Estádio do Arouca
2015.09.12
FC de Arouca, 1 - FC DO PORTO, 3
(Ao intervalo: 0-1)
Marcadores; 0-1, aos 5' e 0-2, aos 61', por Jesús Corona; 0-3, aos 71', por Aboubakar e, 1-3, aos 83', por Maurides.
FC PORTO: Casillas, Maximiliano, Maicon, Marcano, Layún, (70', Héctor Herrera), Imbula, Rúben Neves, André André, Jesús Corona (85', Bueno), Aboubakar e Brahimi (aos 55', Danilo).
Terá causado alguma surpresa a entrada direta na equipa dos reforços mexicanos Layún e Jesús Corona, mas o desenrolar da partida e o desempenho daqueles jogadores demonstrou o acerto da decisão de Julen Lopetegui. Também a entrada de Rúben Neves e a opção de Imbula por Danilo e de André André para formar um trio do meio campo inédito não deixou de criar expectativas acrescidas quanto ao resultado das profundas alterações introduzidas para o confronto com o Arouca que partia para o jogo em igualdade pontual com os Dragões.
O FC do Porto tomou a iniciativa do jogo e colocou-se em vantagem no marcador logo aos 15', depois de ter ameaçado a baliza arouquense aos 5' e 7'. Sem fazer alarde de grandes preciosismos ou jogadas muito elaboradas, os jogadores portistas investiam com determinação em jogadas de ataque em toda a largura do relvado cortando ao adversário as tentativas de se acercar com perigo da baliza de Casillas. Com Rúben Neves e pegar bem no jogo, a mobilidade e entrega de André André e um Imbula (finalmente!!!) a jogar para a frente, a equipa do FC do Porto sem que estivesse a conseguir uma grande exibição, mostrava muita determinação e garra, nunca deixando de mandar no jogo cerceando as esporádicas reações dos locais que não incomodaram muito Casillas.
Com a substituição de Brahimi que na realidade esteve na primeira parte francamente mal não me recordando de uma única jogada correspondente ao seu valor técnico, por Danilo e a libertação do "operário" qualificado André André para o flanco esquerdo, o FC do Porto melhorou a sua consistência e continuou a olhar de cima o resistente e inconformado conjunto de Vidigal. Aos 61', Jesús Corona, bem colocado, aproveita um desvio para o lado do guarda redes da casa de um potentíssimo remate de André André e faz o seu segundo para a sua estreia de sonho e liquidar a equipa arouquesa, tendo Aboubakar dado a estocada final aos 71' fazendo o 0-3 concluindo uma excelente jogada que envolveu Rúben, André e o caramonês na finalização.
Vitória merecida e sem mácula.
Casillas não teve trabalho difícil e o golo que sofreu dificilmente poderia ser evitado. Aliás, na jogada corrida fiquei com dúvidas na legalidade da posição de Maurides.Maximiliano, fez valer a sua experiência e os centrais vacilaram em demasia. No miolo tanto Rúben como André André conseguiram boas prestações e vi um Imbula com qualidades que até agora não lhe reconhecia. Brahimi, mal, mal, mal. Danilo e Héctor Herrera, substitutos entraram bem na partida.
Destaque para Jesús Corona porque marcou os dois primeiros importantes golos da partida. Tem velocidade, bom drible (com alguns excessos), sentido posicional e de jogo coletivo. Muito oportuno no primeiro golo depois do calcanhar artístico de Aboubakar. E vem bem rodado, em boa forma física. Layún, também mostrou boa qualidade técnica. Tem rotina de jogo, não sei se posicional. Não foi feliz a centrar e nem sempre no desfazer do lance.
Não serei desportivamente correto porque deveria talvez atribuir a Jesús Corrona a cotação de maior valor neste jogo. Foi importante, sem dúvida, marcar dois golos em estreia e jogar bem. mas os golos não foram resultado de criação sua mas do jogo coletivo. Quem. segundo o meu critério merece a coroa de louros é Aboubakar, pelo que trabalha para a equipa de princípio ao fim e pela oportunidade com que intervém no golo que apontou.
Quem espera que Capela faça uma arbitragem de qualidade num jogo em que entre o Futebol Clube do Porto, desiluda-se. Seja por aversão ao norte, perseguição doentia ao FCP ou simpatia de cor, será sempre um árbitro sem categoria.
Amigo :
ResponderEliminar..."Vitória merecida e sem mácula."...
Tal e qual !
Abraço