sábado, maio 07, 2016

TRIUNFO INQUESTIONÁVEL DO PORTO EM VILA DA CONDE.





Miguel Layún, uma assistência para golo de Sérgio Oliveira (1-2) e um golo de penalti (1-1)

Liga NOS
33ª Jornada
Estádio do Rio Ave, em Vila do Conde
2016.05.07
Equipamento: branco.
Assistência. reduzida
Tempo: chuva e vento.

              Rio Ave, 1 - FC DO PORTO, 3
                    (Ao intervalo: 1-1)

FCP: Helton (C) Maxi Pereira, Chidozie, Ivan Marcano, Miguel Layún, Rúben Neves, aos 86 Danilo Pereira, Sérgio Oliveira, André André, aos 73' Evandro, Yasine Brahimi, aos 87' Aboubakar, André Silva e Silvestre Varela.

Treinador: José Peseiro

Árbitro: Bruno Paixão (AF Setúbal)

Golos: 1-0 aos 5' por Helder Postiga em remate forte fora da área  sem oposição, na ressaca de uma bola aliviada para a frente na sequência de um canto. Embora o remate saísse forte e colocado, Helton pareceu não ter reagido a tempo de evitar o golo; 1-1 aos 20' por Miguel Layún que converteu uma grande penalidade por derrube de Edimar a Mário Silva, com remate forte e colocado, por alto; 1-2 aos 57' por Sérgio Oliveira executado de fora da área na sequência de um canto apontado por Miguel Layún, de grande espetacularidade; 1-3 aos 87' por Silvestre Varela servido pela direita por Maxi Pereira, em remate que entrou junto do poste mais afastado de Cássio depois de raspar num defesa do Rio Ave.

        
           O triunfo do FC do Porto em Vila da Conde contra uma equipa que alimentava a pretensão de ganhar um lugar na Liga europeia não merece contestação tal foi a superioridade dos dragões sobre os vilacondenses. Com exceção dos minutos iniciais em que a equipa não tinha ainda dado conta de que o árbitro já tinha apitado para o começo do jogo, o Futebol Clube do Porto, depois de acordado pelo excelente golo do Postiga no seu primeiro dos dois únicos remates que conseguiu executar em todo o tempo da partida, geriu o comando do jogo não dando qualquer oportunidade ao seu adversário de poder alterar a superioridade da equipa de José Peseiro. Sem que a partida tivesse decorrido em ritmo muito alto, o FC do Porto acercou-se e criou muitos problemas à defesa do Rio Ave, pecando pela habitual falta de eficácia na decisão dos lances e (também) na execução dos remates direcionados à baliza.

           A equipa foi para este jogo tendo no horizonte a final da Taça no Jamor, prescindindo inicialmente de três dos seus mais destacados jogadores da presente época, Hèctor Herrera e Danilo Pereira e com eles também Martins Indi esteve no banco. O mesmo aconteceu com Jesùs Corona, mas o mexicano não tem sido titular indiscutível. Ivan Marcano regressou à posição de central e Miguel Layún assumiu a posição de lateral esquerdo onde tem atuado. Helton substituiu Iker Casillas e, os restantes lugares foram atribuídos a quem mais vezes os tem desempenhado, como é o caso de André Silva preferido a Aboubakar de há seis jogos . Depois, aos 73' Evandro foi chamado a jogo para substituir André André e, aos 86' e 87, foram mostrar-se Danilo Pereira e Aboubakar.

           Numa análise final diria que o encontro não atingiu um nível elevado nem houve lugar a grandes emoções. Mas não foi de todo desinteressante porque também não defraudou no que respeita ao FC do Porto que os jogadores entregaram-se ao jogo com bastante aplicação e desejaram vencer. E em boa parte do tempo foram capazes de criar lances interessantes e viram-se alguns bons desempenhos individuais.

          Helton pareceu-me acusar falta de rotina de entendimento com os defesas. Chodozie precisa acalmar e acautelar o modo como usa os braços sobretudo nos lances pelo ar. Rúben Neves e André André lograram fazer bom trabalho mas o seu colega Sérgio Oliveira esteve muito acima deles e terá sido o melhor jogador da equipa. Yassine Brahimi não dececionou e fez um bom jogo só pecando na decisão do remate. Silvestre Varela foi influente no jogo coletivo da equipa e foi premiado com o golo que marcou. André Silva é lutador e tem lá a classe de ponta de lança de top; precisará de adquirir a experiência e o lastro que só jogando obterá. Gosto de Evandro que tem categoria bastante para ser hipótese de valor para o meio campo a todo o tempo. Lástima aquela lesão no Bessa que um árbitro medíocre como é Nuno Almeida consentiu.

          Bruno Paixão fez uma arbitragem dentro da bitola que se conhece, isto é, sem nesga de classe. Cartões a preço de saldo, critérios de avaliação ao acaso, apito por faltas e faltinhas, canto por marcar... Enfim...

1 comentário: