domingo, maio 01, 2016

NÃO HAVIA NECESSIDADE, SR. SOARES.

FC Porto-Sporting, 1-3 (destaques dos dragões)

Liga NOS
34ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto
2016.04.30 - 18:30h


                FC do PORTO, 1- Sporting, 3
                                 (Ao intervalo: 1-2)

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Martins Indi, Chidozie,aos 85' André Silva,  José Angel, Danilo Pereira, Sérgio Oliveira, aos 61' André André, Hèctor Herrera (C), Jesùs Corona, aos 68' Silvestre Varela, Aboubakar e Yassine Brahimi.

Treinador: José Peseiro.

Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto)

MARCADOR: 0-1, aos 23' por Slimani, 1-1 por Hèctor Herrera (gp) aos 34', aos 44' de novo por Slimani, e,1-3 aos 86' por Bruno César, com a colaboração de Iker Casillas.


         (Estive no Dragão) 


      Numa síntese global deste jogo poderá afirmar-se que o Sporting CP se mostrou globalmente (muito) melhor do que o FC do Porto e o triunfo obtido traduz, em certa medida, o que as equipas produziram no relvado. Todavia, fatores houve que facilitaram a vida à equipa de Jorge Jesus: a diferença de eficácia na concretização das oportunidades de golo criadas por ambas as equipas, as gritantes incapacidades de toda a defesa e guarda redes portista e o desumanidade provada do sr. Artur Soares Dias, incapaz de arbitrar jogos onde estiver o FC do Porto.

       Ambos os conjuntos criaram excelentes oportunidades de fazer golos e, neste capítulo os Dragões levaram vantagem aos leões: duas bolas bateram no poste e na barra, Hèctor Herrera, Aboubakar (por três vezes) e Jesùs Corona esbanjaram lances que não deviam, o sr. Soares fez o resto ao não castigar com uma grande penalidade um empurrão nas costas feito por Coates sobre Aboubakar. Mas o sr. Soares, humano como se afirma ser, foi sempre muito pronto a assinalar faltas aos jogadores leoninos quando os do Porto estavam no seu meio campo e intentavam partir para o ataque e deixava  por punir as que eram cometidas quando os portistas ultrapassavam a linha divisória do relvado. Igual a si próprio, convencido, arrogante, alinhado protegido a trabalhar para a carreira...!

       Ganhar esta partida era uma questão de defesa do prestígio do Clube e uma oportunidade de poupar aos adeptos mais uma desilusão, já que a posição na tabela do FC do Porto não poderia ser alterada em caso de vitória. Foi mais um objetivo falhado a somar aos muitos que fizeram negra a participação da presente época. Valha-nos ao menos que neste encontro não se poderá dizer que não houve empenho esforçado de todos os jogadores e que  não deram tudo o que nesta circunstância podem e sabem para superar a superioridade do conjunto alfacinha. Resta-nos reconhecer com fair play que perdemos contra a melhor equipa do campeonato, constituída por jogadores quase todos de bom nível e que pratica um excelente futebol de ataque sustentado por uma defesa sólida e coesa.

        Iker Casillas teima em mostrar que é uma aposta desportivamente falhada.  Martins Indi, Chidozie e José Angel foram "comidos" como passarinhos em azeite com penas e ossinhos; Jesùs Corona, Aboubakar e, depois, Silvestre Varela, deram nas vistas por se mostrem incompetentes. Valor real só em Héctor Herrera, Maxi Pereira (a descer a cada jogo...) Danilo Pereira, Sérgio Oliveira e André André. José Peseiro, se for apreciado pelo que tem vindo a mostrar, tem que preparar os os patins para rumar ao Ribatejo onde há touros a amestrar: decisões suicidas condenadas à partida, futebol "à Octávio Machado ou Co Adrianse" é tudo a que os portistas nunca se poderão habituar.

         Haja esperança de que não haja sicuta na Taça, em Oeiras.

        

       

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