares, ainda não recuperado de problema físico.
Equipamento: camisola oficial tradicional, calção e meias brancos
Treinador: Sérgio Conceição 

CF "Os Belenenses" alinhou com: Muriel, André Geraldes, Gonçalo Silva, Nuno Tomás, Yebda, Boba Soré, ais 17' Pereirinha, Diogo Viana, aos 60' Benny, André Sousa, aos 70' Tiago Soeiro, Roni e Maurídes.
Equipamento alternativo
Treinador: Domingos Paciência.

Árbitro: Fábio Veríssimo (AF Leiria)

GOLOS: 1-0 aos 42' por HÉCTOR HERRERA, na conclusão de canto apontado à direita por Alex Telles, com o capitão do FCP isolado ao segundo poste a atirar forte para a baliza 2-0 aos 90' por Vincent ABOUBAKAR em jogada conduzida por Hèctor Herrera a ceder a bola perto da área ao africano que, isolado à esquerda da área, fas arco na bola sobre Muriel que saíra da baliza a tentar arrebatar-lhe a bola.


           O CF "Os Belenenses" substituiu a forma de retribuir a homenagem que desde há muitos anos o Futebol Clube do Porto presta ao malogrado jogador Pepe quando se desloca ao Estádio do Restelo, onde coloca no mausoléu uma coroa de flores, entrando agora no relvado do Dragão com uma bandeira com a efígie de Pavão, uma das glórias do Clube que faleceu dramaticamente no decorrer de um jogo contra o Vitória de Setúbal no antigo estádio das Antas, consumando uma gesto louvável e de grande significado que deve permanecer para sempre.

           Causava alguma preocupação ter o Futebol Clube do Porto que jogar com menos de 72 horas de recuperação após ter enfrentado e vencido uma das atuais melhores formações europeias, os alemães do RB Leipzig, a contar para a Liga dos Campeões, num confronto de gigantes a exigir grande esforço e extremo desgaste físico e emocional. Havia ainda que contar com a ausência de Danilo Pereira, a cumprir um jogo de suspensão por ter atingido cinco cartões amarelos, de Moussa Marega que saiu lesionado nos minutos iniciais do jogo com a equipa germânica, Jesùs Corona poupado no banco de suplentes e algumas dúvidas sobre a reação ao cansaço dem Yassine Brahimi e como Hernâni  nesta partida depois de menos utilizado em jogos passados.

            Com a equipa de Domingos Paciência a subir de rendimento de jogo para jogo, com três vitórias consecutivas, antevia-se que a partida teria de ser encarada com seriedade e muita aplicação dos jogadores porque, como afirmou antecipadamente Sérgio Conceição a alternativa era úniva: VENCER E VENCER.

           Não houve por isso nenhuma surpresa quando se viu um Belenenses bem organizado, desinibido e atrevido, a tentar complicar, como lhe competia, a vida ao líder isolado do campeonato. Apesar de conseguir mais jogadas de ataque e número de remates, a equipa portista apenas conseguiu abrir o marcador com o intervalo a chegar, e a confirmar a vitória quando o jogo chegava ao fim. Porque o Futebol Clube do Porto não conseguiu produzir uma exibição categórica e não foi superior ao seu opositor ou não criou jogadas que traduzissem em maior diferença de golos a natural (e esperada) superioridade sobre o adversário? Não, longe disso. O Porto esteve sempre bem, tranquilo e seguro, perante um Belenenses inconformado, teimoso, combatente e muito solidário, tendo atingido o melhor nível tático, exibições individuais e coletiva que até agora lhe vira fazer na prova em curso. Ao fim e ao cabo, sem ter sido espetacular, foi uma noite de futebol bem atrativo o que aconteceu nesta décima vitória do campeão na prova em onzem jornadas realizadas. Gostei (pela primeira vez) de Yebda, que protagonizou uma das boas exibições da noite do conjunto de Paciência.

           Nunca desisti de Hèctor Herrera. Sempre vi nele classe indiscutível e doía-me sentir a antipatia que algumas vezes se manifestava no Dragão. E nos comentários das redes sociais. E em conversas entre amigos e...os outros. HÉCTOR HERRERA, é forte, tem personalidade, venceu e (finalmente) CONVENCEU!!!

          Temos a melhor defesa e ataque do campeonato, e o jogador "favorito" da informação sectária solidária escrita, falada e televisiva da Corte alfacinha para "abater", o central do melhor que Portugal, veloz, viril, corajoso, forte, leal e com poder de elevação do melhor que apenas se veem nas grandes equipas do mundo: FELIPE, na campanha do rótulo na testa para "padres" penitenciarem quando convier.

          Fábio Veríssimo insiste em repetir erros triviais, principalmente na mudança de critério na marcação de faltas. Logo aos 5', perto do lance e do lado do juiz auxiliar, não veem (não assinalam) um derrube flagrante a Hernâni quando se aprestava para entrar na área. Faltas assinala apenas quando se lembra do apito na boca. A informação vermelha, adulterada na conjuntura com tinta verde, "batem-se" por duas grandes penalidades (duas!!!) que não foram assinaladas na área do FC do Porto. É de gritos! Por andaste vós, abutres míopes na última época? A comer caracóis na Linha? Marisco na Caparica? Ou pastelinhos em Belém?

          

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